domingo, 31 de maio de 2009

CV infográfico

Rápido de analisar. Ler aqui.

sábado, 30 de maio de 2009

Mágico: mãe encontra filho no Facebook 27 anos depois

Ler notícia aqui.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

De escadas já não vou

"Oh João: no nosso elevador há sempre lugar para mais um. Sempre que quiser entrar, é só avisar. abraço do lpm"

Comentário a este post.

Se eu fosse engraçado como o LPM...

...ouvia no elevador:

"O que é preciso para ganhar o prémio da Meios e Publicidade em 2009? Anunciar uma mega-fusão este ano e falhá-la."

PS: Parabéns a todos os vencedores dos prémios Meios e Publicidade.

As Nossas Mamãs

A área de comunicação é dominada por mulheres. E também por muitas pessoas sub-30. Como um mais um dá provavelmente mais do que dois, as agências têm de se preparar para essa realidade.

Sem hipocrisias. A saída temporária, mas por um longo período, das mulheres por baixa de parto, acrescida do tempo que demora a retomarem o ritmo da actividade, e do apoio que têm de dar aos filhos a partir desse momento, em especial, quando os filhos são pequenos, coloca problemas na gestão das empresas. Mais absentismo, maiores preocupações, diminuição do enfoque.

Mas também cria oportunidades aos que ficam. Há mais desafios para enfrentar porque há mais funções para preencher, que de outra forma estariam tomadas permanentemente. Na nossa lógica, não esquecendo a importância da Teoria de Peter, os lugares devem ser preferencialmente preenchidos por alguém que esteja abaixo na estrutura. Para esses é um desafio, para outros que estejam ao par ou acima do par é aguentar o lugar até o devolverem na volta da baixa.

Já aconteceu aqui que estes desempenhos foram tão satisfatórios, que houve a necessidade de repensar a estrutura para melhor explorar as suas capacidades na altura do regresso.

Este ano, que é um ano difícil, tivemos este dado extra. Perdemos temporariamente uma pessoa importante na estrutura, e tivémos que colmatar a saída pedindo mais a quem ficou.

Na YoungNetwork, temos a clara noção de que precisamos dos Nossos para atingir os objectivos, e que ninguém individualmente se sobrepõe ao conceito dos Nossos. Nem o líder.

Precisamos de todos, mas não precisamos de ninguém em especial. A saúde do grupo enquanto empresa sólida independente está sujeita ao cumprimento escrupuloso desta premissa.

Como falava atrás, ficámos este ano privados do talento da Rita, mas os Nossos sabem que por brio profissional, e por respeito à empresa e também à própria Rita terão de alcançar o óbvio: Entregar à Rita uma empresa melhor do que a que deixou.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Líder

Respeito muito o Sérgio Figueiredo e gosto muito também da Anabela Mota Ribeiro. Por isso li uma grande entrevista na sexta-feira no Jornal de Negócios.
Deixo duas passagens de que gostei muito.
«Como é que se faz um líder? É uma característica intrínseca, nem toda a gente nasce líder. Um líder faz-se com equipas e resultados. Faz-se quando o general partilha os sucessos e os fracassos no campo de batalha com os seus soldados. A visão clara daquilo que se quer é determinante. Se não a consegue transmitir, essas qualidades acabam por ser inúteis. Sem a capacidade de comunicar, de exteriorizar, partilhar com as outras pessoas que integram a equipa, acaba por ser frustrante».
«Nunca me arrependi das decisões de ruptura que tomei. Há que assumir riscos. Estar sempre no bem bom pode ser o caminho para a mediocridade».
Eu acrescentaria mais uma frase que eu gosto muito de dizer: há líderes que não são chefes e há chefes que nunca serão líderes.
O Sérgio sempre foi um líder.

