quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Diga de sua justiça

Por Sofia Lima*

É fascinante o tipo de acções postas em prática pelas empresas, via Internet. A Web 2.0 veio revolucionar não só a forma como as empresas se comunicam, mas também o relacionamento com os vários públicos, nomeadamente com actuais e potenciais clientes.

Em 2002, foi realizada uma votação global para determinar a nova cor para os M&Ms: entre roxo, rosa e “aqua”, o roxo foi escolhido por aproximadamente dez milhões de pessoas oriundas de mais de 200 países. A Internet foi o principal canal de comunicação, sem o qual não teria sido possível chegar a praticamente todos os cantos do mundo. Mais recentemente, em Junho deste ano em Portugal, terminou o projecto 7 Maravilhas de Origem Portuguesa no Mundo que se centrou no interesse dos cidadãos portugueses na história do seu país. Com centenas de milhares de votos, foram determinadas as 7 Maravilhas.

Actualmente, é mais que expectável que todas as empresas disponibilizem uma “linha verde” ou um e-mail com a função “deixe-nos a sua opinião” para garantir o contacto directo entre as pessoas e os departamentos comerciais, de Marketing e afins. Na realidade, a transparência e a receptividade são características da Era da informação digital. Caso contrário, ruma-se contra a maré.

Com a crescente importância dos Social Media, as empresas tendem a deixar de comunicar para as audiências para começarem a comunicar com as pessoas e, consequentemente, a adaptar a sua oferta às necessidades e gostos autênticos dos clientes.


* Senior Consultant
Grupo YoungNetwork

O que acontece quando um consultor perde o emprego?

Fica com menos tempo para escrever no blog.

Mediático, de pouco interesse

O que é mediático não é necessariamente o que é importante, até porque o entretenimento é o que mais cativa a audiência. Vejam os picos dos Gato Fedorento para se perceber que entreter, com ou sem humor, resulta.

Vem isto a propósito, neste caso sem piada, da polémica entre presidência e PS. Espremido não dá um pingo de sumo. Mas dá para fazer manchete de todos os jornais e passarmos dois meses a esquecer as prioridades.