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sexta-feira, 3 de outubro de 2008

“Killer instinct” e a arte da política *

Em Inglaterra, dois “players” de topo a arrancar para a luta que pode levar os Tories finalmente ao poder.
O Labour e Gordon Brown em enormes dificuldades (mediáticas também, onde nunca teve qualquer jeito), mas com a situação económica a ajudá-lo, a área em que domina.
David Cameron é a locomotiva conservadora com mais de 20 pontos de vantagem nas sondagens. Também levou a mulher para o palco (e beijou-a) como Brown, nas respectivas Convenções, tudo teatralmente ensaiado e bem construído para se obter um bom resultado televisivo. Mas sobretudo é o líder que projecta ânimo, energia e capacidade de combate.
E enquanto Brown disparava “não é tempo para novatos”, Cameron ripostava que “a experiência é o derradeiro argumento dos líderes em funções para se manterem no poder”
Quando os protagonistas são de primeira água, o seu “killer instinct” é uma delícia para a arte que é a política.

* este texto é parte do artigo publicado hoje no OJE

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Boris e Gianni

Não é nenhuma dupla nova de circo. São apenas os novos presidentes de câmara de Londres e Roma.
Boris Johnson um excêntrico puro e Gianni Alemanno um produto da herança de Mussolini e da fábrica de Gianfranco Fini.
O mais interessante, e menos conhecido, é que têm em comum terem sido directores de revista. Boris da “Spectator” e Gianni da “Área”.
E aqui se percebe Marcelo, que há um mês alertou de que para o PSD ser poder tem de conquistar Lisboa e vencer claramente as autárquicas.
David Cameron pode surfar na onda de Boris Johnson e dar a vitória aos Tories e Alemanno ganhou porque a receita de Obama em Itália não teve sucesso e derrubou Veltroni e Rutelli.
O PSD continua à procura de líder...