terça-feira, 26 de maio de 2009

I

Gosto do I. E gosto mais ainda hoje do que na semana de arranque.
Um projecto não é estanque, durante o seu caminho faz acertos. E é lógico que o Martim, que foi um excelente director do DE, possa fazer os acertos diários para afinar o seu produto.
Tem notícias, foge à agenda e fez regressar em grande forma o João Carlos Espada – de que gostava muito nos tempos da Risco mas que estava uma chatice no Expresso – e o Pedro Rolo Duarte que faz mais um produto para a história dos media em Portugal.
O I é bom produto jornalístico e uma grande alternativa para quem gosta de ler jornais.
Deixo uma sugestão: sou leitor do “El Pais” e à quinta-feira traz o melhor do “New York Times”. Não sei que conteúdos internacionais é que o I contratualizou, mas acho que todos os leitores ganhavam se conseguissem trazer mais conteúdos semelhantes aos que aparecem no diário espanhol retirados do NYT.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Nunca, mas nunca cometeu uma gaffe

Berlusconi em delírio na CNN. Humor do bom. Ler aqui.

Problema dos presidentes da ANJE

O problema dos presidentes da ANJE é que não são jovens nem são empresários.

domingo, 24 de maio de 2009

Envergonhado

"Estado deve entrar no capital das PME", Armindo Monteiro, presidente cessante da Associação Nacional dos Jovens Empresários (ANJE), em entrevista ao Expresso.

O QUÊ?

Sou muito crítico em relação aos sindicatos, que não ajudam quem tem emprego a mantê-lo nem facilitam o acesso a quem não o tem, mas o associativismo do empresariado não é mais lúcido.

As duas grandes mensagens dos jovens empresários, pela voz do líder da associação:

- Estado entrar no capital das empresas entre três a cinco anos, para manter os postos de trabalho.
- Acabar com o pagamento especial por conta.

Como jovem empresário, envergonha-me:

- O Estado entrar no capital do nosso Grupo é um absurdo seja em que circunstância for. Serve para quê? O que mantém os postos de trabalho e faz crescer as empresas é a inovação, a produtividade e a competitividade de cada uma. Se não formos capazes de o fazer, devemos fechar a porta e tentar outra actividade, libertando recursos que possam ser mais úteis noutros lados.
- Acabar com o pagamento especial por conta é a nossa enésima prioridade, porque tem peso insignificante na tesouraria. Se é de impostos que falamos, o que massacra o cash-flow é as empresas serem obrigadas a entregar IVA ao Estado sem terem recebido dos clientes.

Anónimos: Argumentos é que não

Os comentários dos anónimos nos blogs têm horror a argumentos. São especializados em imbecis considerações pessoais.

Não falo dos que são anónimos por preguiça, mas dos que o são por vocação.

Nestes últimos, há os que nunca se dão a conhecer e há quem saltite entre o anonimato e a sua obscurante vida. Tanto nos permanentes como nos esporádicos, a imbecilidade é permanente.

Tweetdeck: Truques para seguir 20 mil

sábado, 23 de maio de 2009

Não é brincadeira, é mesmo assim

Sindicatos e esquerda foclórica têm de parar de brincar com o emprego das pessoas. É como Belmiro afirma em baixo a propósito da Auto-Europa. Depois não vale a pena chorar prá camâra nem pedir ajuda ao pai Estado.

"A Volkswagem por exemplo. Numa altura em que há falta de emprego, as pessoas ainda têm uma exigência estranha. Quando há tanta gente a querer qualquer emprego, as pessoas não querem trabalhar ao sábado, não aceitam o princípio de número de horas anual e depois não há como decidir este tipo de questões em Portugal, porque se a administração da Wolkswagen decidir fechar, fecha amanhã", afirmou Belmiro de Azevedo, ontem, em Lisboa.

Sem livro de cheques

“Ele (Teixeira dos Santos) diz as coisas que são politicamente correctas. Ele não assina nenhum cheque para fazer que as coisas aconteçam. Os empresários é que têm a obrigação de dizer as coisas com mais clareza. Não há nenhuma actividade que eu conheça que esteja em retoma. Há uns é a aguentar-se”.

