Entrevista que dei a Ricardo Belo Morais, do programa Marginante na Rádio Europa Lisboa, na passada sexta-feira. Versão integral da entrevista aqui.
terça-feira, 12 de maio de 2009
Persuasão do clássico
Pode não ter sido dito exactamente desta forma, mas a definição de persuasão de Aristóteles não andará longe desta.
Há cerca de 2.300 anos, o filósofo grego teorizou sobre a comunicação de sucesso. Já na época considerava a oratória ser estimulante ou eloquente apenas um meio para atingir o fim. O único objectivo de um discurso persuasivo é levar o público do ponto A para o ponto B.
Segundo Aristóteles, os oradores persuasivos utilizam as seguintes qualidades:
1. Ethos: carácter e reputação. Para a mensagem ser credível é preciso credibilidade na fonte.
2. Pathos: apelo à emoção. O público é persuadido quando se mexe com as suas emoções.
3. Logos: lógica. O uso de pequenas histórias, citações e dados factuais ajudam a convencer o público a mudar de A para B.
Publicada por Anónimo à(s) 12:26:00 0 comentários
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Redundante
Nos Media, tradicionais e sociais, escreve-se e diz-se repetidamente as mesmas opiniões sobre muitos assuntos. Centenas ou milhares de pessoas diferentes a narrarem iguais pontos de vista e a esmiuçarem iguais argumentos.
Evite fazê-lo.
Ser redundante não acrescenta valor. Ninguém se lembrará de si por repetir ideias já lidas ou ouvidas inúmeras vezes.
Sabendo que mesmo tentando, nem sempre se consegue, veja com outros olhos a agenda ou então fuja dela. Se não conseguir, fique em silêncio e concentre-se no próximo tema.
Publicada por Anónimo à(s) 12:03:00 0 comentários
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