Quem você é

Repito o que já disse e escrevi. Reputação ganha-se mais pelo que se faz do que pelo o que se diz. Com o que faz ficamos a saber quem você é.

Ler texto do Godin aqui.

Namorado de Demi Moore é rei do Twitter (actualização II)

Agora, no final do dia, Ashton Kutcher já vai em 1.509.022 seguidores. Mais 12 mil followers nas últimas 12 horas.

Semana da Navalha

Não sei se é humor negro ou mau gosto, mas a câmara municipal de Setúbal está a promover em força a Semana da Navalha.
Quando vi o outdoor pensei que seriam aulas de auto-defesa face à insegurança que o PCP e o PS, que sempre dominaram a cidade, deixaram alastrar ao centro sadino.
Mas não, é a promoção a marisco…

"Me liga, vai!"

Sobre o novo outdoor de Manuela Ferreira Leite, algumas notas:

Objectivo geral: Criar uma imagem de maior proximidade

.Quando comecei no jornalismo, há 14 anos, uma das coisas que mais irritava os fotógrafos era o Portugal Sentado. Isto é, fotos de políticos e de empresários sentados. Dava pouca acção e no marketing político a imagem vigorosa e de acção funciona bem.
Manuela está sentada.

.Depois do preto, do Política de Verdade, agora vem o cinzento.
Cor má e que se continua a colar a Manuela, o que corresponde a pouca esperança.

.Depois do VÊ de vitória parecido com o coelhinho da “Playboy”, agora vem o número de telefone para o contacto. Faz-me lembrar o início das chamadas eróticas, com uma voz dengosa: «me liga, vai!!»

.Mais grave: o “timing”. Este não é o tempo para Manuela estar em outdoors. No Porto, por exemplo, já convivem nas principais rotundas Manuela (legislativas), Vital Moreira e os novos com líderes do PS (europeias) e Elisa Ferreira (autárquicas). Ninguém explica isto a Manuela?

.Mantenho a pergunta: quem são os «jeitosos»?

Namorado de Demi Moore é rei do Twitter (actualização I)

Em poucos minutos, Ashton Kutcher ganhou mais 50 seguidores: 1.497.693.

No final do dia faremos nova contabilização.

Namorado de Demi Moore é rei do Twitter

Ashton Kutcher tinha, há dois minutos atrás, 1.497.643 de seguidores no Twitter. Chegar aos 1.000 e, mais tarde, aos 10.000 era uma festarola, agora já há contas seguidas por mais de um milhão de almas.

Outro exemplo da força do brinquedo do momento: No dia em que a Oprah se juntou ao Twitter - 17 de Abril - o tráfego disparou 24%.

O potencial é enorme.

Outras celebridades na rede: ler aqui.

Só dois resistem

Circulação dos jornais no primeiro trimestre nos Estados Unidos. Em 25, descem 23. Ler aqui.

Troquem-lhe a password (ii)

...ou então não façam nada.

É bom spinning, ninguém nota. Faz de conta que está de sabática.

Troquem-lhe a password

hummm...post sarcástico (e sarcasmo do bom), às 9 da manhã...de sábado...

Tirem os códigos de acesso ao Luís. Ou então, juntem a foto dele aos outros dez.

Regras para entregar uma história a jornalistas (ou bloggers)

Para se relacionar com algum jornalista (ou blogger) e ter sucesso nos conteúdos que lhe entrega, o consultor de comunicação (relações públicas) deverá cumprir algumas regras.

Regras importantes antes de apresentar algum novo conteúdo a jornalistas (ou bloggers):

1. Identificar o meio onde escreve

- Que tipo de meio
- Histórico desse meio
- Que tipo de audiência
- Números de audiência

2. Identificar o jornalista (ou blogger)

- Que tipo de jornalista (ou blogger)
- Histórico do jornalista (ou blogger)
- Sobre que temas escreve
- Que tipo de abordagem utiliza

3. Ler jornais diariamente

- Pela Net ou em papel

4. Ler no mínimo 10 a 20 textos de um jornalista (ou blogger) antes de falar com ele

- Com 20 textos lidos já se consegue identificar bem o jornalista (ou blogger), temas e abordagem

5. Utilizar telefone, almoços, encontros, email, twitter, comentários de blogs para chegar ao jornalista (ou blogger)

- Contacto pessoal e por voz continua a ser muito importante

Números da Web: Ascensão dos Media Sociais

Artigo importante sobre os números e crescimento de alguns dos principais Media Sociais. Ler aqui.

