O que têm em comum estes dois homens?
No meu entender duas coisas importantes.
Por um lado, os amores e ódios que despertam, porque não passam despercebidos a ninguém, pelos resultados magníficos que obtiveram.
Depois, porque criaram uma imagem que lhes dava jeito para alcançar os seus objectivos. Uma imagem pública que pouco tem a ver com a realidade.
Alberto João nas suas diatribes contra Lisboa conquistou um povo, negociou com sucesso o que quis e fez tremer – algumas vezes - o poder central em Lisboa.
Não é nenhum troglodita, escreve bem e pensa bem, mas aquele foi o “brand” que criou.
Pinto da Costa, por quem tenho grande simpatia, e que sempre me tratou bem (bem como o meu amigo Antero Henrique), comanda uma organização muito profissional – das melhores do país - é um homem culto, um diplomata e um bom amigo do seu amigo. Pouco tem a ver com a imagem pública que criou.
O discurso anti-capital galvanizou uma cidade - por quem ele fez mais do que qualquer presidente de câmara.
O ano passado considero, mesmo, que o melhor trabalho de PR foi o realizado pela LPM (apesar de ter uma falha, que direi em privado) com o Futebol Clube do Porto (e naturalmente com Pinto da Costa, que atravessava um momento difícil). Em que houve um iniciar de processo de “rebrand” que o fez estar menos em cena, lhe suavizou a imagem com as fotos e o casamento familiar na “Caras”. Só depois da vitória no campeonato se assistiu ao Pinto da Costa que conhecemos.
Como vão ser os próximos passos de Jardim e Pinto da Costa?
sexta-feira, 16 de maio de 2008
Jardim e Pinto da Costa
Publicada por Rui Calafate à(s) 12:19:00
Etiquetas: Alberto João Jardim, comunicação politica, do fundo da comunicação, LPM, Pinto da Costa, politica, Rui Calafate, youngnetwork
1 comentário:
Há mais uma coisa que têm em comum: vai ser bem complicado susbtitui-los, né?
Para já resta-nos esperar ansiosamente os proximos passos...
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