quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Presspectives: Crocs, Isabel Canha, Roma e newsmagazines


Editamos desde finais de 2006 a Presspectives, uma e-zine de comunicação. Na edição deste mês pode ler um artigo a explicar o fenómeno das Crocs, a entrevista de Isabel Canha, directora da Exame e um trabalho de investigação sobre capas das newsmagazines portuguesas, da autoria de Eva Mota, consultora do Grupo YoungNetwork. Não perca também o livro Roma S.A., bem como a nossa coluna indiscreta SSCCHHIIUUUUU. Ver edição completa aqui.

De comandante a capitão na dança das cadeiras

António José Teixeira é o novo director da SIC Notícias, depois de ter sido apeado do cargo de director do Diário de Notícias por João Marcelino.

Ricardo Costa tinha, há pouco tempo, saído de lá para director-geral adjunto da SIC.

Nuno Santos chega a Carnaxide, vindo da RTP, para assumir a direcção de programação da SIC, SIC Internacional, SIC Radical e SIC Mulher.

Francisco Penim larga a cadeira para Nuno Santos e vai para director coordenador de conteúdos da Impresa Digital.

Duas notas para já:

1. Haverá mais mexidas em breve, como consequência destas.

2. A Penim saiu-lhe a fava. Impossível não ler a despromoção nas entrelinhas. E como diz um amigo meu, de quem fui assessor, "não há que ter problemas em passar de comandante a capitão. Não pode é ser no mesmo barco."

«Pycckuú»

Por acaso sei ler isto, porque aprendi dois anos de russo. Mas como é que os portugueses estão preparados para lidar com um mercado em crescimento como o “Russkí”, russo?
Moscovo foi este ano palco da Milionaire Fair (Feira Milionária), com a presença de 250 “griffes”, iates, carros cravejados de diamantes ou tabuleiros de xadrez com peças de ossos de animais pré-históricos.
A imaginação não tinha limites, o luxo inundou Moscovo, porque é ali que existem 53 mil milionários e uma ânsia de gastar só comparável com os árabes e os novos capitalistas chineses.
Como é que Portugal está preparado para lidar com estes novos mercados com potencial de crescimento desmesurado?
Como habitualmente, adivinho eu. Com salamaleques ao dinheiro e sem perceberem nada de uma sociedade que nada tem a ver com a cultura latina.
Assim, para lá das entregas desenfreadas de computadores nas escolas, se houvesse um cheque do Governo ou uma dedução nos impostos dos pais que ponham os filhos a aprender línguas “exóticas” como russo, árabe ou mandarim , veríamos que numa geração estaríamos em pé de igualdade com quem neste momento vai muito mais à nossa frente.