sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Felicidades Adelino para o JN

Fiquei muito satisfeito por saber, hoje, e é quase uma "cacha", que o novo editor de política do Jornal de Notícias é o Adelino Cunha.
Bom jornalista (ex-Capital e ex-Independente) e também bom escritor, de que recomendo o livro sobre a ascensão de Cavaco Silva, vai ter uma oportunidade interessante num dos maiores jornais portugueses.
Desejo muitas felicidades, sobretudo, porque ele merece.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

A simpatia que eu tenho

Esta semana:

. Citar nos posts que escrevi oito blogs de comunicação portugueses em quatro dias
. Sete dessas citações em tom positivo
. Uma dessas citações em tom neutro
. Dois links para Twitters
. Apresentação de uma campanha de responsabilidade social
. Apresentação de uma campanha viral muito bem feita de uma empresa sem relação comercial com a YoungNetwork

E pensavam vocês que eram só críticas. Fixaram mais as críticas não foi? Não se preocupem, isso é comunicação.

Escreva mais que a gente gosta

Diz-nos a Filipa Trigo, do Sem Filtro, que não é bonito aproveitarmo-nos da situação, referindo-se ao desfecho Lift/Imago.

Na parte que me toca: como também não aproveitei para guardar o elogio na gaveta quando soube da eventual fusão, sinto-me à vontade para criticar agora. Tenho só de acertar o tom para garantir que cumpro o Código de Estocolmo (as referências que faço à Imago violam o código, no artigo 4.3, Conduta em relação aos colegas, uma empresa não deve: depreciar a reputação (...) de outro membro da Associação). Terei que encontrar um compromisso entre o Código e a coerência do meu discurso.

Também aqui o registo neutro da notícia da fusão no do fundo da Comunicação.

PS: E, Filipa, escreva mais que a gente gosta! Ajude-nos a curar o síndrome do macho alfa. ;)

A simpatia que eu não tenho

Ler texto simpático da Domingas a propósito das notícias Lift/Imago. De facto, como ontem escrevi, acontece. Não será o fim do mundo, e se calhar as consequências são mais da desilusão que fica face à expectativa do mercado do que outra coisa.

Também eu gosto da concorrência, e da Domingas, uma referência na comunicação já no tempo em que eu era jornalista.

Tento ser dos que criticam e dos que gabam. Para ter credibilidade na hora da crítica, mas também na hora do elogio.

Sá no bolso de Costa

Este já está no bolso de António Costa. Falta a mais importante.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Fiasco

A notícia de hoje da suspensão das negociações entre Lift e Imago só pode ser encarada como um fiasco. Após meses de conversações e sucessivos adiamentos de anúncios (penso que primeiro era em Agosto, depois em Outubro), e muitos planos depois, afinal já não há nova agência. Acontece. Não foi nem será a primeira vez.

A minha perspectiva de consolidação do mercado (aqui e ali), se por um lado é reforçada, já que nem a eventual e propalada fusão existiu, por outro é abalada, na medida em que ficam duas agências disponíveis, sem as amarras que enunciei.

Pessoalmente, acho a ruptura mais perigosa para a Imago. É a agência do outro tempo, a que esteve no topo e que sofreu a erosão dos anos. Já não é a mesma de há dez anos, e prevejo que o declínio continue até ser apenas uma botique, que segurou meia dúzia de bons clientes de outrora. Hoje ainda é mais do que isso, dentro de cinco anos não será.

A Lift liderou o processo, percebi-o por dois factores: conhecimento das duas agências e pela comunicação da operação. Foi o Salvador que liderou a comunicação desde o início, quem mais apareceu e quem melhor traçou o cenário que a junção permitiria. Agora não, quem explica com mais detalhes o desenlace infeliz é Carlos Matos, mais uma razão para pensar que o Carlos está fora de forma, apesar de ser um dos bons comunicadores do mercado. Em crise, cuidados redobrados na utilização do líder, para evitar o desgaste. Foi cumprido à risca: ficou o Salvador atrás da cortina e veio o Carlos para o palco. Correctíssimo.

A Lift seguirá, para já, o seu caminho sozinha, um caminho que tem sido feito de passos seguros.

Tenho pena pelo negócio. Apontei alguns riscos, mas acreditei no potencial. E queremos concorrentes mais fortes no mercado.

PS: Assim, vai ser mais difícil ter cá o Salvador. Pode ser que a parte da Burson se concretize.

