Mostrar mensagens com a etiqueta Gordon Brown. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Gordon Brown. Mostrar todas as mensagens

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Criar a oportunidade

John Kennedy dizia sempre que o ideograma chinês para crise lançava uma mensagem: sê consciente do perigo, mas reconhece a oportunidade.
Há duas semanas escrevi aqui isto: «o Labour e Gordon Brown em enormes dificuldades, mas com a situação económica a ajudá-lo, a área em que domina».
Hoje, Gordon Brown não está abatido – também não é certo que vá ganhar as próprias eleições – mas tornou-se a principal imagem de um estadista credível e com propostas de referência,
A política é volátil e é, provavelmente, a ciência mais inexacta do universo.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

"Super-hero in da house"

Os britânicos podem estar orgulhosos - estamos todos - porque estão à guarda do único super-herói. Vamos ver a cambalhota das sondagens na corrida à Downing Street. Cameron não teve culpa. Contra o super-herói não. "Flash Gordon in da house".

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

“Killer instinct” e a arte da política *

Em Inglaterra, dois “players” de topo a arrancar para a luta que pode levar os Tories finalmente ao poder.
O Labour e Gordon Brown em enormes dificuldades (mediáticas também, onde nunca teve qualquer jeito), mas com a situação económica a ajudá-lo, a área em que domina.
David Cameron é a locomotiva conservadora com mais de 20 pontos de vantagem nas sondagens. Também levou a mulher para o palco (e beijou-a) como Brown, nas respectivas Convenções, tudo teatralmente ensaiado e bem construído para se obter um bom resultado televisivo. Mas sobretudo é o líder que projecta ânimo, energia e capacidade de combate.
E enquanto Brown disparava “não é tempo para novatos”, Cameron ripostava que “a experiência é o derradeiro argumento dos líderes em funções para se manterem no poder”
Quando os protagonistas são de primeira água, o seu “killer instinct” é uma delícia para a arte que é a política.

* este texto é parte do artigo publicado hoje no OJE

terça-feira, 4 de março de 2008

"Agent Provocateur"

Gordon Brown contratou uma consultora americana para o seu gabinete, que já foi directora de uma empresa de lingerie erótica, a “Agent provocateur”.
Se é engraçada esta ligação, a argúcia desta consultora para assuntos sociais é revelada na justificação: «há muito que Gordon depende de homens chatos de fato e gravata para tomar as suas decisões».
É o problema dos políticos viverem, muitas vezes, em circuito fechado, tal como os jornalistas. A crescente disfunção entre perspectiva e realidade aproxima cada vez mais jornalistas e políticos.
Por isso é bom aparecerem uns “agents provocateurs”.