Uma das coisas que mais prazer me vai dar de ler serão as entrevistas da Anabela Mota Ribeiro na revista de domingo renovada do Público.
Aliás, hoje, foi a primeira pessoa que vi logo de manhã, porque somos vizinhos.
Ela vai acumular as entrevistas também no Jornal de Negócios, no suplemento Weekend. E parece que a estreia na Pública é com o número 1 da televisão. Vão ser, como sempre, grandes entrevistas. Tenho a certeza.
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
Nova Pública
Publicada por Rui Calafate à(s) 18:17:00 0 comentários
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Angola
Ainda não tinha escrito sobre as eleições angolanas e muito já foi dito.
Opto por apenas assinalar o que a revista semanal, francófona, “Jeune Afrique” pensa sobre um dos nossos países-irmãos.
Capa: José Eduardo dos Santos, na foto que também fez capa do Público e do OJE.
Dossier: um dossier de 16 páginas com o título «A passo de gigante».
Eleições: O tom geral do artigo principal sobre as eleições é de que «foi o élã democrático que triunfou» (aliás é assim que começa) e depois chama atenção de que os observadores internacionais qualificaram as eleições como «imparciais e credíveis».
Após estas ideias, uma página sobre as querelas e a vida da UNITA. Logo, MPLA surge como um referencial de confiança e de estabilidade. Terminando o artigo de entrada com o que Luanda tem de melhorar: «as condições de vida, que ainda têm indicadores fracos na esperança de vida, educação e distribuição de riqueza».
O Presidente: «Um animal político», no título.
Que lançou uma operação de charme junto dos mais jovens e das mulheres, mais de 60% do eleitorado angolano.
«Eu sou um jogador de uma equipa que ganha», citam José Eduardo dos Santos. Falam de uma personagem como um jogador de poker, «que cedo aprendeu a dissimular as emoções».
E da sua educação soviética, em Baku, que reforçou as suas qualidades de homem de «rigor e organização, sangue frio e discrição».
Ambições Diplomáticas: Angola tornar-se uma potência regional.
E lembrando o apoio a Laurent Desiré Kabila (que destronou Mobutu, no Zaire, um tradicional aliado do “Galo Negro”, a UNITA) e a Dennis Sassou Nguesso que derrubou Pascal Lissouba (também um amigo de Jonas Savimbi).
A Nova cara de Angola: «Campeão mundial do crescimento», Luanda tornou-se este ano a cidade mais cara do mundo, ultrapassando Tóquio. Com uma classe média que não se priva de consumir. «Moda, glamour, decoração, design, equipamentos high-tech, bares e noites brancas».
Crescimento como motor: os petrodólares como mola de um país em reconstrução. Os empresários portugueses na linha da frente, diversas empresas citadas, mas hoje com a forte concorrência do Brasil e de outras potências europeias. Sem esquecer a China que «nas infra-estruturas leva parte de leão».
Habitualmente os dossiers da Jeune Afrique tentam ser o mais independentes possíveis. Angola sai-se bem desta prova, ainda há uns meses atrás os Camarões, e o seu presidente, Paul Byia, não saíram tão bem. Gosto de ter estas perspectivas sem influência dos jornais portugueses.
Publicada por Rui Calafate à(s) 18:17:00 0 comentários
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O circo de Berlusconi
O Primeiro Ministro italiano anunciou a sua ida ao célebre “Porta-a-Porta” da RAI. Falava-se que iria anunciar as negociações para a salvação da Alitalia e dos seus 20 mil postos de trabalho.
Porém, ao seu lado não estava ninguém relacionado com o sector da aviação (directamente), mas sim a nova Miss Itália, Miriam Leone (não sei se seria algum trocadilho com aviões).
Foi a Miss quem começou a defender a reforma educativa de Berlusconi, e como golpe surpresa do apresentador Bruno Vespa ainda apareceu a medalhada em Pequim, em esgrima, Valentina Vezzali.
Ao PM deu um florete e desafiou-o para um combate. Berlusconi, misto cavalheiro, misto D. Juan respondeu: «não a poderia tocar nem sequer com uma flor».
Ela retorquiu: «Presidente, eu deixaria tocar-me por si».
Com isto a sua popularidade subiu para 60 por cento.
Esqueci-me de dizer que Berlusconi não falou nada sobre a Alitalia nem sobre a Itália.
O circo em Itália compensa.
Publicada por Rui Calafate à(s) 18:17:00 0 comentários
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Pequeno contributo para combater a crise
Fica aqui expresso o modesto contributo do nosso Grupo para ajudar ao combate da crise financeira mundial.
Não nos assusta a queda do Lehman. Nem o regaste da AIG. Tampouco a queda do PIB. Não deixaremos de inovar. Continuaremos a assumir riscos. Reforçaremos os investimentos. Seguiremos com o pé no acelerador.
Publicada por Anónimo à(s) 10:09:00 0 comentários
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