sexta-feira, 27 de junho de 2008

Já disse que não!

Desculpem-me caros leitores, mas esta é uma mensagem para os youngnetworkers.

Caros youngnetworkers, peço-vos que parem de me enviar relatos do que estamos a fazer com os clientes. Já vos disse que não vou publicar no blog.

Um, porque não faz parte do nosso critério editorial, dois, porque só vale a pena fazê-lo nos casos em que tem utilidade para os leitores, três, porque o do fundo da Comunicação não é um blog de propaganda e, por último mas não menos importante, porque dizer bem de nós próprios é tão "last season*".

* A expressão "last season" foi importada para a agência pela boca da criativa Joana.

Duda Mendonça de novo com Maluf

O ex-governador de S. Paulo, Paulo Maluf quer contar de novo com o marqueteiro que lhe deu no passado as vitórias, Duda Mendonça.
Agora, será candidato à “Prefeitura” paulista (presidente de câmara) apenas com um objectivo: «limpar a imagem, já que a vitória é carta fora do baralho», diz a Veja. Não vai atacar ninguém e só apresentará as suas propostas.
Lembro uma história contada por Chico Santa Rita no seu livro “Batalhas eleitorais”. No Brasil há muito a tendência na comunicação política para se fazerem “jingles” (musiquinhas).
Numa altura, Duda quis passar a mensagem de político “fazedor” e apostou em «Maluf Faz».
Logo surgiu um “jingle” da oposição: «Maluf faz, faz, faz… a gente andar para trás, trás, trás».

O, mas O, soundbyte

«Precisamos de famílias para criar as nossas crianças. Os pais precisam entender que a responsabilidade não acaba na concepção. Eles precisam entender que o que faz um homem não é a capacidade de gerar uma criança, mas a coragem para educá-la».

Barack Obama

O alfaiate que não é do Panamá

Todos os dias há notícias interessantes.
A PSP não tem subsídio de fardas actualizado há 20 anos, logo, muitos agentes compram na candonga algo que tem de ter dignidade e é a primeira imagem de uma corporação.
Serem esmerados e zelosos na sua apresentação traz benefícios aos agentes e à credibilidade da PSP. Mas, os salários são baixos e há famílias para sustentar daí que apareçam as artimanhas para poupar na farda.
O director-nacional da PSP, Oliveira Pereira, que não deve levar para casa ao fim do mês o mesmo que os seus agentes, acha tudo o atrás descrito normal e assume «que tem um alfaiate particular para lhe fazer fardas».
Extraordinário país onde tudo o que é medíocre e tacanho parece normal.

See you, Mr. Gates

É hoje. O homem que criou a indústria de software abandona a sua primogénita ao fim de 30 anos. No final da sua história na Microsoft, Bill Gates ainda deixa a sua simpatia de sempre para com os concorrentes: "Há que dar mérito aos concorrentes pela nossa história...". Quando, noutro contexto, se poderia esperar uma conclusão de frase como "contribuiram para nos tornarmos melhores", com Gates o remate "...eram corredores muito fracos" nem chega a surpreender. Há muito de verdade na sua frase. Neste e noutros contextos.

O Jornal de Negócios edita hoje um especial sobre Bill Gates.

Blogografia: Sete dias de História.

E lá desapareceu do Sapo...

Demorou um pouco mais do que eu esperava, mas lá desapareceu o video da ratazana atómica, by Nike.