Moniz é mais forte que a oposição *

A entrevista de José Sócrates teve um timing certo, na sua agenda mediática. Foi depois do mais violento ataque de Belém e antes da cerimónia comemorativa do 25 de Abril, que costuma ter como foco de atenções o discurso de Cavaco Silva.
Sócrates fez mais do mesmo, tendo o cuidado de não ofender Belém e até criar um ambiente mais calmo. Mas a vitimização, que já começa a ser sufocante, e as “campanhas negras” já cansam.
Tenho a certeza que, no dia das eleições, os portugueses estarão preocupados é em escolher quem é o melhor para governar Portugal. Casos Freeports ou outros pouco influenciarão se não houver condenações.
Por isso, Mário Soares tem razão quando critica o PM por falar desse mesmo caso Freeport.
O que conta é uma agenda positiva, obra feita, planos consistentes, visão de futuro e um toque de esperança. Sócrates engordou – por deixar de fumar – mas tem de recuperar o vigor dos primeiros anos de governação, se quer ganhar as legislativas. Para já, pode contar com a conivência do PSD para esse passeio triunfal.
Não pode é armar guerras contra a comunicação social que, quando livre, é uma das principais garantias de um estado democrático. O dever do jornalista é investigar e informar, se alguém se sentir difamado existem os tribunais. A guerra à TVI só vai aumentar as audiências do Jornal mais visto em televisão que é o de Manuela Moura Guedes. José Eduardo Moniz provou que é, de facto, um estratega genial ao abrir o Jornal Nacional com o processo da TVI a José Sócrates. Moniz é muito mais forte que a oposição, o PM não se pode esquecer disso.

*Publicado hoje no OJE

Têm o humor do chefe

Novo blog de comunicação.

Para se acompanhar por certo.

Já que não está o chefe, falam os outros.

O blog é das equipas da LPM, mas é "muito pouco (mas mesmo muito pouco ou provavelmente até nada) autorizado pela empresa".

Chama-se Lugares Mesmo Comuns e vem carregado de humor.

Bomba na SIC

Está a ser negociado o contrato que liga a Comunicasom à SIC, isto não é novidade.
Os modelos de Fátima e Contacto estão bastante desgastados e não têm tido os resultados pretendidos.
O que me contam é que Nuno Santos está muito tentado a não renovar com a empresa de Manolo Bello.
A bomba e a “cacha” é que poderá apostar na produtora de Piet-Hein. Seria uma enorme revolução.

Erro de casting do BE

Muitos amigos da política simpatizam muito com Luís Fazenda.
Eu não tenho nada contra. Mas aqui em Lisboa acho que jogaram mal.
Na altura do voto útil mais dificilmente se opta por outro candidato se a escolha fosse Ana Drago.
Mulher, mais jovem, entra bem em diversos segmentos e seria uma mulher contra Roseta à esquerda. Bem mais temível do que Fazenda.

Formação (2)

Quando o JD me falou do seu projecto para os jovens universitários achei muito positivo.
Como é óbvio, também assim é a acção da Lift, reproduzida pelo Salvador, e a da GCI, contada pelo Rodrigo. Como outras que possam existir.
E, como lhe disse, vou dizer aquilo que acho mesmo.
O problema das nossas universidades com cursos de comunicação social – pelo menos era no meu tempo e acho que ainda é – é que estão “vocacionadas” (entre aspas, reforço) para criar jornalistas.
Isso, para mim, neste momento, está completamente errado. É brincar com as expectativas dos estudantes e entrar nas carteiras de quem paga os cursos. Claro que depois há mestrados e pós-graduações.
Mas a verdade é que o mercado do jornalismo será cada vez mais exíguo, enquanto as agências e as assessorias especializadas em comunicação terão de ser mais profissionais e esse é o mercado do futuro.
Muitos professores nem sabem o que é uma agência de comunicação e alguns julgam saber o que é uma redacção.
Todo o esforço para colocar no «top of mind» dos alunos as Relações Públicas e as Agências de Comunicação será agradecido no futuro por eles e por quem lhes paga os cursos.

Formação (1)

Sobre o novo projecto do JD e da Youngnetwork que pretende unir todo o sector falo a seguir. Mas o que conto vem primeiro.
Uma empresa chamada NPF – Pesquisa e Formação Conferências pediu para se reunir comigo por causa de um projecto de conferências chamado «Preparar Estratégias de Comunicação Política Atractivas».
Ajudei e dei várias sugestões à senhora que aqui esteve comigo. Quando avançou para o projecto convidou-me para ser um dos oradores. Eu fiz duas questões que me parecem pertinentes:

.Quem eram os meus colegas oradores?
.Se pagavam pelo meu tempo dispendido?

Quando vi os convidados, teria todo o gosto em estar ao lado do Tiago Franco, do Francisco Almeida Leite e do João Tocha (que não conheço pessoalmente, mas é um profissional com currículo).
Mas os restantes oito – com a excepção de André Freire – não conheço, são juniores ou não têm currículo.
Sendo assim, não seria prestigiante para mim e quanto a cachet «não costumamos pagar aos convidados», disse a senhora.
Vi, para terminar, que o custo para quem quer assistir a estas conferências é de 1399 euros + IVA. Ou seja, 300 contos para quem quiser assistir. Não faço comentários.

