sexta-feira, 30 de maio de 2008

Vencedores "Vocês também vão!"

Os vencedores são:

- Miguel Coelho
- Miguel Garcia
- Ana Marques

O júri foi composto por 17 youngnetworkers.

Resultados "Vocês também vão!" dentro de 30 minutos

Os óculos na política

Há pouco tempo falava com um empresário – que usa óculos – sobre a influência dos mesmos na política.
Hoje, políticos de óculos são animais em vias de extinção. Perguntava de qual político vencedor se lembrava nos últimos anos. E a dificuldade era grande.
Ajudei com Romano Prodi, apesar de ter sido um péssimo PM italiano e um vulgar presidente da União Europeia. E reforcei que, de topo, só Helmut Kohl – e tirou-os no final da vida política – e John Major.
Nos EUA, o último a usá-los a tempo inteiro foi Truman – nos anos 40 do século passado - e, mais tarde, episodicamente, Lyndon Johnson. Nestas eleições presidenciais, o único que os utilizou foi Rudolph Giuliani e com triste performance.
Aqui ao lado, Mariano Rajoy – de barba e óculos, uma combinação difícil em comunicação – já soma duas derrotas e quer continuar a somá-las.
O principal motivo técnico deste desuso em marketing político é simples de explicar. Em termos públicos, o político de óculos é o intelectual, respeitado, mas que não conhece a raiz dos problemas e não gosta de ir à “melée”. Explicando melhor: óculos dão consistência intelectual, mas tiram proximidade. E, hoje, numa sociedade mediatizada prefere-se a segunda.
Sócrates, nas últimas eleições, colocou um brilho verde – que não tem – nos “outdoors” e esse era o efeito de marketing que gerava essa proximidade.
Depois, com tanta repulsa que as sociedades vão tendo à actividade política, todas as barreiras são evitáveis. Os óculos são mais uma “fence” que pode ser evitada e os “marketeiros” não hesitam.
Morreram os óculos na política, paz à sua alma.

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Vocês também vão!

Amanhã, a turma da YoungNetwork vai toda para o Rock in Rio. De galochas e de oleado, mas vamos.

E como queremos partilhar a nossa alegria com os leitores, que tal alguns de vós virem com os youngnetworkers ao Rock in Rio?

Pois é! A Young paga!

Os três leitores que "postarem" os comentários mais engraçados sobre o do fundo da Comunicação e o prémio que ganhou na semana passada levam os bilhetes.

O que é preciso para participar:

- "Postar" um comentário neste post "Vocês também vão!" sobre o do fundo da Comunicação e o prémio que ganhou na semana passada
- Deixar o número de telefone directo
- Colocar nome
- Colocar número de BI
- Não pertencer ao Grupo YoungNetwork

O júri é composto pela equipa da YoungNetwork. Os resultados do concurso serão divulgados amanhã à hora de almoço.

McCainpedia

É bom ler jornais espanhóis, porque são bons e quanto maior a informação consumida e conhecida maior é o poder de qualquer profissional.
O “El Pais” de domingo (mas só hoje tive tempo de escrever, mas não vi em nenhum jornal luso) trazia uma notícia que pode ser uma ferramenta fantástica para a comunicação política.
O Partido Democrata lançou uma McCainpedia, uma enciclopédia on-line, com tudo em que esteve envolvido o candidato republicano.
Não se trata de nada sujo, apenas o “refrescamento” da memória de toda a legislação em que esteve envolvido, de todas as declarações, etc.
O objectivo de Howard Dean, primeiro candidato a explorar fortemente a web, em 2004 – presidente do Partido Democrata – diz que o objectivo é «desmontar os mitos» do senador do Arizona.
Uma arma fortíssima também em Portugal.

Mourinho

«Um líder é um tipo que diz vamos para o Iraque e tu vais de olhos fechados».
O regresso de Mourinho no seu melhor, uma referência de sucesso, de crença, de auto-confiança e de quem tem motivos para ter auto-confiança. Tem currículo, tem resultados, tem saber. E tem confiança total, cega, dos seus. Quando saiu do Chelsea só dois jogadores não choraram. Isso é liderança forte, não despotismo nem insegurança disfarçada de sentenças forçadas.
Uma referência.

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Quatro líderes em menos de um mês (II)

Em relação ao comentário do Salvador, gostava só de acrescentar:

1. Em primeiro lugar, parabéns pela operação. Ao Salvador, ao Carlos e à Madalena. O desafio de integração de empresas com dimensão parecida é sempre arrojado, mas daí podem advir ganhos para o novo grupo.

2. Quando escrevi o texto sobre os "Quatro líderes..." não estava a fazer nenhum crítica personalizada. Apenas a constatar que quando quatro pessoas estão a dizer quatro coisas diferentes sobre o mesmo ranking é factual que, mesmo estando todas de boa-fé, três delas estejam forçosamente erradas.

