quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Jornalistas, Padres e Médicos

Não me considero de todo close minded.

E quanto ao tema dos jornalistas assumirem quaisquer outras tarefas profissionais que lhes dêem gozo e tragam um maior conforto para a sua vida privada, nada contra. Desde que não colidam com os códigos deontológicos vigentes, é seguir em frente.

Toda a gente sabe que em Portugal, na generalidade, o jornalismo é mal pago. E há rendas para pagar, a escola dos miúdos, a gasolina, as jantaradas, etc.. Há que fazer pela vida.

Mas…

Apesar do Jornalista começar agora, pouco a pouco, a ser questionado pelo comum dos mortais - já não se assiste ao Ámen da humanidade perante o que O Jornalista diz nos Telejornais – este continua ainda a ter um Poder quase inigualável.

Até prova em contrário o que o Jornalista diz no “ar” é verdade. E mesmo após prova em contrário, o que está dito, dito está.

Esta classe profissional tem de facto O Poder. E Pode fazer a diferença.

Visto isto, se por um lado considero positiva esta humanização do Jornalista a que assistimos hoje, e que O torna cada vez mais mortal. Seja por alguns deles aparecerem como júri em programas de entretenimento de gosto duvidoso, outros por serem apanhados frequentemente pelos paparazzi em figuras que valha-me Deus, ou até por escreverem livros que não dignificam nenhuma classe quanto mais a sua. Por outro lado, tenho consciência de que, por mais que o Mundo mude, vamos continuar a acreditar quase piamente no Jornalista, no Padre e nos Senhores Doutores.

Por isso, façam por não descer à Terra!! E continuem a vossa missão!