domingo, 29 de março de 2009

Freud não suporta redes sociais

"Facebook, hi5, Twitter, MySpace: o que diria Freud destas novas redes sociais?

Não as suportaria. Se tirarem capacidade reflexiva às pessoas, se forem acompanhadas de um neo-narcisismo, se significarem um vazio relacional, se corresponderem a uma dificuldade de verdadeiro contacto emocional com o outro, são más. Mas tudo depende sempre do seu utilizador."

Carlos Amaral Dias, conhecido psicanalista português, na última página do Jornal de Notícias de hoje.

Ghost twittering

O ghost twittering está a tornar-se popular entre as celebridades, o que fura o conceito de Social Media, o da aproximação e interacção entre emissor e receptor. Ao contrário de outras plataformas 2.0, como o MySpace, o Facebook ou os blogs, no caso do Twitter, que é ainda mais fácil e rápido de utilizar, não faz sentido as celebridades delegarem. Bem que os 140 caracteres podem ser escritos pelos próprios, o que é especialmente importante quando se entra em conversação, e não tanto na utilização do Twitter como ferramenta de RSS.

Em relação às marcas empresariais já é de esperar que a voz no Twitter funcione como fonte oficial da empresa, não retirando força à mensagem, nem se podendo falar neste caso em ghost twittering.

Sugiro também a leitura do artigo do Read Write Web.