3. O critério do ranking mais acertado é o fee income. Concordo.

Causas da LPM

Fui de manhã assistir ao 1º aniversário do causas.net.
Um trabalho pró-bono da LPM, na área do conselho em comunicação, que integra diversas associações humanitárias e de participação cívica. Um projecto muito interessante, diga-se.
Fui porque - noutras iniciativas da LPM ainda não tinha podido comparecer, também - era um bom momento num bom espaço como é o Museu do Oriente e para ouvir o muito meu amigo Duarte Lima que ajudei também em 1997 e por quem tenho muita estima.
Homem de cultura superior e um homem solidário e amigo dos seus amigos.
Como sempre o faz noutros areópagos, Duarte Lima, pontua a sua experiência pessoal e o seu caso de vida com referências culturais variadas.
Citou François Léotard, da direita republicana francesa, «a política não pode fazer tudo». Reflectindo que muitas destas CAUSAS eram temas e bandeiras das forças políticas organizadas, no passado, mas que a sociedade civil soube “roubar”.
O problema, reforçaria eu, é que os partidos ainda não perceberam como reconquistar estas causas, e continuam a enredar-se em questiúnculas pouco interessantes para o cidadão que cada vez mais se está marimbando para eles.
Mas foi um bom momento e uma boa organização. O Causas.net é uma boa Causa. E num ano já passaram a 18 organizações, agora com a entrada do S.O.S Racismo (este cliente vai dar mais trabalho, concordo com o José Falcão).

Salvador da Cunha comenta "Quatro líderes..."

Caro João,

Em relação ao teu post, gostava de dizer que tenho a certeza de que uma eventual fusão / concentração entre as empresas do Grupo Bairro Alto (Lift, Mercury Associates e Bago) e a Imago irão criar um grupo Líder em Portugal no sector da consultoria em comunicação e relações públicas.

Pode não ser o número 1 em facturação, mas é com certeza Tier1 em todos os comparáveis, nomeadamente no que acredito ser o mais importante que é o fee income.

Importa pouco ser número 1... na minha opinião importa mais ser o que reúne mais competências e é isso que esta aproximação almeja. Mas sobre isso já tínhamos falado e concordado recentemente…

Abraço,
Salvador da Cunha

Quatro líderes em menos de um mês

Mercado mais dinâmico é díficil encontrar. No nosso sector já vi anunciado, pelos próprios registe-se, quatro diferentes líderes nos últimos meses. A saber: LPM, ACV, GCI e agora o novo grupo Lift/Imago, se se concretizar.

Se estão a utilizar a mesma variável para contabilizar o ranking há qualquer coisa de esquisito nisto. A boa-fé manda-me pensar que é tudo uma questão de percepções erradas. Tenho para mim que o ser humano tem destas coisas. Julga-se normalmente melhor e maior do que o que é.

E como há sempre um quinto mosqueteiro (ou seriam quatro?) tenho o prazer de vos anunciar que o Grupo YoungNetwork também é líder. Não líder de questões comezinhas como a-minha-percepção-é-maior-do-que-a-tua, nem como os-meus-clientes-são-mais-bonitos-do-que-os-teus.

Temos também um ranking que acarinhamos muito: o ranking da felicidade dos clientes. Neste, estamos no topo da tabela*.


*Vou ligar agora ao tio Olavo, para saber se tenho que pagar direitos de autor, por utilizar uma expressão sua no meu texto.

*O ranking da felicidade dos clientes é elaborado por uma entidade interna e dependente do Grupo YoungNetwork.

Confiança

Palavra chave na vida e relações profissionais.

Auto-confiança. Confiança nas equipas. Confiança nas metodologias usadas. Confiança na direcção. Confiança nos fornecedores e parceiros. (Des) confiança no envio de e-mails. Confiança dos clientes. Confiança que nos dão os resultados. Confiança que trabalhamos mais e melhor que o do lado. Confiança que estamos no caminho certo. Confiança de que é isto.

E basta. O resto são ‘peanuts’.

Imago Alto

Poderia ser o nome do, eventual, novo grupo de comunicação, resultante da aquisição da Imago pela Lift. Ler aqui.

terça-feira, 27 de maio de 2008

Cunha Vaz esclarece entrevista do Público

Pode ler-se no blog On PR o esclarecimento de António Cunha Vaz sobre a entrevista que deu recentemente ao Público. Onde se fala de regime, de moralidade, de medo, de colocação de artigos, e de outros assuntos. Vale a pena espreitar.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Passatempo "Por onde é que eles passam"

E o fantástico prémio Solomon vai (de bicicleta) direitinho para o João Laranjeiro, que não só acertou no local das fotografias – a Herdade da Casa Branca, palco do Festival Sudoeste – como queria “pegar na namorada e levá-la a dar uma volta pela Europa, de Fiat Punto.


