quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

A cadeira do poder

A nova série da SIC sobre Salazar vai passar a ideia de que ele morreu por ter caído na banheira.
A tese histórica é a famosa queda da cadeira, que até o Expresso recriou há pouco tempo.
Se foi na banheira, é algo de humano, muito afastado da imagem quase transcendental e mística do ditador que vivia e decidia sozinho. Pela Pátria, dizia ele.
A queda da cadeira tem muito mais a ver com a construção da austera aura de poder imanente a Salazar. Os seus saudosistas preferirão a cadeira.

Freeport

Confesso que andei duas semanas fora da blogosfera, por isso não sei muito o que se escreveu por aí (aliás, se me mandarem algo semelhante ao que vou dizer, de imediato farei referência).
Mas nos meios tradicionais não ouvi ninguém comentar e reflectir sobre uma coisa, que não deve ser esquecida em termos de pedagogia democrática.
Se o envolvido (se alguém está envolvido…) neste caso fosse um qualquer ministro do Governo, ainda alguém acredita que ele estaria em funções?

Génios

“Revolutionary Road” é um filme genial.
Sam Mendes é um realizador genial (fez antes “American Beauty” e o muito subvalorizado “Road to Perdition”).
Kate Winslet é genial.
Di Caprio é genial.
Thomas Newman, autor da banda sonora, é um génio. (Antes tinha feito “American Beauty”, “Road to Perdition”, “Erin Brockovich” e “Sete Palmos de Terra”, entre outros).
Um dos filmes do ano.