quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Presspectives: Público vs El País, jornalistas adeptos da Web 2.0, gratuitos animam mercado e João Palmeiro

Este mês comparámos os dois diários ibéricos de referência, entrevistámos o director do Metro, Luís Pimenta, publicamos a opinião de João Palmeiro, presidente da Associação Portuguesa de Imprensa, que lança o 2008 e apresentamos um estudo sobre as fontes dos jornalistas. Leia a Presspectives de Janeiro aqui.

Resposta à adivinha de anteontem

Não houve intervenção de qualquer agência de comunicação.

Marketing, substantivo masculino de quê?!

Um dos artigos da Meios e Publicidade online de hoje (aqui) aborda o eterno tema, (eterno vamos lá, de há uns anitos para cá…), do papel do marketing e dos marketeers dentro das empresas.

Numa rápida pesquisa em alguns dicionários de língua portuguesa verifico que o termo marketing não aparece em praticamente nenhum – salvo uma a duas honrosas excepções. Será por isso a confusão? Continuamos a desconhecer o significado da palavra marketing o que justifica a nossa dificuldade para o enquadrar nas nossas empresas?

Mas este estudo que a Meios cita nem é português… está bem que se lermos com atenção o artigo e não nos ficarmos apenas pelo primeiro parágrafo, percebemos que os resultados do inquérito até revelam que o marketing está bem posicionado no seio das empresas inquiridas.

“(…) 81% dos inquiridos consideram o marketing uma peça chave para o crescimento, 85% acreditam que é crucial para a concepção da estratégia, e 44% acham que o planeamento estratégico é a aptidão mais importante de um director de marketing.”

Defendo que o marketing deve estar ao serviço das vendas. Defendo o uso de ferramentas de medição para esta actividade. Defendo a proximidade da gestão com o marketing ou não fará qualquer sentido. Defendo o marketing como uma disciplina abrangente. Defendo a diferença entre vendas e marketing. Defendo a definição concreta de objectivos de marketing, alinhados com os objectivos comerciais das empresas, para não se continuar a confundir esta área – confusão que grande parte das vezes vem dos próprios marketeers, que se esquecem para que foram contratados. Defendo que o marketing nos é intrínseco, seja feito de forma mais ou menos profissionalizada, seja apenas marketing pessoal ou marketing estratégico, operacional ou directo. Defendo a ideia de que os bons marketeers são sempre visionários, e entendo as opiniões contrárias à minha. Defendo e defenderei (até prova em contrário) que o marketing faz de facto a diferença nos negócios das empresas.

Em suma defendo o Marketing, seja lá o que isso for!