As “pressões” sobre os jornalistas

Há uns anos, um director de um jornal disse-me: «qualquer que seja o assessor de imprensa de um PR ou PM, eu atendo sempre».
Tenho a certeza que esta prática é seguida pela maior parte dos directores dos media portugueses.
Logo, ao atender, como é que saberia se era uma pressão legítima ou ilegítima, uma conversa de rotina ou uma gestão de crise, mera agenda ou manobra de “spinning”?
Quem é mais poderoso? Eu sempre ouvi que a «última palavra é do jornalista». É essa a força do “gate keeper” que se foi atenuando com o tempo.
Assim, qual é a diferença entre pressões legítimas ou ilegítimas, quando se tem o poder? Dá-me vontade de responder à Jackson Pollock, quando lhe perguntaram como é que sabe que acabou um dos seus quadros: «como é que sabe que acabou de fazer amor?».
Não há virgens púdicas na relação poder político/poder mediático. Mas não só aqui.
É perfeitamente normal existirem conversas entre assessores/consultores e jornalistas. É que ambos querem o mesmo: boas notícias, bons conteúdos.
Por que é que não se fala de “namoro comunicacional”, que é em 90% dos casos a realidade diária da relação entre agentes de comunicação?
Como aqui se diz, então como é que ficam os poderosos? É que, neste momento, diria que nenhum director de imprensa escrita estaria nos dez homens mais poderosos do país.
Quanto mais nos falarem de «pressões ilegítimas», algo que é exponenciado por jornalistas, mais fica a ideia de «ruínas que proclamam o esplendor passado de um antigo monumento».
E quanto mais se falar de «pressões ilegítimas», mais nos permitem a imagem de Calimeros. Não conheço nenhuma imagem de poder assim.

A política e os touros

Uso diariamente quatro Moleskines diferentes, com funções diferentes, que costumo preencher sempre na minha letra certa, a preto. É um velho hábito a escrita nos meus cadernos.
Em pesquisa para um trabalho, num caderno de 2006, revejo notas de uma entrevista do “diestro”, Enrique Ponce, ao El Pais, onde contava o que diz, na praça, a um touro: «digo-lhe que se porte bem. E com o olhar digo: anda, ajuda-me um pouquinho».
Sobre a política era claro: «a política é um touro com génio».

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Cofina e o Sol

A crise ataca todos e até um dos principais e mais bem geridos grupos de media em Portugal.
A Cofina mexe no Meia-Hora, corta no Record e CM e quer largar o Sol.
O semanário tem coisas boas e outras péssimas. Por exemplo, a parceria com a FLAD, que é de prestígio, que abriu com Rui Machete e Carlos Gaspar (e bem), mas depois, esta semana, traz um texto fraquíssimo de um neófito que escreveu o seu primeiro textinho num jornal na vida e corre para mostrar à família.
Além disso, já perdeu Paulo Portas, José Eduardo Fialho Gouveia (notável a fazer crítica de televisão), mas mantém Catalina Pestana que tem crónicas fracas e mesmo Margarida Rebelo Pinto, no jornal, não “vende”.
Agora pode entrar o também muito experiente Alberto Rosário. Mas o que é certo é que, mesmo com a máquina da Cofina, o Sol quando sai ainda não é para todos.

Centímetros

Por alturas de campanha presidencial americana, é tradicional aparecerem não sei quantos estudos sobre os candidatos.
Um deles é sobre a altura. Lembro-me que mais de 75% das vezes ganha o candidato mais alto (assim será Obama) e lembro-me do pânico que esta estatística provocava aos estrategas de W. Bush no confronto com Kerry.
Diz o povo que homem pequeno ou velhaco ou bailarino, mas a minha experiência fala de que os menos beneficiados pela estatura têm alguns complexos e tentam sempre projectar domínio, força, “gigantismo”.
Por isso, achei piada a uma breve do “Correio da Manhã” que revelava que uma empresa de Sevilha faz uns sapatos especiais que dão mais sete centímetros aos seus utilizadores.
Entre eles Sarkozy, Aznar e Tom Cruise (Marques Mendes – por quem tenho simpatia há muitos anos – nunca descobriu esta empresa). A projecção da imagem é fundamental seja nos palcos da política como de Hollywood.

Ferrari

Quando a Ferrari anuncia que pode abandonar a Fórmula 1, se houver um motor único, acho que o DN acertou em cheio na próxima promoção.
Vai dar réplicas dos melhores 20 modelos da marca do cavalinho rampante. Tenho a certeza que vai ser um sucesso.

Reflexão importante

José Caria, do Be Aware of the Dog, destaca um texto da Frontline que vale a pena ler.

Passarei por lá para apoiar



Recebi da Lara Loureiro este email:

"O Movimento Xi-Coração vai realizar, dia 31 de Outubro às 23H, a festa XIC Halloween. Vai ser no SKONES – Discoteca do Restaurante Kais, em Lisboa. O objectivo é angariar fundos para criar a associação para podermos continuar as acções que já iniciamos com a entrega de pijamas a crianças desfavorecidas."

(...)

