Neste momento Caracas é o novo paraíso para o narcotráfico, mais importante do que Bogotá. Em 2003 saíram da capital da Venezuela 75 toneladas de cocaína, este ano serão 276 toneladas.
Fonte é o “El País” de dia 4 de Novembro.
Enquanto isso, Chávez implanta a sua ditadura e espalha o seu petróleo a custos calculados pela Nicarágua, Bolívia, Equador e até Londres é brindada por esta alma caridosa.
Hoje, faz 5 anos do derrame do “Prestige” na Galiza. Ninguém gosta de ter as suas costas poluídas e a fauna e a flora destruídas durante décadas. Por isso, cuidado com os “derrames” de “El Presidente”.
terça-feira, 13 de novembro de 2007
Alô Presidente! Cuidado com os "derrames"
Publicada por Rui Calafate à(s) 18:19:00 1 comentários
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Silêncio contundente
Farto dos insultos de Hugo Chávez e Daniel Ortega a José María Aznar e às empresas espanholas, o Rei de Espanha mandou calar energicamente o presidente venezuelano, para depois abandonar a sala de forma ostensiva como resposta aos impropérios do chefe de Estado da Nicarágua.
A força das palavras e da linguagem corporal não vale só por si. Vale sobretudo o prestígio, a autoridade e a credibilidade de quem se expressa. E conta o ineditismo das palavras ou gestos, para amplificar a contundência. Nunca em 32 anos de reinado, o Rei Juan Carlos tinha tido gestos tão simbólicos como os do último fim-de-semana no Chile. O gesto de Juan Carlos foi um cartão vermelho, não apenas de Espanha, mas de todos os outros países conscientes que o caminho escolhido por Chavez é um suícidio, não só para a Venezuela, como também para toda a América do Sul.
Em Portugal, o político que melhor geriu a sua comunicação nos últimos 20 anos responde pelo nome de Cavaco Silva. Um mestre na forma de comunicar, embora por falsa modéstia o tenha negado sempre, aproveitando a deixa dos Media que sempre menosprezaram as suas capacidades oratórias. Em Cavaco Silva, a estratégia impôs-se à forma e o silêncio mostrou ser bom companheiro.
Entre 1995 e 2005, a sua ausência caminhou paralela com a presidência de Jorge Sampaio, mas são dele e não da primeira figura de Estado as palavras que influenciam a sorte dos Governos nessa altura. Quem não se recorda do monstro que "comeu" Guterres, precipitando o seu fim, e da boa e má moeda que expôs a falência do santanismo?
Dois textos que detonaram dois governos.
Publicada por Anónimo à(s) 09:43:00 3 comentários
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