Parabéns João, esperemos que gozes o teu prémio!

Nos próximos dias, receberás um e-mail com indicações de como levantar o teu prémio!

O Figo da música

O Figo (!?) da música... ou o que uma pessoa aprende a ler os jornais.

Domingão sopra mil

Mil velinhas para Fausto Silva apagar. Foi a 18 deste mês que o campeão do ibope chegou a este bonito número. O Domingão do Faustão já esteve no ar 230 mil minutos, foram gravadas 73 mil videocassetes e apresentou 3.900 espaços musicais. A Veja dedica quatro páginas ao fenómeno da Globo, que está no ar desde 1989. Ao início com muita gente da classe A e B como espectadora, hoje visto maioritariamente pela classe média – 45% dos espectadores são da C –, e a ver o público jovem fugir para a Internet. Mas Faustão continua em grande, como ele próprio, ou não distribuísse 120 quilos pelo seu metro e 88. Vale, entre Globo e contratos publicitários, quatro milhões de reais por mês. Caro? Nada disso. Cerca de 7% da facturação da Globo gira à volta do Domingão.

Não contavam com ele

Primeiro tentaram bipolarizar o debate. Santana Lopes e Ferreira Leite queriam que fosse a dois, e tiraram-no do discurso para menosprezar as suas hipóteses.

Ao percorrerem o país, contando os apoios e estudando a campanha foram percebendo que afinal a corrida era a três.

A certeza que Passos Coelho conta é expressa em cada vez que os adversários pronunciam o seu nome. E é normal que seja Santana Lopes a fazê-lo mais vezes porque “pesca” no mesmo eleitorado.

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Bairro Alto

Nos anos 80 era um local de culto e de vanguarda, hoje é a massificação, da criançada ao beto radical.
O Bairro Alto perdeu magia. Perdeu o Targus e perdeu muita gente interessante que lá ia.
Hoje, em cada esquina, as palavras mais ditas são “haxe” e “coca”. Traficantes de meia tigela – e não só - no meio de gente normal é um barril de pólvora que vai explodir ainda mais.
Qualquer dia vamos ter banhos de sangue por causa de guerras de controlo de esquinas.
Eu, com a excepção do “Bedroom”, cada vez vou lá menos. Ver aquela gente toda é bem o espelho do que será o futuro de Portugal…E do que vejo não gosto.

O Rei e Zapatero

O “El Mundo” quis fazer um Zapatero confidencial, reportagem, essa, que saiu no domingo passado.
E uma jornalista conseguiu o que, desde a democracia, nunca tinha sido alcançado. D. Juan Carlos pronunciou-se, pela primeira vez, sobre um Presidente do Governo no activo.
Para ele, Zapatero «é um homem muito honesto. Muito recto. Que não divaga. É um ser humano íntegro». E ainda desejou «boa sorte» à profissional que ia realizar esse perfil.
O Rei numa cerimónia pública ainda revelou a ZP: «falei de ti». Que grande comunicação, num momento em que a oposição não existe e o Rei é a força tranquila dum regime estável, de progresso e de sucesso.

Telma Ortiz

Para quem não sabe, é a irmã de Letizia, a mulher de D. Filipe de Espanha.
Esta semana foi notícia em Espanha, país que adora revistas “del corazon”, porque pediu medidas cautelares contra exposição de imagens da sua vida privada e perdeu.
Hola, Semana e Diez minutos não reagem. E há quem fale de regresso à ditadura -se ela tivesse ganho - mas a melhor reacção é de um editor deste tipo de “novelas”: «se se falava muito dela, a partir de agora falar-se-á mais».
Boa técnica de mediatização.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

“Fashion, one minute you’re in, the next you’re out”

Heidi Klum repete diariamente esta frase no Project Runaway, programa de moda que apresenta e que passa actualmente na SIC Mulher.

O que me fez questionar.

Questionar não quem somos, de onde vimos e para onde vamos, mas sim: porque é que os bigodes estavam na moda nos anos 80 (e porque é que ainda há pessoas que teimam em reviver esses loucos anos)?!?

E ainda: o que determina as modas? E o que faz com que estas terminem abruptamente? O que está in e o que está out? E o que é que quer exactamente dizer in e out? E quanto duram as modas? E por que raio voltei à idade dos porquês?!

E porque é que os boxers por fora das calças, os óculos de massa, as louras, as chaves ao pescoço, os olhos azuis, as camisas brancas, dizer mal de Santana Lopes, ir a Miami, não fumar, o Meo e o dofundodacomunicacao estão in?