Belmiro de Azevedo, ontem na Universidade do Porto, quando recebeu o grau de doutor Honoris Causa.

Tesourinho (de ontem)

sexta-feira, 22 de maio de 2009

"Toda a gente fala e fala-se demais"

Queixa-se Manuel Alegre, que "toda a gente fala e fala-se demais" sobre o Benfica. E de seguida o deputado começa a dissertar sobre o clube, Luís Filipe Vieira e Rui Costa. Deve ser a "prudência e silêncio" que apregoa para os outros.

Eu, Manuel Alegre, daqui de cima declamo. Os outros lá em baixo que me oiçam, prudentes e silenciosos.

Gratuitos fecham?

Para já Metro vai desinvestir. Posso ler nesta notícia que vai fechar?

Homem na Lua


quarta-feira, 20 de maio de 2009

Já temos monitorização do Twitter integrada

O nosso parceiro de business intelligence, a NewsSearch, passa a ter agora a pesquisa no Twitter integrada no seu portal de informação. Para uma gestão correcta da reputação é preciso acompanhar de perto todos estes novos meios, sejam eles em real time ou não. Ter uma ferramenta que nos avisa, a cada momento, quando falam das "nossas" marcas no Twitter é uma grande ajuda.

Por consequência deste desenvolvimento da NewsSearch, os clientes do Grupo YoungNetwork terão agora, sem qualquer custo extra, a monitorização do Twitter incluída no seu perfil.

Uma novidade que se recebe com agrado. Ler notícia da Meios e Publicidade aqui e o comunicado de imprensa ali.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Optimista

Com estudos destes não há como não ficar optimista. A reputação está (ou estará) na primeira linha das preocupações dos gestores, incluindo os portugueses.

do fundo do Soundbyte

"O que é fantástico no Google é que ele ajuda-me à medida que envelheço e me esqueço de quem eu sou."

Príncipe Carlos

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Os 200 anos que mudaram o Mundo

Vale mesmo muito a pena ver. Extraordinário.



Hans Rosling é o director da Gapminder Foundation, que desenvolveu um software que torna os gráficos dinâmicos e muito atractivos. O objectivo é fazer dos dados factuais a principal fonte de argumentação, tornando-os mais fáceis de analisar.

O vídeo acima desmonta muitos dos argumentos falaciosos que ouvimos por aí.

Lição de Mandelson (iii)

"Um político a queixar-se dos Media é como ter um marinheiro a queixar-se do tempo."

Lorde Mandelson, Secretário de Estado dos Negócios, Empresas e Reforma Regulatória no Reino Unido, hoje no Google Zeitgeist.

Lição de Mandelson (ii)

"Quanto mais exigentes forem os consumidores de um país, melhor eles escolhem os políticos."

Lorde Mandelson, Secretário de Estado dos Negócios, Empresas e Reforma Regulatória no Reino Unido, hoje no Google Zeitgeist.

Lição de Mandelson (i)

"Quanto melhor o governo de um país, mais tolerantes as pessoas são em relação à globalização."

Lorde Mandelson, Secretário de Estado dos Negócios, Empresas e Reforma Regulatória no Reino Unido, hoje no Google Zeitgeist.

Melhor do que o livro

Li o livro. Ouvi o audio. Mas esta apresentação vale pelo livro e pelo audiobook. Tribes. Seth Godin.

Livro vale bilhete para conferência

O livro é um canal de comunicação e promoção. Bem utilizado o novo b-mercator, cuja compra dá direito a entrada numa conferência mais à frente.

Habituados à borla

Estamos habituados a ler jornais online de graça. Que conteúdo pagaremos online no futuro? A Apple está a fazer dinheiro com as aplicações do iphone. Será que só pagaremos por serviços duradouros?

