Nos próximos tempos, chegará a Portugal o melhor “marqueteiro” brasileiro: Duda Mendonça.
O homem que ao fim de três derrotas conseguiu levar Lula ao Planalto.
A escola brasileira de comunicação política é muito marcada pela publicidade. As suas “trutas” são “ad people”, muito poucas foram RP, passaram pelo jornalismo ou assessoria política.
Experiências diferentes mas que se podem cruzar.
E Duda, pelo menos, não é consultor de vão de escada promovido a mago pela ignorância de alguns.
Virá em breve a Portugal, vamos ver se trabalhará com alguém...
segunda-feira, 14 de abril de 2008
Duda Mendonça em Portugal
Publicada por Rui Calafate à(s) 15:00:00 0 comentários
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Eleições sentimentais
…as de Maurício.
Há um escritor espanhol que poderia ser mundialmente mais importante do que é, se mantivesse a bitola dos seus dois primeiros livros: “A verdade sobre o caso Savolta” e o genial “A cidade dos prodígios”.
Eduardo Mendoza é catalão e o seu espaço natural é Barcelona.
“Maurício ou as eleições sentimentais” é a última obra publicada por cá, que li de um fôlego.
A sua escrita continua divertida, sarcástica e crítica. Desta vez uma ligeira trama política para reflectir sobre a Catalunha, antes da conquista das Olimpíadas de 1992.
«Um governo sem ideologia tem de manter um nível muito alto de eficiência e honradez, e isso não está ao alcance de ninguém»; «A Catalunha é ingovernável. Durante séculos funcionámos como nos apeteceu, sem corpo político. Estamos habituados a viver na periferia de um Estado incompetente e a sobreviver à base de pactos secretos, acordos tácitos e de tramóias dissimuladas, sob o véu de um nacionalismo sentimental, autocompassivo e autocomplacente».
Por acaso, no domingo, no “El País”, a “Quarta Página”, era um artigo de opinião sobre a crise actual da Catalunha. A cidade que fascina, um farol em que muitos ambicionam viver, está de rastos e falta-lhe capital humano.
Sobre Barcelona, no livro citado, por acaso, Mendoza põe na boca de um dos seus personagens sobre o pós-Olimpíadas: «No fim os ricos ficarão mais ricos, e os pobres ficarão na mesma, mas encantados com o espectáculo».
Publicada por Rui Calafate à(s) 12:31:00 0 comentários
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