PS – E chefe, os estrangeirismos são definitivamente muito fashion, estou na moda vês?

terça-feira, 20 de maio de 2008

O melhor do prémio

Tenho dúvidas do interesse que os prémios trazem para as consultoras de comunicação. O trabalho de relações públicas não enche os olhos dos júris, há muitas minudências que não são óbvias e que não se traduzem num outdoor nem num anúncio de tv. Acabamos por ver premiados não tanto os consultores, mas sobretudo os clientes e os projectos de grande visibilidade. Há um claro domínio da dimensão - quantidade - sobre a estratégia e a eficácia.

Neste caso específico nem se aplica tanto o que acabo de dizer, já que um blogue é uma ferramenta de comunicação mais tangível do que outras mais tradicionais. A própria peça concretiza a ideia e a estratégia.

Agora, uma coisa é inegável. Da maneira como foi recebido pela equipa, este prémio reforçou o orgulho de pertencer ao Grupo YoungNetwork.

Se assim é, estaremos na luta para novas conquistas.

do fundo da Comunicação arrebata Melhor Blogue de Comunicação 2007

Ontem ao final da tarde fui, com o Bernardo e com a Raquel, até ao Museu da Electricidade para assistir à Gala do Grande Prémio APCE 2007.

A YoungNetwork tinha concorrido com o projecto do fundo da Comunicação na categoria Blogue de Comunicação e os vencedores só seriam anunciados ali. Disputavam as 19 categorias dos prémios, além do nosso blog, outros 183 trabalhos. O júri composto por 20 pessoas, integrando um alargado conjunto de docentes da Escola Superior de Comunicação Social nomeou para finalistas da categoria Melhor Blogue de Comunicação 2007: a Galp, a Caixa Geral de Depósitos e a YoungNetwork - foi esta a ordem que surgiu projectada na tela.

..."eh lá! Não pensei que na nossa categoria pudessem aparecer galps e caixas", pensei primeiro e disse-o de seguida à Raquel e ao Bernardo.

...

"E o vencedor é...

...YoungNetwork, com do fundo da Comunicação".

...

Demorei uns segundos, que pareceram uma eternidade, a reagir e a caminhar até ao palco, onde depois de cumprimentar os presentes, esbocei uma tentativa de discurso que foi mais ou menos assim: "...erh...não trago um discurso preparado, mas não queria deixar de agradecer este prémio. Obrigado."

É isso que quero agora fazer, de forma menos atabalhoada. Quero agradecer a quem concebeu, a quem criticou para melhorarmos a concepção, a quem escreve, a quem sugere, a quem lê e a quem por aqui comenta. Faltou soar os vossos nomes ontem, para o agradecimento ser completo.

Obrigado.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

...

Breve pausa na conversa com os leitores para anunciar esta acção de team building a todos os youngnetworkers. Detectada a anomalia, a que o do fundo da Comunicação é totalmente alheio, a emissão segue dentro de momentos.

Mas onde é que vamos!?

Parque da Bela Vista, dia 30. Levantar poeira com a Ivete, fazer umas rimas com o puto Samuel, sentir a vibe do Diego Miranda, cantar com o Lenny e esperar que a Amy não esteja dentro ou em rehab, e que nos chegue inteira.

Rock in Rio, aí vamos nós! YoungNetwork em peso na Bela Vista.

Nós quem!?

A Sílvia, a Rita, a Inês, o Alegra, a Eva, a Mónica, o Francisco, o Camolas, a Joana, a Lúcia, a Carina, a Teresa, a Ana, a Carla, a Ana Carla, o jd, a Alexandra, a Vera, a outra Vera, o JSilva, o JSantos, a Inês, a Vanessa, a Sónia, a Maria João, a Raquel, a Teresa, a Margarida, a Patrícia, o André, a Magda, o Cardoso, o Rui, a Filipa, a Guadalupe, a Rafaela, a Ana da Press, a Andreia, mais a Ana e a Mara que entraram hoje, o Nuno, a Vanda, a Rita da YoungAd e a Sara.

Nós também vamos!

...!?...

Pedimos desculpa por esta interrupção.

Leitores, gratuitos e diários crescem

Editores acreditam que gratuitos vão vencer. Diários sobem, conjunturalmente, em Janeiro e Fevereiro, Carlos Oliveira da APPM e da Marketeer diz-nos que estamos a ler mais. Assuntos desenvolvidos na edição de Maio da Presspectives.

Hillary 2012

Mário Vargas Llosa é um dos meus escritores preferidos.
Com crónicas magníficas, também, aos domingos no “El Pais”, que fazem pensar o que o Peru perdeu ao ter escolhido Alberto Fujimori para Presidente, em vez dele.
Neste domingo, numa prosa sublime, foi até hoje o que melhor explicou a motivação de Hillary Clinton, em se manter numa corrida Democrata que todos acham que Obama já ganhou.
Continua com ataques racistas e duros, desgastando-o e beneficiando Mc Cain, e muitos não percebem porquê.
Hillary quer ser (re)candidata em 2012, mas se o inquilino da casa Branca for Democrata tem poucas hipóteses. Por seu lado, se for um republicano – e ainda por cima com 76 anos na altura – as suas chances crescem.
Aqui se prova porque ela é um «animal político, frio, tenaz, inteligente e sem escrúpulos».
Como escrevi há uns meses atrás, a «Lady Macbeth» dos tempos modernos.

