Os jornalistas brasileiros são os que fazem a cobertura mediática mais espectacular (em vários sentidos) do festival. Há um pormenor de escala face a Portugal, um jornal do trade traz para cá uma equipa de 4 a 10 pessoas. Mesmo assim, vale a pena ver estes três exemplos para perceber como, em termos de jornalismo multimédia, eles estão muito à frente:
Terra
Meio e Mensagem
Propaganda e Marketing
Rui Oliveira Marques (Meios & Publicidade)
Ao longo da semana foram sendo anunciados os vencedores das 11 categorias do festival de Cannes. O processo repete-se. De manhã os jornalistas são os primeiros a conhecer os vencedores, numa conferência de imprensa onde estão presentes os jurados que avaliaram a categoria. À entrada para a sala, um espaço de acesso controlado, é entregue a lista, em que a primeira página é ocupada com um enorme ‘embargo’ a relembrar que só a partir da cerimónia de entrega desses prémios, à noite, é que se pode veicular os vencedores. Os meios de comunicação aqui presentes (e são às centenas) respeitam o embargo. Os jornalistas de línguas portuguesa e espanhola não. Na origem de tudo isto estão os brasileiros e os argentinos. A organização fecha os olhos já que correspondem a dois dos países que inscrevem mais trabalhos e delegados em Cannes. Aos portugueses, e este ano éramos poucos, não resta outra alternativa a não ser ignorar as regras. É que os brasileiros divulgam nos seus sites o máximo de informação que podem, incluindo a relativa ao mercado português.
Rui Oliveira Marques (Meios & Publicidade)
Martin Sorrell reuniu há pouco os responsáveis de marketing global da McDonald’s, Kraft, J&J e Procter & Gamble. A fechar o debate perguntou-lhes quais as principais razões de queixa em relação às suas agências. A ideia transversal aos quatro foi a falta de diálogo e de feedback sincero. A responsável da Kraft foi ao ponto de dizer que nestes dias em Cannes tinha tido conversas mais profundas sobre comunicação do que nos encontros dos últimos seis meses com as suas agências. A audiência, maioritariamente constituída por pessoas do lado das agências, aplaudiu.
Rui Oliveira Marques (Meios & Publicidade)
See more videos on MOFILM Cannes, a MOFILM competition.
Spike Lee será amanhã o protagonista de um dos seminários mais aguardados da semana. Vem apresentar o concurso MOFilm, que desafiou consumidores de todo o mundo a criarem filmes para 12 marcas. Há pouco esteve com a imprensa a anunciar os vencedores. O filme da Nokia, feito no Japão, ficou em primeiro lugar. Vale a pena ver.
Rui Oliveira Marques (Meios & Publicidade)
É quinta-feira e ainda ninguém escreveu sobre as festas de Cannes.
(O problema é mesmo mundial. A AdAge ainda não publicou qualquer foto das poucas festas que têm decorrido ao longo da semana. Nos anos anteriores, eram às centenas as fotos de festas privadas em maisons com vista para o mar)
Rui Oliveira Marques (Meios & Publicidade)
Ontem Steve Ballmer, CEO da Microsoft, esteve em Cannes e deixou três alertas para a indústria.
1) Às agências de meios: O crescimento significativo do investimento publicitário é mesmo coisa do passado. A media tradicional vai continuar a perder market share.
2) Às agências de publicidade: O importante são os conteúdos. No futuro, os conteúdos serão apenas digitais. É melhor começarem a pensar em como podem criar conteúdos para as marcas, em vez das campanhas tradicionais.
3) Às empresas de comunicação social: Os jornais e as revistas, tal como os conhecemos, vão acabar. Os conteúdos (digitais) terão de ser pensados para três plataformas: telemóvel, computador e televisão.
Rui Oliveira Marques (Meios & Publicidade)
Projecto da Cruz Vermelha já vai em sete leões, num total de 11 para a agência de Horácio Puebla. Ler notícia aqui.
Com a consagração desta semana, comenta-se que a carreira do argentino seguirá dentro de momentos noutro lugar do Mundo.
Impressionante o palmarés de prémios. Muitos parabéns!
A Grey trouxe a Cannes Steven Van Zandt, músico, actor (Silvio Dante, dos Sopranos), produtor, empresário, DJ e compositor.
A encerrar a conversa sobre a sua carreira, apresentou as Cocktail Slippers, naquilo que foi um final muito bom deste seminário.
À saída, ofereceram o CD da banda Saint Valentine's Day Massacre, que estou a ouvir neste momento.
Fiquem com o video possível.
Duas novas buzzwords. Actualize-se.
Antes: Target
Agora: Audiência
Antes: Consumidores
Agora: Pessoas
Acabo de me cruzar com outro delegado luso, que conheci ontem, no Festival Cannes Lions, que me perguntou qual o resultado da acção Meios & Publicidade/do fundo da Comunicação. Respondi que estamos nos máximos de audiência, e que por isso estamos satisfeitos. Ele retorquiu: "Não precisa de ver isso. Basta ler o que os outros blogs de comunicação escreveram sobre vocês para perceber a grande ideia que foi!"
Pois...não tinha pensado nisso. Nao vou perder mais tempo com o Stat Counter.
Critérios de análise dos trabalhos da competição de relações públicas em Cannes: 30% de estratégia, 20% de execução, 20% de criatividade e 30% de resultados.
Rui Oliveira Marques (Meios & Publicidade)
O Leão de melhor discurso em inglês vai para Joel Santana, treinador da África do Sul, com o trabalho "In segundo time". Tem condições para ir a Grand Prix. Veja com os seus próprios olhos.
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