Ver mais aqui.

White paper sobre Facebook

About Face, um white paper sobre o Facebook. Pode lê-lo aqui.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Nem voz, nem estilo *

Frank Sinatra costumava dizer «eu não tenho voz, tenho estilo».
No que toca às redes sociais os nossos partidos não têm voz nem estilo.
Houve tempos em que anunciar algo no “you tube” dava “soundbyte”, logo todos os partidos e protagonistas políticos começaram a jogar por aí, para ter umas linhas na imprensa.
Com a vitória de Obama, com o disparo da blogosfera e com o primado do Twitter não há campanha que se preze que não tenha redes sociais. Basta espreitar os primeiros sítios de candidatos e respectivos blogs de campanha para se perceber isso.
Todos querem redes sociais porque têm medo de serem chamados de Flinstones, aqueles que viviam na Pré-História.
PS e PSD também querem andar lá. Mas não por uma questão de aposta clara, apenas para no marketing político darem um toque de proximidade.
Portugal, não só Lisboa, ainda não atingiu um grau de desenvolvimento e de relacionamento com as redes sociais que nos permita assistir a uma campanha à Obama. Por isso, aguardo os resultados da equipa do actual inquilino da Casa Branca que o PS acabou de contratar.
Mas por se falar tanto no actual Presidente dos EUA, prefiro falar de dois casos da campanha on-line de John McCain. Uma, decidiram apresentar no sítio oficial do GOP um relógio, com a cara de Joe Biden, e que marcava o tempo até ao próximo disparate de um homem habituado a “gaffes”. Outra, todos conhecem para os americanos a importância do “SuperBowl”, pois sempre que no google se clicava o mesmo, aparecia a página de John McCain em primeiro lugar. Isto é saber jogar com todas as potencialidades da net.
Deixo a nota que, nas redes sociais, o melhor ainda está do lado da sociedade civil. Mas não é assim também na política?

*a publicar amanhã no OJE

quarta-feira, 13 de maio de 2009

"Blogável"

Bom este artigo escrito pelo FV, no Buzzófias, sobre conteúdos "blogáveis". A ler.

PS: Apesar da letargia em que vivem hoje a maioria dos blogs portugueses que falam sobre comunicação, ainda vamos encontrando alguns (infelizmente poucos) textos que valem a pena ler. Citarei aqui mais vezes os de maior interesse para que seja um incentivo adicional. Até porque a letargia é um fenómeno de falta de continuidade, não de qualidade, que acredito que existe.

PPS: Uma nota final (também ela redundante): Aquilo que você se compromete a fazer, faça-o bem e do princípio ao fim. Escrever num blog requer investimento de tempo e continuidade.

Facilidades da crise

No blog da Guess What PR, o Renato relembra a relação inversa entre espessura da revista/número de anúncios e top-of-mind. Ou seja, mais anúncios, menor a capacidade de passar a mensagem de cada um. Daqui resulta que é mais fácil (e mais barato) gerir o top-of-mind dos públicos em crise porque o ruído é menor.

Redundante (ii)

No Fractura.net, mais opinião sobre o tema.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Jovens Consultores de Elevado Potencial no Marginante - Versão Integral da Entrevista

Entrevista que dei a Ricardo Belo Morais, do programa Marginante na Rádio Europa Lisboa, na passada sexta-feira. Versão integral da entrevista aqui.

Persuasão do clássico


"A persuasão é a arte de conseguir que as pessoas façam algo que não fariam se não lhes fosse pedido."

Pode não ter sido dito exactamente desta forma, mas a definição de persuasão de Aristóteles não andará longe desta.

Há cerca de 2.300 anos, o filósofo grego teorizou sobre a comunicação de sucesso. Já na época considerava a oratória ser estimulante ou eloquente apenas um meio para atingir o fim. O único objectivo de um discurso persuasivo é levar o público do ponto A para o ponto B.