O guterrismo de Sócrates

Nestes meses em que não tem oposição – apenas a provocada pela maldita nicotina – José Sócrates tem vindo a testar o que será o seu estilo até às próximas legislativas.
O caso mais interessante de analisar é o de Ana Jorge, na Saúde. Tirando a parte de estar bem assessorada e aconselhada, a ministra é uma conhecedora profunda do sector, mulher atenta, com ideias próprias e muito profissional. Quem a conhece – antes de ser ministra – diz maravilhas.
Ao escolhê-la, o PM neutralizou a ala esquerda do PS, nomeadamente Manuel Alegre, de quem Ana Jorge foi apoiante, e que nunca mais disparou sobre a área como acontecia com Correia de Campos.
Depois, eliminou um ego. O ex-ministro adora olhar para o umbigo e julgava-se o supra-sumo da Saúde. Queria deixar marca e ficar na história. E isso é péssimo na actualidade política, pois só o tempo é que determina quem não passa de nota de rodapé.
Assim, a opção foi correcta. A ministra saiu de cena, sacudiu os conflitos e entrou na onda que marcará este ano para Sócrates.
Sem praticamente mudar uma linha das políticas do antecessor, dialogou com os diversos “players”, arejou a casa, suavizou a imagem e abomina o conflito, apesar de ser dura quando é preciso.
Ana Jorge – exceptuando o erro da semana passada que deu problemas aos assessores do PM – é a face mais visível deste guterrismo de Sócrates.
Mais diálogo, mais humildade – sem medo de pedir desculpa, como no caso voo para Caracas – mais suavidade. Mas sem perda de controlo.

PS: Este artigo foi publicado no OJE, dia 16 de Maio

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Chavez veste Prada

À atenção dos fãs de Hugo Chavez. O presidente da Venezuela gastou só em fatos numa única loja, entre 1997 e 2000, qualquer coisa como 161.000 euros, o que dá a módica quantia de 40.250 euros de gastos anuais em bonitos fatos da alfaiataria Mansion Clement.

Fonte: Administração da Mansion Clement.

Jardim e Pinto da Costa

O que têm em comum estes dois homens?
No meu entender duas coisas importantes.
Por um lado, os amores e ódios que despertam, porque não passam despercebidos a ninguém, pelos resultados magníficos que obtiveram.
Depois, porque criaram uma imagem que lhes dava jeito para alcançar os seus objectivos. Uma imagem pública que pouco tem a ver com a realidade.
Alberto João nas suas diatribes contra Lisboa conquistou um povo, negociou com sucesso o que quis e fez tremer – algumas vezes - o poder central em Lisboa.
Não é nenhum troglodita, escreve bem e pensa bem, mas aquele foi o “brand” que criou.
Pinto da Costa, por quem tenho grande simpatia, e que sempre me tratou bem (bem como o meu amigo Antero Henrique), comanda uma organização muito profissional – das melhores do país - é um homem culto, um diplomata e um bom amigo do seu amigo. Pouco tem a ver com a imagem pública que criou.
O discurso anti-capital galvanizou uma cidade - por quem ele fez mais do que qualquer presidente de câmara.
O ano passado considero, mesmo, que o melhor trabalho de PR foi o realizado pela LPM (apesar de ter uma falha, que direi em privado) com o Futebol Clube do Porto (e naturalmente com Pinto da Costa, que atravessava um momento difícil). Em que houve um iniciar de processo de “rebrand” que o fez estar menos em cena, lhe suavizou a imagem com as fotos e o casamento familiar na “Caras”. Só depois da vitória no campeonato se assistiu ao Pinto da Costa que conhecemos.
Como vão ser os próximos passos de Jardim e Pinto da Costa?

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Direito ao contraditório - Tenho dificuldade em acompanhar

O blog do fundo da Comunicação é informativo, mas sobretudo opinativo. Com base nas informações que lemos e ouvimos, fazemos a nossa análise e opinamos. Outras vezes, publicamos notícias de outros que nos parecem relevantes, e menos vezes, notícias próprias.

Tomamos, na maioria das vezes, o que lemos na Imprensa como bom, sem reconfirmar com os emissores o que os jornalistas escreveram, nem colocando as nossas dúvidas a essas mesmas fontes. Mesmo para um blogger há situações em que um telefonema ou um simples email pode evitar opiniões incorrectas.

Não o fiz para este post, mas José Manuel Costa, presidente do grupo GCI, tomou a iniciativa de me esclarecer.

