segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Workmedia compra Computerworld

A Workmedia fechou o acordo para a compra da Computerworld, até aqui propriedade da Imediatic, de Timóteo Figueiró e Paulo Fernandes. A operação será anunciada dentro de pouco tempo. Há já alguns meses que decorriam as negociações, agora finalizadas.

A Workmedia detém os títulos Meios & Publicidade, Construir e Hipersuper, entre outros.

Gestão de crise

Provavelmente a Spanair é neste momento uma das marcas que mais necessitava de gestão de crise.
Acidente em Barajas que todos conhecem, outros dois sustos sucessivos com os seus voos e notícias de que tem uma dívida acumulada de 300 milhões de euros.
E ainda para abrilhantar o ramalhete, um título letal do El Pais de ontem: «Una compañia com una mala salud de hierro». O que se pode fazer num momento destes?
Aí está mais uma boa simulação…

O vice de Obama

Fica provado que a escolha de um vice-presidente é uma ferramenta de marketing político. Apenas. Pelo menos para Obama.
Obama nunca podia escolher minorias nem uma mulher. Era de mais para os americanos.
Ele precisava de um branco, mais velho, de cabelos brancos, experiente, que percebesse de política internacional.
Quando o Nuno Gouveia me informou –através do seu blog eleições americanas e dos seus comentários - que o Sam Nunn (que era a minha opção mais sólida e a melhor para Obama) estava fora este fim-de-semana, então comecei a perceber que daria Biden.
Mas Biden, e basta saber quais foram os primeiros comerciais de McCain nestes dias - e foram de metralhar Biden pelos seus disparates e puxando pela admiração e amizade que tem pelo candidato republicano, como revelei aqui – para se saber que não acrescenta nada e não dá vitórias em nenhum estado.
O vice é um mero complemento de lacunas de Obama, o que é pouco. Não é novo, não é mudança. É do mais conservador e retrógado que podia acontecer. Mais uma prova de que Obama pode ser apenas um fenómeno pouco consistente.