Segundo Aristóteles, os oradores persuasivos utilizam as seguintes qualidades:

1. Ethos: carácter e reputação. Para a mensagem ser credível é preciso credibilidade na fonte.
2. Pathos: apelo à emoção. O público é persuadido quando se mexe com as suas emoções.
3. Logos: lógica. O uso de pequenas histórias, citações e dados factuais ajudam a convencer o público a mudar de A para B.

Redundante

Nos Media, tradicionais e sociais, escreve-se e diz-se repetidamente as mesmas opiniões sobre muitos assuntos. Centenas ou milhares de pessoas diferentes a narrarem iguais pontos de vista e a esmiuçarem iguais argumentos.

Evite fazê-lo.

Ser redundante não acrescenta valor. Ninguém se lembrará de si por repetir ideias já lidas ou ouvidas inúmeras vezes.

Sabendo que mesmo tentando, nem sempre se consegue, veja com outros olhos a agenda ou então fuja dela. Se não conseguir, fique em silêncio e concentre-se no próximo tema.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

O mundo é meu *

Estamos em 2015, e o mundo não acabou. Mas não acabou mesmo. Pelo menos da forma em como vivíamos até ao oitavo ano do terceiro milénio. Videntes de então garantiram que tudo estava em causa e que daí para a frente seria marcha à ré no bem-estar das populações com mais saúde e mais bem alimentadas da história da humanidade, leia-se civilizações ocidentais. Até ilustres economistas voltaram a falhar quando previram que essa, a crise de 2008 a 2010, era uma descida diferente, tão violenta que até comparada à Grande Depressão foi. Onde tudo iria faltar e nada nos iria sobrar. E o modelo, o capitalista? Em causa. A esquerda profunda viu aí a ténue esperança de ressuscitar o que caiu com o fim do Muro. Mas os sovietes não voltaram.

Logo, logo, foram chamados à acção Governos de todo o mundo. G20, reuniões de Primeiros europeus, Obama e companhia saltaram para o banco da frente e pegaram no suposto leme. Injectaram “massa” e mais “massa” na economia. Subsídios? Para todos. Obras públicas? Muitas. Quem paga? Olhem, mais tarde quando outros cá estiverem se verá. Pena que o contribuinte esteja sempre cá. E se não tiver, estão os filhos. O esforço, que estamos hoje, em Maio de 2015, a fazer para pagar os exageros de há seis anos é grande. Foi um condensar de asneiras.

A crise de então era muito mais conjuntural do que estrutural, era um ciclo negativo sem margem para dúvida, mais profundo do que os anteriores, mas era o sopé da próxima montanha, que voltaríamos a subir.

Felizmente, hoje, o mundo está diferente. Está melhor (exceptuando ainda estarmos a pagar para a conta da crise do início da década).

Uma mudança radical na forma de viver que registámos pela força do passado recente. E que nos tornou, enquanto civilização, e Portugal foi muito bafejado por estes novos ventos, mais aptos.

Ao contrário do que então fazíamos, deixámos de premiar os cinzentos. O controlo saiu das mãos dos financeiros e dos operacionais. Não foram eles que venceram a crise e nos recolocaram no carril da evolução. Foram os visionários, os inovadores, os empreendedores, os comunicadores, os que buscaram em Gates, Jobs, Bezos (obrigado pelo Kindle, Jeff), Page e Welch a inspiração.

Acabámos com o espírito pequenino. Largámos o certinho, o rapaz atilado, que introduziu um milhão de dados no sistema, mas que nunca perguntou porquê nem para que servia. Demos espaço aos mais livres, aos das ideias – organizadas – e com força para implementar e andar para a frente.