"O Projecto…

Somos uma associação sem fins lucrativos cujos objectivos principais são a contribuição para a melhoria do bem estar de crianças desfavorecidas, em zonas mais carenciadas, de Norte a Sul do país, lutando pela dignidade do nosso futuro: as nossas crianças.
Para concretizar os seus objectivos, a associação participa e promove a realização de eventos de índole cultural, educativo, artístico e social.
Uma iniciativa de talento e com talento.
A nossa Missão não é mudar o mundo, mas queremos aconchegá-lo. Queremos chegar aquelas crianças que menos têm.
Queremos dar abraços independentemente da época do ano, eternizando o momento e, com simples acções, transformar verdadeiramente algumas vidas.
O Movimento Xi-Coração tem como objectivo angariar fundos para que se possa associar a Instituições de Solidariedade Social que apoiem as crianças, levando até estas roupas, agasalhos, fraldas, artigos de higiene ou roupa do lar, entre outros artigos e tantas outras necessidades.
A recolha e a entrega dos artigos é feita pelas próprias pessoas que compõem o Movimento, garantindo que nada fica pelo caminho e numa tentativa de combater a infoexclusão, fazendo destes pequenos momentos, acções de formação lúdica e de animação cultural."

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Estou a ficar aceso

Se hoje de manhã conheci a Garagem da Lili para deixar o carro na revisão, descobri agora que posso "tomar um drink" no Bar da boa. Através do Twitter do Ricardo Teixeira.

Dardos e Links irrelevantes

Recebemos do Piar os Prémios Dardos, que consiste na atribuição de um troféu virtual por outro blog citando-o, criando uma espécie de corrente de citações, com o objectivo de linkar os blogs, gerar tráfego e notoriedade. Agradecemos.

Mas estes prémios fazem-me lembrar aquelas chain letters do início dos tempos internáuticos, aquelas que ninguém lia passado pouco tempo e eram tidas como spam ao fim de outro. Quem não foi desafiado a enviar 15 emails a 15 amigos para ter sorte para toda a vida? Ou foi tentado por um esquema de pirâmide, fácil, onde bastaria mais 50 envios para se habilitar a um chorudo prémio? E o Bill, o Gates, não vos propôs nada?

Os blogs devem ser citados ou lidos pelo interesse, não porque oferecem dinheiro ou brindes aos leitores, nem por simpatia recíproca com outros blogs. Forçado não dá reputação.

Além do mais, mesmo que fosse por simpatia, citar 15 ou 100 blogs não revela nada, não comunica para orientar as percepções. Qual é o teu clube preferido? O Sporting, o Benfica, o Porto, o Milan, a Juve, o Barça, o Real, o Bayern, o Chelsea e também o Manchester porque está lá o Ronaldo. E de quem mais gostas? Da mãe, do pai, do avô, da avó, da mana, do mano, do outro mano, do primo, da prima e do cão, que tão boa companhia é. E o que mais gostas de fazer na tua função de PR? Gosto de 15 coisas. Escrever, falar com jornalistas, tratar com o cliente, ler sobre tendências, aplicar novas ferramentas, organizar conferências, media training, crise, planeamento estratégico... e mais seis que não me lembro agora. E conta-me as tuas melhores qualidades? Sou organizado, persistente, trabalhador, perspicaz, aprendo depressa, leal, jogador de equipa, tenho know-how que mais ninguém tem, networking is my middle name,... e julgo que estas sintetizam o que sou.

Cansados? Eu também. Fixaram alguma característica? Provavelmente não. Definiram algum perfil? Decididamente não. Para ter impacto, a cada momento comunica-se um tema. Não 15 ou 100.

A mesma coisa para as barras de links que os blogs colocam à direita. Uma coisa é sugerir meia-dúzia de links, outra é colocar todos os que gostamos mais os que gostam de nós, que por simpatia retribuímos. Ok, serve como os favoritos de cada blogger, e estão sempre ali à mão para uma visita, mas a saraivada de preferidos não serve o leitor. E caso não tenham tido tempo de ler as estatísticas dos vossos blogs: o tráfego enviado a outros provém da citação em posts e não pela barra da direita.

Escolher três ou cinco blogs, em vez de 15, tem uma desvantagem muito grande. Obriga a decisões, coisa que alguma teoria bloguítica cujo idílio não prevê confronto, nem escolhas, nem tomada de partido, não consente. Mas teria a vantagem de darmos um sinal ao mercado das nossas escolhas e sermos levados a sério.

Os meus cinco blogs de comunicação portugueses preferidos (ordem arbitrária):

- Lugares Comuns
- Food for Though
- Buzzófias
- Invisible Red
- Will it brand

Claro que se continuasse a listagem iriam aparecer outros conhecidos e que também leio, mas do ponto de vista comunicacional é irrelevante.

Levar o carro à revisão

Descobri a Garagem da Lili hoje, a partir do Twitter do Diogo Caldas. Grande viral da ZON.

