sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Um lugar onde não quero estar

Uma má notícia. Acabo de receber o resultado de um concurso onde passámos à shortlist final, mas não ganhámos. Dito pela empresa que nos convidou: "gostámos do vosso trabalho, passaram à shortlist final, e ficaram em segundo".

Sobre este concurso, que se conhece agora o desfecho, deixo os seguintes comentários:

1. Agradecemos termos sido convidados para o concurso;
2. Não estamos contentes com o nosso resultado;
3. Fomos bons segundo palavras de quem nos avaliou, mas não suficientemente bons para ganhar (e desculpem o pragmantismo, mas era a única coisa que nos interessava);
4. Para ganhar era preciso ser melhor do que o que fomos, daremos tudo para o ser;
5. Desejamos a quem nos avaliou e à agência escolhida o maior dos sucessos.

Em termos estratégicos seria dos clientes mais importantes para ganhar neste segundo semestre. Um tiro no porta-aviões, no nosso porta-aviões.

Estamos a crescer, em Portugal, este ano 43% (dados de 30 de Setembro), mas isso não nos tira o foco do que é importante a médio e a longo prazo, e muito menos nos pode tirar a humildade de saber que temos muito que correr e conquistar.

Um murro no estômago como este nunca vem em boa altura, mas quero que não se esqueça esta derrota. É um lugar onde não queremos estar.

Perdemos por uma simples razão: houve alguém melhor do que nós. Como estive pessoalmente muito envolvido neste projecto, acrescento: houve alguém melhor do que eu. É um lugar onde não quero estar.


PS: Por confidencialidade não divulgarei em momento algum os nomes de cliente nem de outras agências envolvidas.

Eleições americanas

Gostava só de deixar uma palavra, na ressaca das eleições americanas – não é novidade – ao blog que mais consultei sobre o assunto.
O do Nuno Gouveia. Não o conhecia pessoalmente, fez um trabalho positivo e foi positivo no relacionamento com todos os que o comentaram.
E isso, desde que os comentários sejam sérios e identificados, é fundamental para quem escreve com seriedade.
Deixo o repto para me mandar o mail pessoal, para falarmos depois disto.
A sugestão que lhe dou para o futuro é que continue e que se especialize. Fazer uma ligação mais estreita com a vertente comunicação política, acompanhar os “spinnings” e as manobras da Casa Branca – e a sua base de trabalho na coluna à direita é muito forte.
Aliás, ainda me falta escrever sobre isso.
Depois, dar os parabéns aos maiores vencedores portugueses de Barack Obama. O MMS – Movimento Mérito e Sociedade - e os meus amigos do Buzzofias, de que muito gosto, mesmo quando se metem simpaticamente comigo, e que apoiaram de peito aberto o candidato ganhador.
Aliás, também deixo um repto para o futuro. Já está na hora, até por ter alguma qualidade, que as letras AF, JMH, JM, JC, ICS, LLM, FV, etc, ganhem um nome, ganhem vida. Cada um sabe da sua “agenda”, mas ganham credibilidade nos vossos posts. A única coisa que posso revelar é que é um blog de bons profissionais de agências de comunicação (várias) e de jornalistas. E que, pelo que sei, está sempre aberto a novas entradas, desde que com qualidade.