Nesta campanha, que muito promete até ao fim, as variações de apoios são diárias. Muitas das carabinas que se contam e se dão como certas, não são certas e andam a enganar todos.
Já vi quadros a trabalhar numa sede de campanha, que na semana seguinte mudaram de sede. Já vi apoios declarados que mudaram ou que agora preferem o silêncio.
No PSD, para lá do romantismo do militante fiel e do amor à camisola desinteressado, a maior parte dos quadros quer poder. É para isso que existe um partido. Conquistar e manter o poder.
Daí que, muitos “companheiros”, estejam a dar apoio a três candidatos ao mesmo tempo, porque querem ter mais certezas de quem vai ganhar. Por isso, não há certezas nenhumas.
Manuela deu um tiraço no pé com a entrevista ao JN de ontem. Passos Coelho que teve uma primeira página infeliz no “Expresso”, este sábado, jogou bem e disparou. Santana já cavalgou a onda.
É por causa desta incerteza quanto ao vencedor que, qualquer contabilidade que se faça nos apoios, é apenas arma de arremesso nos media.
Acabei de devorar os “Tudors” este fim de semana. E uma frase resume os movimentos do PSD actual: «A presença do Rei é como o sol, quando estamos longe dele, há apenas a noite eterna».
Os apoios precisam de divisar claramente o sol…
segunda-feira, 12 de maio de 2008
"O sol e a noite eterna" no PSD
Publicada por Rui Calafate à(s) 12:05:00
Etiquetas: comunicação política, do fundo da comunicação, manuela ferreira leite, Pedro Passos Coelho, Pedro Santana Lopes, politica, psd, Rui Calafate, Tudors, youngnetwork
1 comentário:
Rui,
Só hoje descobri o teu blog.
Gostei, e voltarei regularmente. Um abraço...
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