Trânsito mais fluído


Meia-Hora vai sair da distribuição nos semáforos. António Zilhão, administrador da Metro News, que detém com a Cofina o título, diz que com esta mudança vai "contribuir para um trânsito mais fluído". Peço à Ana Marcela, do Meios e Publicidade, que confirme se o administrador disse isto sem se rir.

Magalhães

A pedido da “Meios e Publicidade” fiz o seguinte comentário sobre a comunicação do Governo e do Magalhães. Vou resumir as minhas ideias.

.O Governo apostou forte no Plano Tecnológico, que tem sido gerido de forma eficaz por Carlos Zorrinho.

.O Governo sabe que se tornou “sexy” falar de tecnologia e inovação.

.O Magalhães já pegou. O seu brand tem um potencial fantástico (neste momento há milhares de pedidos por responder para se obter um Magalhães).

.O Magalhães é candidato a marca portuguesa do ano.

.O Plano Tecnológico e o Magalhães serão das principais armas de arremesso político a usar pelo Governo.

sábado, 25 de outubro de 2008

Jornalista desportivo explica

É preciso vir um jornalista desportivo - Rui Cartaxana - para nos ensinar a contar.

Também eu já expliquei mais de 500 vezes, interna e externamente, ao longo da minha vida profissional, esta questão numérica. Mas vale a pena voltar a ela.

A confusão nasce de três factores: um, a literatura americana que coloca o billion a seguir ao million; dois, nós, portugueses percebemos pouco de matemática; três, e não temos sensibilidade nenhuma às ordens de grandeza por ignorância.

Para explicar os dois primeiros factores, vale a pena contar em português, e em inglês "americano":

- Unidade: 1
- Dezena: 10
- Centena: 100
- Milhar: 1.000
- Milhão: 1.000.000 (million, em inglês "americano")
- Mil Milhões: 1.000.000.000 (billion, em inglês "americano")
- Bilião: 1.000.000.000.000 (trillion, em inglês "americano")

E para ganhar sensibilidade às ordens de grandeza, saiba que:

- O PIB português é 180 mil milhões euros, portanto esqueça o bilião - não precisa dessa terminologia cá dentro quando falamos de euros
- Orçamento de Estado 2009 é 79 mil milhões de euros
- Qualquer empresa portuguesa que supere os 250 milhões de euros de facturação está nas 100 Maiores, por isso, quando este valor lhe aparecer à frente desconfie

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Palavra de semi-deus

"Não sei para onde vou. Mas vou à frente"

Seth Godin, in Visão

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Lena paga para ver

O Grupo Lena, liderado por Martim Avillez Figueiredo, está a pagar para ver, para ver melhor como o mercado publicitário reage à crise financeira - depois será económica - mundial. Para já o projecto está em stand by. E já não chegará às bancas em Fevereiro, como inicialmente estava previsto.

Quer ser o Ipod do seu sector?

Como fazer que uma coisa seja cool é a questão mais hot dos tempos que correm.

Noah Kerner e Gene Pressman, na última edição da Executive Digest, falam do tema de forma descontraída e muito pragmática:

“As empresas adoram procurar o cool no quintal alheio. Na década de 1950 todos queriam ser a General Motors. Na década de 1960 queriam ser a Xerox, depois a IBM, a seguir a Nike, e a lista continua. Actualmente, o paradigma mudou para outra marca famosa. Hoje, toda a gente quer ser o... iPod do seu sector!

Quem não quer estar por trás de uma ideia original e extraordinária que revolucionou sozinha um modelo de negócio?

Mas, tal como nos disse a lenda da publicidade Martin Puris, esta abordagem costuma ser o primeiro passo para não sermos o iPod do nosso sector. Espreitar para o quintal do vizinho normalmente é um substituto do pensamento próprio. Logo é uma maneira garantida de ficar em segundo lugar.

Da próxima vez que alguém lhe disser que quer ser o iPod do sector, pergunte-lhe o seguinte: antes de inventar o iPod, o Steve Jobs andava por aí a dizer que queria ser o Sony Walkman do sector?”

Muito bom…

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Sistema e Gomorra

Acabei de ler Gomorra na segunda e vi o filme ontem. Livro muito interessante, filme apenas interessante. Algumas imagens fenomenais, mas para quem leu sabe a pouco.
Mas é um documento fantástico sobre a Máfia dos pobres, a que sobrevive com 700 euros por mês, que é uma organização grandiosa e multinacional, mas depois tem os pobres e remediados que alimentam aquela máquina.
Só uma curiosidade do livro que passo a citar: «Camorra é uma palavra inexistente, uma palavra de esbirro. O termo com que se definem os pertencentes a um clã é Sistema».
Quem diria?...Sistema...

Mais Marketing

Inicia-se a 27 de Outubro, no Centro de Congressos de Lisboa, a X Semana Nacional de Marketing (http://www.appm.pt/snm/).