A vida não é feita apenas de pequenos momentos, da soma de pormenores. Ela é feita de grandes momentos. E é preciso ter a audácia de trabalhar para esses grandes momentos. Foi preciso espicaçar as novas gerações, tirando-as da zona de conforto. Elas sentiram que o futuro era delas, e que seriam elas a levar-nos até onde hoje estamos. Perceberam que queriam tentar as grandes vitórias, e estariam preparadas para algumas grandes derrotas, se necessário. Inspiraram-se e empenharam-se. O Governo nada podia fazer por elas. Mas, as próprias podiam. Tanto assim é, que conseguiram. Aliás, conseguimos. Todos. Por efeito catalisador, todos foram atingidos e mudaram.

E estamos surpreendidos e satisfeitos. Há em nós qualquer coisa de Tony Montana: “The World is mine”.

João Duarte
CEO, Grupo YoungNetwork

* Artigo publicado este sábado, 9 de Maio, no Semanário Económico, na coluna O Mundo em 2015. Link do artigo aqui.

O azar das “Presidentes”

Dilma Roussef era a escolhida por Lula para lhe suceder no Planalto. Começaram-lhe uma nova construção de imagem, mas o azar bateu à porta.
Dilma tem um linfoma e vai ter de ser submetida a quimioterapia. É a segunda mulher falada para Presidente que é vítima de cancro. Na última eleição falou-se da possibilidade de Roseanna Sarney, então governadora do Maranhão, avançar. Até que também lhe foi diagnosticada a mesma doença.
Parece que há uma maldição para as mulheres brasileiras, hipóteses para o Planalto.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

i, Número 1

Acabei há pouco de ler o "i". Considerações sobre a primeira edição do jornal:

- Má capa: tema mal escolhido e grafismo pobre

- Lá dentro, gosto do estilo de escrita, a marcar a diferença face ao que existe. Jornalismo mais opinioso, e com mais humor. A tentar recuperar alguma coisa dos tempos d'O Independente, embora sem a acutilância desse para já

- Alguns textos muito bem escritos. À cabeça deles: A astrologia segundo o oráculo de Abrams, Alexandre Borges

- Algumas boas histórias novas ("cachas"): BPP, contentores, Imigrantes. Há um claro esforço por ter informação própria, fora da agenda, e por dar um olhar diferente à informação que não é nova

- Melhor história: Lisboetas vencem guerra dos contentores em Alcântara ("A carga toda metida nos contentores" é expressão colocada a martelo no texto)

- O jornal está bem arrumado, lê-se bem e rapidamente, aproximando-o mais do estilo de leitura da Web (o que pode ser uma desvantagem se quiserem roubar leitores a outros jornais instalados)

- Por vezes, artigos muito superficiais

- Modelo gráfico ok

Veredicto: Continuar a comprar.

PS: Análise de site para mais tarde.

YoungNetwork nomeada para agência de comunicação do ano (Meios & Publicidade)

A YoungNetwork foi nomeada para agência de comunicação do ano, pelos prémios Meios & Publicidade. Apesar da subjectividade que este tipo de prémios sempre tem, a nomeação é o reconhecimento do trabalho dos Nossos e mais um factor motivador para continuarmos o caminho.

Obrigado à Meios & Publicidade pela nomeação. Penso que é justa, pelo percurso que os Nossos fizeram ao longo destes oito anos e meio.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Nova energia

Hoje tenho tido um dia pleno de actividade.
Reunião com uma distrital, resolver problemas de duas campanhas nossas que vão para a rua na próxima semana, escrever o artigo para o OJE, de tarde sessão fotográfica e de trabalho com uma candidata e à noite vou tentar convencer uma pessoa muito conhecida a ser candidata a uma câmara. Fora ainda os telefonemas de meios de comunicação para saber novidades.
Felizmente que tive um momento de descompressão ao almoço e que me trouxe nova energia.
Estar com mulheres bonitas, inteligentes, interessantes e simpáticas é algo de que gosto muito, logo, almoçar com as minhas amigas Joana Machado e Maria Luiz da LPM, que se encaixam no anterior perfil, é sempre fantástico.
Ainda por cima, a última vez que estive com elas juntas foi há 12 anos no Brasil. Estão em grande forma e muito felizes pessoal e profissionalmente.
Aproveito desde já para pedir desculpa, e interceder por elas, por terem chegado ao trabalho 10 minutos depois da hora à sua entidade patronal.
Espero que me inspirem para o resto do dia.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Avô também é gente


