segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Pacheco Pereira

José Pacheco Pereira sempre gostou de teorizar sobre a comunicação social e, sobretudo, dizer mal dela. Foi assim que apareceu do nada.
Todos os media trucidados por ele, acabaram por o promover. E continuam.
Não sei muito bem qualificá-lo. Historiador e homem culto é. Um profundo chato, também.
Em comunicação não sei como defini-lo, mas nunca o faria com a “maldade” do LPM aqui.
Primeiro porque – fora a ironia de LPM – de comunicação o cavalheiro não percebe nada. Consultor “jamais”, “spin doctor” só dele próprio, assessor de imprensa nunca, fonte talvez.
Da política, guardo que desde a sua passagem pela liderança da distrital do PSD de Lisboa ele apanhou todos os trejeitos dos políticos, conviveu de perto com os “lados maus” da política e é um político como outro qualquer. Quanto a faro político, até pelo que me contaram na semana passada num almoço, o que já suspeitava: fraco.
Não tenho nada contra o escriba em questão, gosto de ler Pacheco Pereira na “Sábado” e “Público” onde muitos jornalistas são trucidados pelas habituais crónicas viperinas contra a comunicação social.
Sobre a escolha do candidato do PSD a Lisboa, porque como ainda não sei quem é o candidato oficial – talvez Manuela hoje abra o livro na Constança – nada tenho a dizer.
Mas eu, ao contrário de Pacheco, não apago folhas do meu passado – para o mal e para o bem – e este post está assinado – bem aqui em baixo – por quem tem 13 anos de currículo e hoje está numa agência séria e credível.
E para quem ainda não percebeu, eu vim para ficar.
Aliás, a primeira vez que vi ao vivo Pacheco Pereira foi em 1996, no Congresso de Santa Maria da Feira. Nessa altura (já ninguém se lembra) Pacheco “matava” todos os que usavam telemóveis (essa coisa horrível), por graça nessa vez Pacheco estava num sítio mais afastado e escondido a falar ao…telemóvel (essa coisa horrível).
Pedi ao Beco (Albérico Alves) que imortalizasse o momento. O “Semanário” reproduziu.
São memórias de um consultor de comunicação.

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