terça-feira, 4 de agosto de 2009

Albúm de Carey inclui anúncios

A cantora Mariah Carey lançará, em Setembro, o seu novo álbum, que inclui, pela primeira vez, anúncios publicitários. Ler aqui.

Perderam as vergonhas


Na parafernália de cartazes que atravancam a paisagem urbana ganham os novos painéis do CDS-PP. Muito bem executados e tremendamente eficazes.

Os cartazes denunciam a direita conservadora, da qual o CDS-PP parece, muitas vezes, envergonhar-se, sintoma traumático do 25 de Abril. Puxar para cima da mesa a autoridade dos professores e da polícia, usando a interrogação para incitar o automobilista ou o transeunte a reflectir e facilmente concordar com a mensagem é eficaz e populista, assim como seduzir o pequeno e médio empresário, se bem que o copy desse cartaz com BPN à mistura seja menos feliz.

Juntemos o Paulinho das feiras, que está decididamente de volta, e vamos ter votação forte nas legislativas. Até as sondagens já largaram o aburdo dos dois ou três por cento.

Non-stop

Por Sofia Lima*

Quando pensamos nas relações públicas de Ivy Lee, o pai deste “p” de marketing, não podemos deixar de pensar na evolução que a comunicação tem sofrido nos últimos anos. Não me refiro apenas à comunicação empresarial / institucional, mas sobretudo naquela que está presente incessantemente no nosso dia-a-dia e que determina a forma como nos relacionamos com as pessoas em nosso torno: a comunicação a nível de relacionamento social tem evoluído.

Se há poucos anos as pessoas viviam independentes e com recurso a muito poucos suportes de comunicação, hoje em dia deparamo-nos com uma necessidade constante de comunicação. Enquanto um telefone fixo há uma década era passível de ser dividido por inúmeros membros da família, actualmente cada pessoa possui o seu telemóvel e o seu computador portátil, ferramentas essenciais para que a comunicação flua de forma natural e contínua. Entre sms, telefonemas de voz e de imagem, programas de messaging, redes sociais, plataformas de mensagens instantâneas e blogs, surge a possibilidade de contactarmos ininterruptamente os nossos amigos, conhecidos e colegas, bem como pessoas com a quais havíamos perdido o contacto e com pessoas com quem nunca pensaríamos vir algum dia a conversar.

Conheço uma pessoa que, via Facebook e Twitter, tem conversado fluentemente com alguns dos seus ídolos nacionais e internacionais. Acredito que este tipo de situação seria altamente improvável há uns anos, visto que o serviço de correios era fraquinho, dispendioso e com uma logística pouco simples. Aliás, as próprias celebridades não tinham o hábito intrínseco de responder aos fãs de forma habitual. Hoje, isso é normal. Aliás, não só é normal, como é expectável. Considerando que surgem diariamente novas formas de contacto social, as pessoas que crescem e evoluem com este tipo de possibilidade possuem um ritmo ao qual os indivíduos “pré era da informação” ou “era analógica” têm ainda de se habituar, visto que, hoje em dia, espera-se que estejamos presentes de forma assídua nos locais de contacto social para acompanharmos o elevadíssimo ritmo que os nossos dias têm.

* Senior Consultant
Grupo YoungNetwork