quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Pequeno Mundo


Venho sempre com um conjunto de missões no bornal quando viajo para Zagreb. Entre as várias desta semana, incluía-se reunir-me com pelo menos um cliente, numa reunião de trabalho, não de charme, onde pudesse fazer consultoria.

Calhou em sorte - o aleatório é aqui mal empregue, porque houve escolha entre opções e ela obedeceu a critérios - visitar a Microsoft. A reunião tinha por finalidade analisar a intervenção de Venesa Schütz na conferência de Imprensa da última semana. O vídeo da sua apresentação deu suporte à reunião.

Acabada de tomar posse, a nova directora-geral da subsidiária de Gates na Croácia "dava" oficialmente a cara pela empresa, na semana passada. Cocktail com parceiros na segunda e conferência de Imprensa "à pinha" no dia seguinte.

Por estratégia conjunta cliente/consultora o discurso foi dividido em duas partes: a primeira emocional para garantir boas primeiras impressões e ligação à audiência directa - Media - (aqui aproveitou-se o facto da nova directora-geral ter nascido na Croácia, mas ter saído muito cedo para viver com os pais na Alemanha, voltando agora ao seu país) e a segunda marcada pelas grandes linhas de orientação da Microsoft para os próximos tempos.

Na reunião, os dois consultores da Meritor Media analisaram o discurso e, numa reunião falada em inglês mas dominada pelo croata, coube-me a mim examinar, por exclusão de partes (e por razões óbvias, já que na conferência a língua materna foi rainha), a linguagem corporal e a entoação que marcou ou deve marcar o discurso.

Nos momentos de comunicação onde nos demos a conhecer mutuamente, uma coincidência a fazer jus ao mundo pequeno em que vivemos. A Venesa fez parte da equipa do Rodrigo Costa, da Zon, quando ele estava na Microsoft EMEA. Também coincidênca, durante muitos anos não tivémos contacto e reencontrei-o antes de ir de férias no Sheraton, num evento organizado pelo nosso parceiro Lisbon International Club.

A picareta falante do silêncio

Para a sua estratégia(?) do silêncio, Manuela Ferreira Leite já encontrou a sua picareta falante: António Borges.
Fala por tudo e por nada, desdobra-se em declarações e já colocou a líder em cheque por dizer o seu contrário, como na privatização da Caixa Geral de Depósitos.