Desta notícia tinha percebido que a TFI (empresa e marca) tinha-se autonomizado e passado a PR3D. Na realidade, o que aconteceu foi que a estrutura autonomizou-se, passou a chamar-se PR3D, mas a marca TFI permanceu no grupo GCI, assim como a sua fundadora Isabel Ribas e alguns clientes.

As notícias da integração da marca TFI no grupo, à luz deste curto parágrafo, já fazem todo o sentido.

Entrevistado domina

Ora aí está uma opinião que partilho, e que costumo verbalizar de outra forma perante os nossos consultores e clientes: "Quem domina a entrevista é o entrevistado e não o entrevistador".

Para a dominar, deve preparar-se previamente, com ajuda de bons profissionais de preferência, naquilo a que costumamos chamar de Media Training, que pode ser mais centrado no conteúdo ou na forma, consoante o meio utilizado, experiência do entrevistado, perfil do entrevistado e do entrevistador, mensagem a passar, etc..

Tenho dificuldade em acompanhar

É um cliché dizer que hoje tudo acontece muito rápido. Precisamos de pensar e agir no momento para evitar sermos "engolidos" pela mudança.

Tento acompanhar de perto a concorrência, recolhendo e retendo o máximo de informação que posso, para fazer uma análise o mais fidedigna possível.

Mas reconheço as minhas limitações para acompanhar tudo o que se passa. Mesmo no pequeno sector da comunicação as coisas andam muito depressa. Exemplo do que falo, já de seguida.

Dia 4 de Abril fiquei a saber por aqui que a TFI passou a PR3D, e que saiu do grupo GCI. Mas hoje, leio aqui e acolá que a mesma TFI, perdão PR3D, que tinha saído do grupo GCI, afinal vai desaparecer como marca - segundo desaparecimento em mês meio? - e ser integrada sob a "umbrella" GCI.

Não sei o que vos dizer. O mundo "gira" muito rápido.

YN entra na APECOM

O grupo YoungNetwork decidiu pedir a adesão à APECOM.

Comunicado oficial aqui. Uma das notícias ali.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

PM deixa de fumar

"Vou deixar de fumar", diz hoje José Sócrates. Acompanhada de um pedido de desculpas, e um negligente desconhecimento da lei, esta foi uma saída muito hábil para a polémica. Crise bem resolvida. "Matou" a polémica.

RP são neutras

Apesar da carga negativa que a combinação das palavras Relações e Públicas tem hoje em dia no nosso país, ficamos a saber que não estamos sós, pela opinião de Harold Burson. O mestre octogenário, fundador da Burson-Marsteller há 55 anos, diz que as relações públicas não são invenção do séc. XX, têm carga perjorativa nos Estados Unidos também, são neutras - podem ser utilizadas para o bem e para o mal - e fazem parte da relação entre as empresas e os seus públicos. Ler opinião no Chicago Tribune.

Lista negra das consultoras de comunicação

Este artigo da PR Week chama a atenção para as listas negras das consultoras de relações públicas, na Web.

O que faltou na bagagem do PM

terça-feira, 13 de maio de 2008

Rebeldes, their middle name…

Última hora no Público online: Sócrates e Pinho violaram proibição de fumar a bordo do voo de Lisboa para Caracas.

Ver toda a notícia aqui

PS – Obrigado Carolina!

Eminência parda

A “Isto É”, esta semana, faz um perfil de um dos homens com mais poder no Brasil, Gilberto Carvalho, uma espécie de chefe de gabinete de Lula, com competências alargadas.
Reparem como a revista define um homem de influência, no caso, ele : «No estilo das mais eficientes eminências pardas, sabe que o egocentrismo é inimigo do poder de influência e, assim, está sempre pronto a minimizar a sua importância».
Não preciso de fazer mais comentários…

segunda-feira, 12 de maio de 2008

"O sol e a noite eterna" no PSD

Nesta campanha, que muito promete até ao fim, as variações de apoios são diárias. Muitas das carabinas que se contam e se dão como certas, não são certas e andam a enganar todos.
Já vi quadros a trabalhar numa sede de campanha, que na semana seguinte mudaram de sede. Já vi apoios declarados que mudaram ou que agora preferem o silêncio.
No PSD, para lá do romantismo do militante fiel e do amor à camisola desinteressado, a maior parte dos quadros quer poder. É para isso que existe um partido. Conquistar e manter o poder.
Daí que, muitos “companheiros”, estejam a dar apoio a três candidatos ao mesmo tempo, porque querem ter mais certezas de quem vai ganhar. Por isso, não há certezas nenhumas.
Manuela deu um tiraço no pé com a entrevista ao JN de ontem. Passos Coelho que teve uma primeira página infeliz no “Expresso”, este sábado, jogou bem e disparou. Santana já cavalgou a onda.
É por causa desta incerteza quanto ao vencedor que, qualquer contabilidade que se faça nos apoios, é apenas arma de arremesso nos media.
Acabei de devorar os “Tudors” este fim de semana. E uma frase resume os movimentos do PSD actual: «A presença do Rei é como o sol, quando estamos longe dele, há apenas a noite eterna».
Os apoios precisam de divisar claramente o sol…

