quinta-feira, 24 de abril de 2008

Helena, a magnífica

Para fugir à confusão do PSD, hoje fui almoçar com a Grande Mãe, Helena Sacadura Cabral, e a Ana Anes, que não conhecia pessoalmente.
Se há pessoa que eu cito por aquilo que aprendi com ela foi a Helena. Ensinou-me aos 25 anos a ter como objectivo profissional ser competente, eficaz, objectivo. Se não fizesse amizades, paciência, azar dos outros. Mas de preferência, tentar fazê-las sempre.
Está em grande forma, de bem com a vida, divertida, espertíssima e com boa informação. Foi assim que sempre me habituei a ela.
Para novidade, o seu novo livro a sair em Setembro: “As 9 magníficas – o fascínio do poder”.
Helena vai discorrer sobre o trabalho de investigação de uma historiadora e opinar e comentar as rainhas, nomeadamente as que não tiveram poder.
E está fascinada por D. Tareja (mãe de D. Afonso Henriques) e D. Carlota Joaquina. Filipa de Lencastre, não a fascina nada.
Mas a melhor Rainha seria sempre a Helena.
Foi muito bom o almoço ao sol nas Docas.

A Casinha

Ontem, por motivos de uma ida ao Norte em trabalho, acompanhei por telefone as novidades do PSD, sempre com reviravoltas, diz-que-disse e golpes de teatro habituais.
O Jorge Costa levou-me a mim e a uma colega a um restaurante escondido em Matosinhos.
O logotipo é de Siza Vieira, o ambiente civilizado e propício a uma degustação de magníficas iguarias escolhidas a dedo pelo chefe Vítor Lemos.
Restaurante familiar mas com presenças de topo da sociedade portuense.
A voltar sempre, se o Jorge me quiser explicar onde está “A Casinha”, uma pedra preciosa por descobrir, porque para mim Matosinhos é muito complicado.

Aí está o PSD

Se recuarem a 2ª feira, ao meu post das 11.54 vêem que, para lá de uma revelação sobre a sede de Pedro Passos Coelho, acrescento «vão surgir mais dois pesos-pesados» na luta pela liderança do PSD.
Na política, nacional e internacional, os nossos leitores têm o direito de saber as “cachas” logo que elas estão na nossa posse. E se tivermos tempo para o fazer.
Neste caso, já o sabíamos na generalidade.
Aí está, mais uma vez, a confirmação da nossa notícia.

Pedro Baltazar no Sporting

Chamada de capa n'A Bola, de hoje.

Sporting tem novo administrador na SAD

Fresquíssimo. A SAD do Sporting tem novo administrador. O reforço leonino é figura proeminente no mundo da comunicação e será não executivo no Sporting. Ainda na passada quarta falámos no almoço dos dez anos do Meios e Publicidade.

"Hádes cá vir"

Envia-me um leitor bem humorado que o acordo ortográfico "pouco importa, não altera nada. O que interessa se «hás-de» venha a perder o hífen e passar a «hás de», se o tuga vai sempre dizer «hádes»".

É caso para dizer, "hádes, cá vir, hádes".

Diz-me o que lês dir-te-ei quem és…

Ontem celebrou-se o Dia Mundial do Livro… (alguém sabia disto by the way)? Pouca ou nenhuma promoção se fez à data que se celebra já há mais de uma década por esta altura.

Nas entrevistas de recrutamento a novos colaboradores que faço regularmente, uma das questões que coloco sempre é: Que livro está a ler actualmente? E crio imediatamente empatias, (ou não), com os candidatos, a partir das respostas a esta pergunta. Redutor avaliar as pessoas por isto? Talvez.

Seguindo o conselho de Francisco José Viegas ontem na Antena 1, resolvi voltar a fazer a lista do meu Top 5 de livros preferidos – pelo menos ao dia, aliás, à manhã de hoje vá lá, (isto de ser tão constante tem que se lhe diga)… Sem qualquer ordem de preferência e sabendo perfeitamente que do mais íntimo que pode haver é esta partilha de gostos literários, mas porque vou de férias hoje e sinto-me meio estouvada pronto (!) aqui vai:

“Quando Nietzsche chorou” – Irvin D. Yalom
“Ensaio sobre a cegueira – José Saramago
“Os Maias” – Eça de Queiroz
“O meu pé de laranja lima” – José Mauro de Vasconcellos
“O livro do riso e do esquecimento” – Milan Kundera

(..)

PS – Agora já nada mais a esconder… sou um livro aberto! Boas férias para mim e até breve!