A acompanhar com interesse, principalmente devido à presença de Martin Lindstrom que virá a Lisboa para debater o tema das sensações emocionais nas marcas.

Este especialista em branding, fundador e CEO da BBDO Interactive Ásia e co-fundador da BBDO Interactive Europe, dá uma interessante entrevista à Marketeer, e faz-nos repensar, pela enésima vez a questão das marcas e de como as vivenciamos. Ok ok, também já me cansam as opiniões de tanga sobre estes temas, mas Martin Lindstrom costuma ser diferente. A aguardar…

«Estamos tão concentrados na visão que nos esquecemos que temos mais quatro sentidos para além desse (…)83% de todas as comunicações apelam apenas a esse sentido, a visão (…) Por vezes, pensa-se que o branding está apenas e só relacionado com a notoriedade e com logótipos mas, na realidade, está relacionado com as emoções (ligações entre pessoas e produtos) e, o mais importante de tudo, com a paixão (fazer com que os clientes se apaixonem pela marca). É isso que faz com que a empresa esteja no caminho certo.»

in Marketeer

Momento dos Açores

Ao contrário dos momentos citados no Buzzófias, para mim o momento mais delirante foi outro.
Para um país que quase veio abaixo com o apoio de Bárbara e de Dinis ao «papá», mas que depois não comentou a primeira página do Expresso com uma «foto na intimidade» de Cavaco a brincar com os netos, beijinhos na tv são sempre de comentar.
Assim, o momento da campanha é quando, ao som de Tony Carreira, Carlos César puxa a sua mulher para dançar terminando como dizem os brasileiros com um «selinho» na boca.
Bonito momento a coroar uma campanha que, segundo os valores a descoberto (mas ninguém referiu o resto), custou dois milhões de euros.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Pacheco Pereira

José Pacheco Pereira sempre gostou de teorizar sobre a comunicação social e, sobretudo, dizer mal dela. Foi assim que apareceu do nada.
Todos os media trucidados por ele, acabaram por o promover. E continuam.
Não sei muito bem qualificá-lo. Historiador e homem culto é. Um profundo chato, também.
Em comunicação não sei como defini-lo, mas nunca o faria com a “maldade” do LPM aqui.
Primeiro porque – fora a ironia de LPM – de comunicação o cavalheiro não percebe nada. Consultor “jamais”, “spin doctor” só dele próprio, assessor de imprensa nunca, fonte talvez.
Da política, guardo que desde a sua passagem pela liderança da distrital do PSD de Lisboa ele apanhou todos os trejeitos dos políticos, conviveu de perto com os “lados maus” da política e é um político como outro qualquer. Quanto a faro político, até pelo que me contaram na semana passada num almoço, o que já suspeitava: fraco.
Não tenho nada contra o escriba em questão, gosto de ler Pacheco Pereira na “Sábado” e “Público” onde muitos jornalistas são trucidados pelas habituais crónicas viperinas contra a comunicação social.
Sobre a escolha do candidato do PSD a Lisboa, porque como ainda não sei quem é o candidato oficial – talvez Manuela hoje abra o livro na Constança – nada tenho a dizer.
Mas eu, ao contrário de Pacheco, não apago folhas do meu passado – para o mal e para o bem – e este post está assinado – bem aqui em baixo – por quem tem 13 anos de currículo e hoje está numa agência séria e credível.
E para quem ainda não percebeu, eu vim para ficar.
Aliás, a primeira vez que vi ao vivo Pacheco Pereira foi em 1996, no Congresso de Santa Maria da Feira. Nessa altura (já ninguém se lembra) Pacheco “matava” todos os que usavam telemóveis (essa coisa horrível), por graça nessa vez Pacheco estava num sítio mais afastado e escondido a falar ao…telemóvel (essa coisa horrível).
Pedi ao Beco (Albérico Alves) que imortalizasse o momento. O “Semanário” reproduziu.
São memórias de um consultor de comunicação.

Depois da ameijoa e da corvina, os legumes

Nova ideia de Sá Fernandes: "Os lisboetas deverão poder cultivar a sua horta". O vereador pode puxar dos galões no combate à crise. A ideia da subsistência, tão importante nos dias que correm para enfrentar a crise global, já vem de longe. Antes das leguminosas, já houve o sonho de comercializar a ameijoa e a corvina do Tejo, o azeite e o vinho da Tapada.

A este propósito, como estamos de actividade piscatória camarária no rio? E na Ajuda, continuamos com bom terroir para o vintage?

Também no Público.

Não é novo

Não é uma piada nova, mas não deixa de fazer rir. Jerónimo de Sousa sobre o resultado folgado do PS na Madeira:

- "Não pode deixar de ser lido como um sinal do crescente descontentamento que a política dos governos do PS da República e da Região Autónoma".

Sobre os 3,14% que a CDU obteve:

- Os resultados traduzem "o reconhecimento do papel e intervenção do PCP e da CDU".

