Concordo com os dois erros apontados por Camilo Lourenço (Jornal de Negócios) a Cavaco Silva na comunicação da semana passada: falou-se do acessório e desvalorizou-se futuras intervenções. Acrescento um terceiro: a mensagem não passou. Ou, se passou para um público-alvo específico, haveria outras formas de lá chegar sem "queimar cartuchos" ou pelo menos este tipo de míssel. O português comum percebeu que era qualquer coisa sobre os Açores.
Já não concordo com a opinião de Cavaco ser um mau comunicador. Se é certo que o dom oratório nunca o acompanhou, existem variáveis que podem suavizar a sua importância, tais como estratégia de comunicação. E aí, na escolha dos momentos, da sua forma e dos conteúdos das intervenções - o monstro de Guterres, a boa e má moeda para Santana Lopes, o anúncio da candidatura presidencial, etc. - conseguiu ofuscar a falta de retórica.
Desta vez, falhou em duas das três. O momento podia ser este, mas a vinda de urgência à tv desaconselhava-se e o conteúdo pedia outro formato.
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
Má retórica, boa comunicação
Publicada por Anónimo à(s) 09:18:00 0 comentários
Etiquetas: Açores, António Guterres, Camilo Lourenço, cavaco silva, do fundo da comunicação, joao duarte, jornal de negócios, Pedro Santana Lopes, youngnetwork
Evento: ferramenta de comunicação
Durante o mês de Agosto teremos alguns colunistas convidados no do fundo da Comunicação.
Por Bernardo Alegra*
Nos últimos anos temos assistido a uma profunda alteração do paradigma de comunicação das empresas e marcas. A chamada publicidade above the line tem perdido progressivamente importância para a bellow the line.
Já todos sabemos que os consumidores estão mais informados e exigentes e como tal as empresas têm de ser mais criativas e sobretudo mais enfocadas no indivíduo em contraposição com as massas e as comunidades. Mas mesmo sabendo isto muitas empresas definem mal o seu marketing mix e continuam a apostar em formas de comunicar mais generalistas, pouco eficazes e dificilmente mensuráveis.
Porquê? Comodismo, cultura e desconfiança.
Mas basta olhar para o mercado para perceber que as empresas que perceberam e se anteciparam a esta alteração paradigmática são as “rising stars” do momento..
Uma das formas de comunicar que tem vindo a ganhar relevância na comunicação da reputação de uma empresa ou produto/serviço é o evento.
Em primeiro lugar porque o conceito de evento em si é extremamente flexível e adaptável aos objectivos que definimos. Depois porque oferece um conjunto de vantagens difícil de igualar por outras formas de comunicação:
. Selecciona o target da comunicação, seja este externo à empresa, interno ou ambos
. Garante enfoque e atenção do público-alvo, controlando a percepção deste ao comunicado
. Permite o contacto face a face e facilita o conhecimento profundo do público-alvo
. Pode ser inovador e único
. Permite desenvolver network
. É facilmente integrável com outras formas de comunicar
. Permite ter feedback imediato
. Facilita o follow-up e a medição dos resultados
. É memorável e distintivo
Em poucas palavras: comunicação eficaz e eficiente com excelente retorno do investimento. Não é isso que se procura na comunicação? Então experimente guardar uma fatia maior do seu próximo orçamento de marketing para eventos. Vai ver que vale a pena!
* Director YoungAd
Publicada por Anónimo à(s) 09:00:00 0 comentários
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