Agora que já cá estamos todos, uma supresa.
Nada contra os ghost writers. É comum nos livros "escritos" por caras populares lá fora. Em Portugal ainda não se faz muito, o mercado está por explorar. O ghost writer, o escritor fantasma, recolhe a informação, redige a obra e passa a outro, ao pseudo-autor, que a assina. E esconde-se para garantir que nunca se deixará descobrir, o que é acautelado por a selagem de um contrato, quando bem feito.
Nos blogs também pode acontecer. Há profissionais nas agências e fora delas que o podem fazer, mas obriga a cuidados não vá o embuste ser descoberto.
E se o descuido for de um director incauto? Um director de agência incauto? Do fundo da Comunicação está em condições de adiantar que o director de uma agência de comunicação portuguesa não escreve os seus textos no seu blog, utilizando não um mas vários escritores fantasmas para postar sob a sua assinatura.
A leitura atenta do blog, o ritmo da publicação dos posts, e um inside de um dos ghosts garantem-nos.
Trauteio, com o ruído de fundo da televisão:
"If there's something strange
in your neighborhood
Who ya gonna call?
GHOSTBUSTERS
...
I ain't afraid of no ghosts"
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
Há um fantasma entre nós
Publicada por Anónimo à(s) 22:24:00
Etiquetas: do fundo da comunicação, ghostbusters, joao duarte, youngnetwork
2 comentários:
Um?...
Eu sou um ghost writer.
Não se trata de vender algo que não é mas simplesmente assessorar alguém que em virtude de uma vida super ocupada não o pode fazer directamente. Alguém que não quer deixar de estar presente neste meio.
Até que ponto sou fantasma se escrevo temáticas definidas pelo blogger?
Até que ponto sou fantasma se faço essencialmente ligeiros apontamentos (muitos na primeira pessoa) cujo objectivo principal é a partilha de informações interessantes?
Até que ponto sou fantasma se parte dos conteúdos que insiro online são directamente enviados pelo blogger?
Até que ponto sou fantasma se o blog/twitter tem objectivos pessoais e institucionais?
Até que ponto sou fantasma se desenvolvo a plataforma a alguém que poucos conhecimentos teria para o fazer?
Até que ponto sou fantasma se publico textos originais do blogger?
Ficam as questões para reflexão...
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