quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Vento de popa

A mentalidade vigente entristece e leva-nos para o fundo. A crise, a crise, a crise. Tudo como consequência da crise, internacional ou estrutural doméstica. Vai daí, gestores e empresários acobardam-se e escondem a incompetência, a falta de rasgo e a estreiteza de vistas. Puxam do manto do pai protector Estado e esperam que a boa guarida pública aligeire os seus resultados.

Nah. A hora só pode ser dos hereges, dos que aguardam há anos por este momento, por tempos mais fáceis proporcionados pelos carneiros que seguem outros carneiros, pelos que são invertebrados nas convicções, os que gastam tudo e mais um par de botas na bonança para logo virarem do avesso e nada investirem na tempestade. Para não mais sairem da teia.

Este é o conselho:

Quem acredita, quem se empenha, quem está apaixonado pelo que faz não precisa que o vento esteja de popa para navegar rumo ao destino. Para vencer. O momento convida ao risco, à postura do herege, para aproveitar a alma pequena dos instalados. "Quando todos forem gananciosos, tenha medo. Quando todos tiverem medo, seja ganancioso", manda Warren Buffet.

Dissonância cognitiva

Gosto muito deste blog. Aprende-se bastante sobre comunicação.

Por exemplo, este texto sobre como dar más notícias. Na comunicação de crise é isto que se deve fazer: contar tudo de mau de uma só vez, e se for necessário exagerar os conteúdos negativos.