terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Sketches de uma tarde invernosa de Domingo

Sketch 1: Mário Lino diz, em entrevista ao Expresso, que teria sido burrice não considerar a hipótese de Alcochete. Por amor da santa, homem, corrija-me esse tempo verbal. Não teria sido, foi burrice. O senhor ministro não a considerou. Apareceu alguém com um estudo sobre a opção Alcochete e os opinion leaders - Cavaco Silva à cabeça - e a opinião pública fizeram o resto. E usando a expressão do ministro: nova burrice por não se ter considerado a Portela + 1 nesses estudos comparativos?

Sketch 2: Mário Lino remata a entrevista com a "tonteria" useira: importante lançar obras públicas para animar a economia. Esta lógica keynesiana por detrás desta animação pode produzir muito disparate. Senão vejamos: Querem animação? Construa-se um aeroporto, e depois destrua-se o mesmo aeroporto, e depois construa-se novo aeroporto para animar, e depois destrua-se e depois construa-se outro aeroporto para animar...Lá animar, anima. Anima o curto prazo e destrói o longo prazo. Menos elefantes brancos, investimentos mais produtivos. Fica a sugestão.

Sketch 3: A coisa está difícil em Coimbra. E entram Paez, Pereirinha e Farnerud, três craques leoninos. São malta para jogar em Carnaxide todas as semanas com a gente. Pereirinha na direita, Paez no meio, e eu à esquerda. Farnerud começa de fora e depois roda. À mesma hora na C+S na próxima segunda, ok?

Sketch 4: Siga-se o conselho de alguns líderes de opinião. A lei anti-tabaco não me interessa? Então que não se cumpra a lei. Desrespeite-se. As leis que não me convêm são para mandar às malvas. Estou já a fazer a listinha daquelas que não quero cumprir em 2008. Liberdade ao cidadão! Já!