quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

lololololol....a resposta é sim

Gosto do que escreve Luís Paixão Martins. Não só quem lê o seu blog fica a perceber mais de comunicação, como ainda recebe como extra a ironia da sua escrita. E aqui não estou eu a ser irónico, é mesmo a minha opinião, e o meu tom é totalmente positivo, caso a anterior expressão levante dúvidas.

A resposta a todas as perguntas que coloca neste post é sim, enganam.

Mas disso sabe Luís Paixão Martins muito bem, ou não escrevesse de outra forma o mesmo no seu blog, quando nos diz que é a partir dos seus números que alguns concorrentes "fecham" os deles. Ver aqui.

Neste ponto partilhamos a mesma opinião, mas a sua opinião não dá cabo de mim. Nem mensagem nem mensageiro. ;)

Porque não vai haver ranking

Já tinha saudades de escrever aqui depois de um breve hiato nos meus posts, por motivo de férias.

Não é a primeira vez que escrevo sobre o tema, mas volto a ele mais conclusivo e contundente, espero.

Cinco razões porque não vai haver ranking:

1. Muitas agências de comunicação enganam há anos os Media na apresentação dos seus resultados. Ver aqui, ali e acolá um exercício que fiz partindo apenas de divulgações da própria empresa. Ver também este post. Ora, havendo um ranking, muitos dos actuais players iriam perder a face com a apresentação do mesmo.

2. Algumas das agências conhecidas desapareceriam no ranking, porque a sua actual notoriedade já não corresponde à sua actual dimensão.

3. Algumas das principais agências não se entendem no âmbito da APECOM. Estamos mesmo a ver que se vão entender quanto a critérios de ranking e quanto à entidade externa que deve auditar os números e publicar o ranking.

4. Diferentes critérios dariam posições no ranking diferentes, com a agravante (agravante no sentido da existência do ranking): critérios diferentes dariam líderes diferentes.

5. Não há um critério visível, que seja público, que permita obstar a força dos quatro pontos anteriores. Como no caso da publicidade, onde, de uma maneira lata, se pode pegar nos clientes de cada agência, no número de inserções nos meios e nos preços de tabela para elaborar um ranking.

Poderemos continuar a escrever, teorizar, divagar sobre o tema dos rankings, mas podem tomar nota do que escrevo: não vai acontecer.