sexta-feira, 20 de novembro de 2009

O mais importante para duas agências

Esta semana, quarta-feira, tomei o pequeno-almoço com uma concorrente da YoungNetwork. Muito agradável, até porque é das concorrentes de que mais gosto.

Estamos bastante alinhados em relação ao que mais importa numa agência: Valores e Carácter de quem cá trabalha.

Solidariedade

O tema da solidariedade é fulcral na boa comunicação de uma empresa, tal como na boa gestão (sendo cada vez mais difícil dissociar gestão e comunicação, na medida em que a segunda é estratégica e instrumental para aplicar a primeira).

Ser solidário na gestão e na comunicação é discutir a estratégia, discutir a táctica, discutir os meios, apontar a uma direcção, e todos os elementos da equipa, independentemente das suas análises e opiniões, a partir do momento em que a direcção está escolhida, seguirem e comunicarem solidariamente esse caminho.

É algo que atravessa a empresa do topo à base. E dos temas gerais ao pormenor. A força da mensagem, que executa a decisão, é tanto maior quanto mais una e robusta for.

Os colaboradores decidem bem e mal, executam bem e mal, internamente discute-se abertamente os "do" e os "don't", mas lá fora, a equipa assume 100% do trabalho executado por cada um. Para a bonança e para a tempestade.

Não interessa estar ou não de acordo, esse tempo só serve até à decisão. No fim de decidido, avança-se. E sem pedras no sapato.

Nos clientes, o mesmo. As empresas, seja em que sector for, estão ou não de acordo com os seus clientes, aconselham, vendem, apontam soluções, mas no fim do dia, quando existe acordo ou decisão, já só essa interessa, e já só essa interessa ser seguida.

A seu tempo, no tempo de avaliação, haverá de novo lugar a discussão. E o processo renova-se, repetindo-se no tempo.

Até lá e na maioria do tempo é a solidariedade, entre colegas, entre directores e colaboradores, entre clientes e fornecedores, entre parceiros, que deve ordenar.