domingo, 5 de julho de 2009

Lição de Comunicação - Guy Kawasaki

As respostas a Guy Kawasaki nesta entrevista são uma lição de como se usa o Twitter, e, mais importante ainda, uma lição de comunicação.

Alguns conselhos:

- I repeat a handful of my tweets because I don’t assume that all my followers are reading me 24 x 7 x 365.

- Asking me this (how long do you spend on Twitter every day) is like asking Tiger Woods how much time he spends playing golf: “It’s what I do.” If I’m on the computer, I’m on Twitter, and I’m on the computer eight hours per day.

- I’ve never hidden this fact (ghostwriters). As soon as I started it, I disclosed it (way back in January, 2009). My attitude is: “As long as the tweets are good, why does it matter who posted them?”

- Twitter is a broadcast marketing tool for me. This is why I put so much time, energy, and money (my ghosts don’t work for free) into it. The Alltop “advertising” justifies and pays for my tweeting—you can think of my tweets as PBS content and the accompanying Alltop promotion as the fundraising telethon.

O farrapo de uma desculpa

Declaração de interesses primeiro:

- A YoungNetwork é responsável pela consultoria de comunicação e assessoria de Imprensa do Grupo de empresas de Luís Filipe Vieira.
- Sou sócio do Sporting Clube de Portugal vai para mais de 17 anos, com lugar cativo no Alvalade XXI.

Agora o texto:

Quando não se é nada mais do que uma amálgama de interesses, sem projecto, com o único objectivo de tomar o poder, sem se saber objectivamente para quê, dá nisto que deu nas eleições do Sport Lisboa e Benfica: é-se sovado nas urnas num caso e fica-se em casa noutro.

Do resultado vale a pena fixar para memória futura o número de votantes - uns impressionantes 20.672 sócios - que legitima o programa do presidente reeleito em toda a linha, mais ainda que os 91,64% de votos arrecadados, percentagem que é commumente observada em votações clubísticas.

Do mediatismo da campanha vale a pena destacar dois factos:

1. A maioria dos opinion makers na Imprensa estava contra Luís Filipe Vieira, procurando explorar os resultados desportivos dos últimos mandatos e a forma como as eleições foram marcadas/antecipadas;

2. A ausência de alternativa credível ao presidente demissionário. O argumento à exaustão foi a marcação das eleições, classificada, pela generalidade da Imprensa, de "anti-democrática". Isto é argumento? É credível? Três meses fazem diferença? Não é de esperar que para gerir um clube da dimensão do Sport Lisboa e Benfica o projecto alternativo esteja estruturado com maior antecedência? Falta de tempo? O que andaram a fazer nos últimos três anos? Vivem apenas de coelhos descobertos na cartola, como o convite a José Eduardo Moniz?

Daqui resulta, que o Sport Lisboa e Benfica ficou entregue não só ao melhor candidato, como ao melhor entre os putativos candidatos.

PS: Dentro de três anos, teremos José Eduardo Moniz na corrida, ele que também foi um vencedor destas eleições, aproveitando a ingenuidade de José Veiga para se lançar para 2012. E quando avançar a catrefa de Veiga não estará a bordo.

Estatística e probabilidades; não cálculo

Excelente vídeo. No TED - ideas worth spreading costuma ser assim. Este é sobre matemática, com o orador (Arthur Benjamin) a explicar-nos que muito mais importante que cálculo é a estatística, que suporta as probabilidades, que por sua vez devia estar mais presente na tomada de decisão, do dia-a-dia.