Há muita verdade nesta última piada. O resto aqui, na notícia do Público.

Não aprendemos

Portugueses consideram bancos culpados do endividamento.

Não crescemos, continuamos com o espírito irresponsável da adolescência. Escusado responder à questão "quem se endividou?". Fazê-lo, mais do que um ajuste de contas com o passado, seria quiçá o primeiro passo para sair do lodo da vida a crédito. Gastar menos do que se tem, abater a dívida e adaptar o estilo ao orçamento. Seríamos um povo mais são, e, decididamente, menos infantil.

Maminhas firmes II

Lembram-se desta estratégia aqui relatada recentemente? Utilizada agora por Obama, com Colin Powell, trazendo o republicano para o seu lado.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Jô, Wilker, Fellini e o improviso na política

Adoro a TV Globo. Esta semana, no Jô, um grande actor, José Wilker, a falar da sua carreira e na maneira de como «é um acto de amor, passar o que está vivendo nem que seja apenas para um espectador».
Porque o actor é um «esquizofrénico, dividido entre o que é e o personagem que está a criar».
E contava como Cácá Diegues – um bom realizador brasileiro – se assemelhava com o que dizia Federico Fellini: «Improviso, claro que improviso. Mas ensaio bastante».
Mais uma achega à máxima de Karl Rove: «Prever muito, improvisar pouco».
Ou, como se sabe na política, os melhores improvisos são os cuidadosamente preparados.

Criar a oportunidade

John Kennedy dizia sempre que o ideograma chinês para crise lançava uma mensagem: sê consciente do perigo, mas reconhece a oportunidade.
Há duas semanas escrevi aqui isto: «o Labour e Gordon Brown em enormes dificuldades, mas com a situação económica a ajudá-lo, a área em que domina».
Hoje, Gordon Brown não está abatido – também não é certo que vá ganhar as próprias eleições – mas tornou-se a principal imagem de um estadista credível e com propostas de referência,
A política é volátil e é, provavelmente, a ciência mais inexacta do universo.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Visita de Richard Branson a Portugal no youtube

Vídeo da acção organizada pela YoungNetwork para a Virgin Active em Setembro.

Blog Action Day 2008 by YoungNetwork


Música de Gustavo Santaolalla -
"Wings"

terça-feira, 14 de outubro de 2008

"Super-hero in da house"

Os britânicos podem estar orgulhosos - estamos todos - porque estão à guarda do único super-herói. Vamos ver a cambalhota das sondagens na corrida à Downing Street. Cameron não teve culpa. Contra o super-herói não. "Flash Gordon in da house".

A mudança de Madaíl

Gilberto Madaíl mudou de visual.
Deixou o cabelo e a barba cuidadosamente pintados, passando para o cabelo branco natural e a quase inexistente barba.
Passa melhor. A imagem de chinês transmite mais esperteza do que segurança e credibilidade.
A de avô simpático é mais defensável. Porém, não é isso que vai deixar de levar as pessoas a dizer que Queirós só há um…o Eça.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Sarah Palin

Só vou reproduzir o “post-scriptum” do artigo do escritor mexicano, Carlos Fuentes, este domingo no “El Pais”: Sarah Palin, Indira Gandhi, Margaret Thatcher, Golda Meir, Ângela Merkel. Sarah Palin?».

O pior de sempre

Na segunda temporada de “Weeds” (Erva), o filho de Mary Louise Parker é obrigado a defender na escola a opção pelo voto popular directo nas eleições presidenciais americanas.
Quando o miúdo se levanta, a sua defesa não podia ser mais sintética, apenas diz: “George W. Bush”.
É o que todo o mundo pensa depois da tragédia do voto na Florida em 2000.

domingo, 12 de outubro de 2008

Sem Renova(r)

Paulo Querido utiliza muito bem as imagens para comparar os dois vídeos. Ler aqui sobre o musical dos guardanapos da Renova, aliás da Improv Everywhere.

Activos tóxicos

Desculpem se não estou a ser imaginativo com a história da comédia, mas sou um novato face aos banqueiros de Wall Street, o que me obriga a tentar, neste difícil momento, com uma manobra evasiva, dispersar a atenção.

Amanhã, cabisbaixo, utilizarei a minha melhor retórica para explicar o inexplicável. Tentar convencer os accionistas que com quatro vezes mais pessoas, e com seis vezes mais clientes, estou a distar seis ou oito posições do primeiro lugar.

Em passos langorosos entrarei na reunião extraordinária à espera de discursos lancinantes da outra parte. Espero todos os cenários: voto de confiança com reforço dos prémios, demissão com choruda indemnização ou venda dos activos tóxicos ao Estado.

A acompanhar.