"Almost there"

Era este o título da capa da “Economist” desta semana.
Paradoxalmente, Obama tem perdido magia, mas tem conquistado os super-delegados e manteve a liderança entre os Democratas,
Agora fala-se num “ticket” Obama/Hillary, que eu não acredito. Os estrategas do senador só deixaram cair esta hipótese para que a campanha seja mais branda.
Obama derrotou uma poderosa campanha, com muitos meios, de Hillary. Mas ainda falta superar a prova de fogo: uma campanha violenta republicana, se tudo continuar como o dizem as sondagens “too close to call”.
Mantenho que nunca votaria nela, mas Hillary era a melhor candidata, a mais bem preparada, a com mais coragem para romper e fazer reformas. Mas isso não basta. A máxima de Kissinger mantém-se actual.

Cartoonista da palavra

Ferreira Fernandes é do melhor que a Imprensa nos dá hoje. Neste fase ascendente do DN (ver últimos dados da APCT), o jornalista brilha a cada texto publicado. Acompanho os seus textos há muito tempo. É dos meus articulistas preferidos. Nos títulos, nos temas, na actualidade, na escrita, Ferreira Fernandes é um cartoonista da palavra. Do melhor.

PS: É redudante citar apenas um artigo, mas aqui fica o de hoje.

O PREC assina de cruz

Hoje, João César das Neves escreve sobre Tintin, 1937. De como os burocratas saltam de contentes na miríade de leis que nos enquadra e regula a todos. Lemos alguns exemplos de como a nossa castradora constituição, escrita pelas mãos do PREC, necessita urgentemente de reforma.

domingo, 11 de maio de 2008

Foi-se a presidência. Viva a vice-presidência!

Hillary está fora. Estuda agora como comunicar a derrota para que sirva de trampolim na sua "candidatura" à vice-presidência de Barack Obama. Ver aqui na CNN.

sexta-feira, 9 de maio de 2008

O lado escondido de Manuela

Já sabia que depois de ter aclarado o cabelo, surgiriam declarações a falar da “doçura” de Manuela Ferreira Leite. E eu aconselharia o mesmo e também a falar um pouco de política internacional e, sobretudo, de áreas sociais da governação. Para reforço dessa doçura.
Hoje, num dos melhores gratuitos, o “Sexta”, Bagão Félix faz manchete com esta frase: «Manuela Ferreira Leite é mais doce do que se pensa». Fantástico.
E ainda aconselharia mais uma hipótese. Há anos que a Helena Sacadura Cabral me diz que a «Manuela tem um sentido de humor notável». Se conseguirem que ela reproduza isso, ainda mais fantástico.
Se seguir a fórmula da campanha presidencial de Cavaco, e tirar fotos com os netos, como avó babada, na primeira página do Expresso, como fez o seu mentor, então está o tridente da doçura atingido.
Porque apoios nos jornais vêem-se claramente (Expresso, Público, Diário Económico), a maior quantidade de barões por metro quadrado da campanha ajudam a ter espaços de opinião, o que lhe dá uma aparente força e dinâmica na luta.
Mas falta conquistar as bases. E quanto mais entrevistas, e aparições, de Pacheco Pereira surgirem, pior será.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Comunicação dos candidatos do PSD (V)

Por marcas do passado recente, nenhum candidato (à vista) escolheu ter consultores de comunicação profissionais.
Preferiram que a mensagem seja “distribuída e comunicada” pelos políticos próximos e de confiança.
Preferiram não associar a candidatura a uma agência de comunicação. Será um erro a que os bons profissionais de comunicação política saberão dar a volta com discrição.
Porque é esse o papel dos consultores de comunicação: aconselhar, montar uma estratégia e ir à “mélée” quando é preciso para que a “estrela” – o candidato – possa brilhar.
Mas os bons profissionais não estão inactivos. É uma certeza que tenho.

Santana (IV)

Palavra-chave: Ambição
Estratega (à vista): Pedro Pinto
Contactos com imprensa: João Anes (um jovem desconhecido)
Máquina: Pedro Pinto
Distritais onde tem mais apoios: Braga (Vilaverde e Famalicão fortíssimos), Faro e a surpresa Lisboa (a seguir no futuro próximo).Mas está com uma média alta de apoios com excepção de Setúbal e Viseu
Apoios mais fortes: Virgílio Costa, Ribau Esteves, Arlindo de Carvalho e muita JSD
Ponto Forte: o carisma
Ponto Fraco: ainda as marcas do passado (apesar de ter aprendido a lição)
Bastidores: nome a ser lançado para o futuro Dina Vieira, actual directora municipal de Urbanismo em Santarém; e a aposta de que no contacto directo em secções e concelhias o impacto é forte.