Por muito geek que exista, a tecnologia será para o homem comum um meio para atingir o fim. Na comunicação igual. Compreendo o fenómeno que é sentir-se poderoso por ler muito sobre o Twitter, utilizar massivamente o Facebook e fazer o upload do video gravado pelo telemóvel directamente para o mundo, mas já perguntou a si próprio qual o seu objectivo?

Páre para pensar. O que pretende fazer? Que audiência quer endereçar? Só com objectivo e público definido se passa para o próximo degrau.

Aí, defina a estratégia e escolha os canais que sejam adequados e alinhados com os seus objectivos, a sua audiência e a sua estratégia. Sejam os canais online, 2.0 ou offline, opte pelos adequados, os que o seu público já conhece e está habituado (evite também criar canais de raiz, já que isso são duas tarefas: habituar o público primeiro, para depois chegar até ele).

Não vá em modas. Deixe isso para os amadores e ponha a tecnologia ao serviço dos seus interesses. Meta-a na ordem e ela que trabalhe para si. O meu avô também é consumidor e também vota. Dá opiniões e influencia. E não há forma de twittar para ele.

Jovens Consultores de Elevado Potencial no Marginante

O blog Marginante, que é a extensão do programa da Rádio Europa Lisboa (ou é o programa de rádio que é extensão do blog?), publicou uma nota sobre a entrevista que me fez sobre o Campus Jovens Consultores de Elevado Potencial. A entrevista passa amanhã e sexta, depois repete no domingo.

Obrigado ao Ricardo Belo de Morais pela oportunidade de apresentar o primeiro esboço deste projecto, que acredito que venha a ser uma referência no sector.

Agradeço também às várias agências que responderam afirmativamente e que estão motivadas para levarem o programa para a frente. Falta-me ainda falar com três ou quatro. Até ao final da semana enviarei a data para a primeira reunião de trabalho a todos os interessados.

Medir no Twitter

O Rodrigo escreveu ontem sobre o tema e aponta para uma fórmula publicada pelo presidente da Endelman. O artigo inclui ranking de popularidade, influência e "engagement".

Personagens

Sempre tive grande fascínio por Gordon Gekko (Michael Douglas em Wall Street) e o ícone da banca espanhola, Mário Conde.
Os dois estão de regresso, Oliver Stone convenceu Douglas a vestir de novo o papel do tubarão da finança, e, em Espanha, Mário Conde vai ser a estrela de um documentário sobre a sua vida. A sua ascensão e queda, a glória e os dias de prisão, e o rude golpe que foi a morte da sua mulher.
Espero que dediquem uns segundos à gravata da sorte de Conde, a dos elefantes com a tromba levantada, uma marca que ficou.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Disney sai da McDonalds e melhora reputação


Mesmo uma marca tão forte como a Disney precisa de acompanhar as tendências do mercado para gerir a sua reputação. Pressionada pela "slow food/healthy food", a marca criada por Walt trocou há três anos o Happy Meal por bananas, maçãs, saladas de frutas, vegetais e ovos.

Resultado: mais vendas, maior consumo de produtos saudáveis, e melhor reputação para a Disney.

Ler mais aqui.

Bem caro...a atenção

Os media são canais para se chamar a atenção de determinado público-alvo. Nos dias que correm já é mais fácil conseguir "um pouco de atenção" de alguns jornalistas no Twitter, do que no email ou telefone. Sei de alguns exemplos nacionais.

Mais informações sobre o tema, ler aqui.

Guia útil do Twitter

Bom guia para utilizar o Twitter.