Não é fácil ser relevante este fds

Num fim-de-semana marcado pelo plágio (aqui e ali) da Renova não é fácil ser relevante no nosso sector com outro tema. Temos de ser imaginativos e a comédia é sempre trunfo que podemos lançar para a mesa.

Saiu bem

No Expresso a peça sobre a LPM em Angola. Não falhámos na previsão.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Há um fantasma entre nós

Agora que já cá estamos todos, uma supresa.

Nada contra os ghost writers. É comum nos livros "escritos" por caras populares lá fora. Em Portugal ainda não se faz muito, o mercado está por explorar. O ghost writer, o escritor fantasma, recolhe a informação, redige a obra e passa a outro, ao pseudo-autor, que a assina. E esconde-se para garantir que nunca se deixará descobrir, o que é acautelado por a selagem de um contrato, quando bem feito.

Nos blogs também pode acontecer. Há profissionais nas agências e fora delas que o podem fazer, mas obriga a cuidados não vá o embuste ser descoberto.

E se o descuido for de um director incauto? Um director de agência incauto? Do fundo da Comunicação está em condições de adiantar que o director de uma agência de comunicação portuguesa não escreve os seus textos no seu blog, utilizando não um mas vários escritores fantasmas para postar sob a sua assinatura.

A leitura atenta do blog, o ritmo da publicação dos posts, e um inside de um dos ghosts garantem-nos.

Trauteio, com o ruído de fundo da televisão:

"If there's something strange
in your neighborhood
Who ya gonna call?
GHOSTBUSTERS

...

I ain't afraid of no ghosts"

A ver se este sábado sai bem...

Estou a prever que sim.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Requentado

Salvador da Cunha requenta o tema dos rankings e dos seus critérios. Explica também como se chega a esse valor.

Resumindo o que acho:

- Concordo com o critério do fee income. Haverá outros que poderão ser ponderados, mas a primazia deve ser do fee income. Opinião aqui, onde falo de fees de consultoria, que na realidade são o grosso dos fee incomes (e se não forem, então a agência não é de comunicação).

- Não vai haver ranking. Opinião aqui.

Também comentado no meu Twitter hoje.

Ideia progressista

Pensava que as empresas deviam investir em publicidade porque é, potencialmente, compensador para as suas vendas e os seus resultados. Mas são ideias progressistas minhas. Segundo palavras do ministro, citadas pelo Lugares Comuns, "compete aos anunciantes não perder de vista a responsabilidade por uma sociedade de comunicação livre, isto porque a publicidade é a receita principal para os canais de televisão de sinal aberto".

!?!?!?!?

Onde fica o Estoril?

Ok ok, o Bruno Nogueira já teve melhores tempos. Mas geralmente é engraçadíssima a sua rubrica diária no Tubo de Ensaio, que passa na TSF de segunda a sexta, às 9h20m.

“O Estoril é onde um homem quiser”. Oiçam que vale a pena!!

PS – Apenas como nota, na semana passada foi atribuído o nome de Stanley Ho, à avenida da entrada principal do Casino.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Somos todos donos

Montepio Geral e Euro RSCG, vocês são grandes. Muito antes do plano Paulson, muito antes da passagem à segunda, foram vocês que previram. Somos todos donos de um banco. Seguimos, sem licença, sem tossir nem mugir, cegamente, o Simão Tibério. Porque o que está a dar é ser dono de um banco. Um pouco por todo o mundo ocidental. Americanos, da mania das grandezas, são os maiores contribuintes. Perdão, accionistas. Agora sim, temos capitalismo popular.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Campanha nos Açores

Desta Manuela Ferreira Leite não tem a culpa.
O slogan de Carlos Costa Neves, candidato do PSD à liderança do Governo Regional, é “Melhor É Possível”.
Por acaso, exactamente igual ao lema do novo partido MEP (Movimento Esperança Portugal), que também joga com o Melhor É Possível.
Para lá da comunicação, no marketing político o PSD também não está muito feliz.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Tabuleta à porta...

...e diz "For Sale"

Buzzófias dá grande "cacha" hoje. O preço pedido é elevado e são os grupos internacionais à espreita.

Desconfio. A informação já é falada à boca pequena por muitos dos quadros da agência. Será a venda spinning?

E volto a desconfiar. Qual o interesse do spinning comparado com a instabilidade que já se vive na agência?

A acompanhar.

“Killer instinct” e a arte da política *

Em Inglaterra, dois “players” de topo a arrancar para a luta que pode levar os Tories finalmente ao poder.
O Labour e Gordon Brown em enormes dificuldades (mediáticas também, onde nunca teve qualquer jeito), mas com a situação económica a ajudá-lo, a área em que domina.
David Cameron é a locomotiva conservadora com mais de 20 pontos de vantagem nas sondagens. Também levou a mulher para o palco (e beijou-a) como Brown, nas respectivas Convenções, tudo teatralmente ensaiado e bem construído para se obter um bom resultado televisivo. Mas sobretudo é o líder que projecta ânimo, energia e capacidade de combate.
E enquanto Brown disparava “não é tempo para novatos”, Cameron ripostava que “a experiência é o derradeiro argumento dos líderes em funções para se manterem no poder”
Quando os protagonistas são de primeira água, o seu “killer instinct” é uma delícia para a arte que é a política.