Passos (III)

Palavra-Chave: Futuro
Estratega: Miguel Relvas
Contactos com Imprensa: Afonso Azevedo Neves (era do grupo parlamentar do PSD, sem currículo)
Máquina: Miguel Relvas e José Francisco Gandarez que merece mais palco porque é um político para o futuro
Distritais onde tem mais apoios: Porto (a confirmar, Marco António tem-se distanciado)
Apoios mais fortes: Telmo Faria, Feliciano Barreiras Duarte, muita JSD por afinidade com a organização e muitos que representam o Bloco Central dos interesses
Ponto forte: o “refrescamento”
Ponto fraco: sentir-se que “parece que não quer ganhar agora” e alguns apoios na última semana estão a fugir
Bastidores: Miguel Relvas partiu com uma semana de vantagem das outras candidaturas e é muito forte no contacto pessoal no aparelho onde tem muitas solidariedades.

Manuela (II)

Palavra-chave: Credibilidade
Estrategas (à vista): Nuno Morais Sarmento
Contactos com imprensa: Francisco Azevedo e Silva (última aquisição e com um currículo muito experiente) e Duarte Marques (jovem de talento e acompanhar no futuro)
Máquina: José Luis Arnaut e Carlos Coelho (que conhece muito bem o aparelho)
Apoios mais fortes: os Barões quase todos
Distritais onde tem mais apoios: Viseu, Aveiro (herda o mendismo)
Ponto Forte: a experiência
Ponto Fraco: “o parque jurássico”, como foi relatado pelo DN, e Pacheco Pereira, odiado pelas bases.
Bastidores: atenção ao “call center” de António Preto (apoiante ferrenho de Manuela), que já serviu bem muitas vezes o partido, e que segundo ele já fez 36 mil chamadas numa semana.

Momento do PSD (I)

Aguardei a apresentação dos principais candidatos, completada ontem, para fazer uma análise da situação das candidaturas.
Neste momento, pelos meus cálculos, Manuela tem 40%, PSL 35% e PPC 20%, estando poucos os indecisos.
No entanto, a tendência de PSL, depois de entrevista a Judite de Sousa e sondagem do “Expresso” é de crescimento e a de PPC a de poder derrapar um pouco. Nomeadamente, depois de Luís Filipe Menezes, ontem, ter considerado PSL um «candidato credível e um amigo». O que leva a pensar que a sua máquina poderá cair nas mãos do líder parlamentar.
Se a eleição fosse no antigo sistema, em congresso, com delegados, fortemente condicionado pelos discursos dos pesos-pesados, eu daria à priori como garantido que Manuela teria fortíssimas condições de ser a nova líder, mas como as directas dependem do acto solitário do voto secreto, tudo está em aberto e promete.

terça-feira, 6 de maio de 2008

Leitor que paga vale mais

E vale mais porque é maior a probabilidade de ler a publicação que comprou. Dá valor ao que comprou. Não leva só por levar. "O português é mesmo assim. Se é de borla leva, não interessa o que seja", diz Luís Soeiro, distribuidor do jornal Metro, no Jornal de Negócios. Por consequência, as audiências só podem ser diferentes entre pagas e não pagas.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

PSD e PP (espanhol): semelhanças

O PSD desde a vitória de Sócrates já triturou dois líderes e o PP espanhol manteve o líder mas já foi triturado por duas derrotas às mãos de Zapatero.
Em Portugal, temos combate aberto; em Espanha, Rajoy tem uma paz podre em mãos e uma crise criada pelo “El Mundo” e a Conferência Episcopal que lançam Esperanza Aguirre, que ainda não se decidiu, enquanto Aznar pede serenidade aos notáveis.
Crise da oposição ninguém o nega.
A semelhança é mesmo que a semente da crise é a míngua de poder. Tropas esfomeadas e a miragem do poder tão longe…

Boris e Gianni

Não é nenhuma dupla nova de circo. São apenas os novos presidentes de câmara de Londres e Roma.
Boris Johnson um excêntrico puro e Gianni Alemanno um produto da herança de Mussolini e da fábrica de Gianfranco Fini.
O mais interessante, e menos conhecido, é que têm em comum terem sido directores de revista. Boris da “Spectator” e Gianni da “Área”.
E aqui se percebe Marcelo, que há um mês alertou de que para o PSD ser poder tem de conquistar Lisboa e vencer claramente as autárquicas.
David Cameron pode surfar na onda de Boris Johnson e dar a vitória aos Tories e Alemanno ganhou porque a receita de Obama em Itália não teve sucesso e derrubou Veltroni e Rutelli.
O PSD continua à procura de líder...