quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Cirílico (iii)

Não falo cirílico, e provavelmente nunca falarei, além das habituais dez palavras que qualquer estrangeiro usa para se sentir mais integrado num país que visita - olá, obrigado, adeus e mais sete.

A língua é sempre uma barreira, atenuada nestes países dos balcãs pela extrema facilidade com que as pessoas se expressam em inglês.

Ainda ontem ao final do dia, quando me dirigi a uma pastelaria, pensei que teria problemas para explicar que queria uma sandes de "smoked ham, yellow cheese, tomato and salad, but without butter". A resposta foi imediata e positiva. Sim, faziam-na no momento e sem manteiga, como eu pedira.

Já mais tarde, a tomar um copo no bar Smijia!? (snake, cobra, em honra de um ex-futebolista, não me perguntem quem é, que passava pelos adversários como esse réptil) com um director de uma tecnológica (integradora e soluções móveis) confirmei, em parte, o que a fluência em línguas denuncia: existem recursos humanos bem preparados para contratar, o que será importante para a Meritor Media Macedonia, assim como para outras áreas de negócio e empresas que queremos desenvolver neste país. A ideia é virmos a ter aqui alguns clusters de competências, centros de I&D e de produção, a trabalhar para outros países no mundo.

Mas, como habitualmente, falarei deste tema na altura própria. Quando houver alguma coisa concretizada. É um projecto de médio prazo.

Curiosidade: O preço da sandes foi pouco mais de um euro, em Lisboa seria cerca de 3,5 e em Luanda mais de dez.

Cirílico (ii)

Na semana passada, ganhámos o primeiro cliente na Meritor Media Macedonia e esta terça realizámos a primeira conferência de Imprensa em Skopje. Conseguimos ter lá a A1, televisão privada da Macedónia, e, de acordo com a Wikipedia, a mais vista actualmente.

Cirílico

Ontem, ao assinar alguns documentos em Skopje, deparei-me com o meu nome escrito em cirílico, o alfabeto utilizado na Macedónia. Curioso, fazer-se a tradução dos nomes entre alfabeto latino e cirílico, e vice-versa.