* este texto é parte do artigo publicado hoje no OJE

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Maminhas firmes


Anos 60, Estados Unidos, emancipação da mulher, soutiens lançados na fogueira*, indústria de lingerie a “arder”.

O movimento feminista de há quatro décadas encontrou no acto simbólico da queima dos soutiens a sua âncora. A libertação da mulher à custa desta peça de vestuário teve consequências graves nas marcas de lingerie. Na linha da frente das activistas tivemos jornalistas, psicólogas, secretárias, actrizes, nas quais se incluía a emblemática Jane Fonda.

Inventado em 1914 e popularizado na década de 50, o soutien teria o seu downturn depois de 60. Sem plano Paulson para salvar a indústria, foi então gizada uma estratégia de relações públicas para estancar a queda e relançar as vendas.

A estratégia assentou em vários pilares, dos quais destaco:

- Tornar o soutien a estrela da lingerie feminina

- Descredibilizar as activistas

- Destacar as vantagens do uso

- Conseguir que uma importante líder do movimento mudasse de lado

A táctica que respondeu à estratégia:

- Desenhos mais atractivos e atrevidos por um lado, modelos de classe e bom gosto por outro

- Endereçou-se as mães da classe média para convencerem as suas filhas da maturidade e feminilidade associadas ao seu uso

- Detectives privados atrás das principais activistas para se descobrir as tendências sexuais de cada uma. Leu-se na Imprensa mais tarde que algumas das activistas eram lésbicas

- Opinião de especialistas alertando para as vantagens estéticas e práticas do uso do soutien

(e a cereja em cima do bolo)

- Jane Fonda viria a mudar de lado. Com sentido de humor a actriz afirmou mais tarde: “reconheci a utilidade do soutien quando os meus seios começaram a perder firmeza”

A estratégia da mudança de lado da barricada é uma das boas armas para trazer a opinião pública para o nosso lado. Se a Jane mudou…

* Não é certo que em 1968 o movimento tenha começado pela queima de soutiens, mas os Media deram-na como certo e amplificaram-na. Assim, o que se passou a seguir foi como se a queima tivesse efectivamente acontecido. Podemos entendê-la como uma simbologia da libertação da mulher.


Bibliografia

- National Organization for Women
- Yahoo answers
- Estratégias e Protocolo para Comunicação Corporativa, Fernando Ramos, Media XXI
- Wikipedia

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Procura-se

Recebi alguns emails externos e outros internos a perguntar o motivo deste post. Não o tomem como uma reacção a nada - ninguém saiu nos últimos três/quatro anos da YoungNetwork para nenhuma dessas consultoras (aliás, não sei se alguma vez terá saído, acho que não), e, por outro lado, desconheço se existiram convites recusados ou se estão em curso (embora aqui não tenha toda a informação). Por isso, repito, é estratégia do nosso Grupo. Nada mais.

Pagámos no último mês 59 salários em Portugal, quando há um ano a folha tinha apenas 40 pessoas. Preenchemos as novas funções com seniores, consultores e recém-licenciados e, ainda este mês, contrataremos mais dois seniores, um consultor e uma ou duas pessoas acabadas de formar.

Os dois seniores a contratar terão perfis diferentes. É possível que um deles seja uma pessoa que no passado se deu bem na YoungNetwork (a decisão não está tomada - havendo vontade da outra parte de voltar - e temos o recurso referenciado a par de outros candidatos). O outro terá obrigatoriamente de apresentar bons conhecimentos de comunicação financeira e institucional, e experiência em mercado de capitais. Este perfil é mais específico e jornalistas económicos com este know-how levarão vantagem sobre outros candidatos.

Para a posição de consultor também há a possibilidade de um regresso, de uma pessoa que veio ter connosco a manifestar essa disponibilidade. Nada decidido ainda.

Como os processos estão em curso, os interessados podem ir ao nosso site e tratar directamente com a Ana Leal.

A Cor do Dinheiro

Aproveito para fazer a homenagem póstuma a Paul Newman, recordando o filme onde ganhou o único Óscar (os outros dois foram a título honorário).

A outra Cor do Dinheiro é o novo programa de Camilo Lourenço. A partir de agora teremos o conhecido jornalista económico como apresentador de um magazine semanal sobre economia, segundas às 23 horas na RTPN. O objectivo é facilitar a compreensão dos temas macro (economia e política económica) e micro (empresas, investimento, poupança e carreira) para o grande público.

O programa já tem blog.