Da YoungNetwork revelo eu. O nosso Grupo não está a estudar qualquer processo de consolidação entre iguais. Não que em teoria não seja um processo interessante, mas tem a ver com “fit”. A YoungNetwork é demasiado diferente de outros concorrentes, para que se possa fazer uma integração de sucesso. É cultural e geracional.
Fica a faltar uma agência, mas como uma aquisição/fusão faz-se sempre com duas ou mais empresas, não deverá haver qualquer consolidação entre as dez maiores empresas do mercado.
Podemos ainda incluir a JLM no bolo, o que aumenta as probabilidades de termos mais uma operação. Ainda assim o que se deu há poucos meses foi a saída de um dos sócios.
Junte-se mais um ingrediente: exclusividade. Juntar bases de clientes entre grandes pode gerar conflitos de interesses que façam sair clientes, excepto em casos de complementaridade entre agências.
Historicamente, a única fusão de relevo é a que está para acontecer. Apesar de não me lembrar de todas as operações, o mercado cresceu tanto que as que aconteceram há dez ou 20 anos não têm qualquer expressão contabilística.
Agora, saindo das maiores poderão haver desenvolvimentos mas nunca serão operações de dimensão, nem fusões entre iguais. Aquisições destas já acredito, até porque há aflitos e por consequência preços convidativos.
Temo ser o desmancha-prazeres do cortejo, mas a análise para além da poeira deixa-me mais uma vez a pregar sozinho.
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
Sentados à espera (II)
Publicada por Anónimo à(s) 16:23:00
Etiquetas: agÊncias de comunicação, consolidação, do fundo da comunicação, João Duarte, youngnetwork
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