PS: Uma nota. A pessoa, que não conheço, que vai falar de «assessoria de imagem – os pontos mais importantes da construção de uma imagem positiva», intitula-se, antes do nome por «Dom».
Deixo-lhe um conselho: as pessoas gostam do novo, não gostam do excêntrico. É um conselho grátis, os mais novos escusam de pagar 1500 euros.

Boa jogada de Carlos Coelho

Sabia, mas não tive tempo de colocar aqui no blog antes do DN.
Carlos Coelho convidou uma série de conhecidos bloggers para irem ao Parlamento Europeu.
Não me esqueço que, esta semana, Pacheco Pereira escrevia na “Sábado” que, hoje, ter boa imprensa é ter bons posts no blog. Carlos Coelho – e o Duarte Marques também – estão muito atentos. Gostei de saber que o meu amigo Nuno Gouveia foi e tenho pena que o Paulo Gorjão não tivesse podido ir.
Conto uma confidência de um conhecido pivot de televisão sobre a acção de Carlos Coelho na Europa.
Dizia-me a mim, e ao Carlos Coelho, que «quando precisa de saber alguma coisa sobre a Europa», costumava ir ao site pessoal dele. É bom reconhecer que é justo que Carlos Coelho tenha um papel de destaque na lista do PSD.

Só 100%

Quantas vezes ouvimos que alguém está 200% empenhado num projecto ou que está a dar mais do que 100% todos os dias no seu trabalho? Ou ainda que em tudo o que se mete é sempre a 110%?

Não gosto de ouvir e acredito pouco nisso. Quatro factores que me levam a não pedir continuamente mais de 100% a quem connosco trabalha:

1. Os 100% têm a obrigação de chegar para fazer um trabalho competente; logo, mais de 100% por sistema pode significar mais empenho para entregar o mesmo resultado, o que denuncia falta de produtividade.

2. É difícil dar mais de 100% de forma permanente; o desgaste é muito grande.

3. Deve-se deixar alguma energia extra, o turbo boost, para utilizar quando é verdadeiramente importante.

4. É preciso não ter a equipa (ou pelos menos a maioria dos recursos) numa situação de desgaste porque isso arruina a sua capacidade de pensar e de ter rasgo.

As boas empresas são as que exigem 100% aos seus colaboradores, e só quando é necessário pedem, a alguns ou a muitos (só numa situação muito crítica é que se deve pedir a todos), a tal extra mile.

Porque existem vários obstáculos difíceis no caminho, e só quando esses mais difíceis surgem devemos utilizar o tal extra de alguns para se assumirem e virarem o jogo a nosso favor.

Jovens Consultores de Elevado Potencial

Jovens Consultores de Elevado Potencial (JCEP) é um projecto de formação prática, que mistura workshops - liderados por profissionais do sector da comunicação - com experiência on job. É uma ideia que gostaria de ver discutida por outras agências, professores, alunos, bloggers, relações públicas, pessoas da comunicação e todos os interessados. O projecto foi já apresentado a mais de 30 directores de agências de comunicação.

Se houver interesse por parte de pelo menos cinco a sete agências é para avançar este ano. Pela reacção dos meus homólogos ao contacto acredito que serão muito mais a aderir.

O JCEP não é de nenhuma agência, mas de todo o sector.

Gostaria de ter também o seu contributo. O projecto está detalhado no powerpoint abaixo.

Jovens Consultores de Elevado Potencial (Jcep)

View more presentations from joaoduarte.

Artigos pagos

No blog não esquecer do disclosure dos seus interesses. Ler aqui.

Arrepiante

Enviou-me a Alexandra Lopes, directora de arte do Grupo, agora. Não dá para colocar o vídeo aqui. Vejam esta Lição de Vida.

PS: Vídeo (não este com as legendas em português) vai a caminho dos 40 milhões de visualizações.

Lista PSD que traz problemas

Pelo que me sopram, os oito primeiros nomes da lista do PSD para as europeias (aqueles que a direcção nacional espera eleger) não vão incluir nomes de Braga nem do Porto.
A lista que sairá nos jornais de amanhã, tem Rangel, Carlos Coelho, Teresa Morais, Mário David, Sérgio Marques, Regina Bastos, Duarte Freitas e Joaquim Blancard Cruz.
Poderá, naturalmente, haver ainda acertos. Mas Manuela vai ter à perna as poderosas distritais do Porto e de Braga.
Uma coisa é certa: os grandes partidos parece que têm um fervor de luxúria por os portugueses preferirem ir à praia ou passear no dia das europeias.
Como outros analistas já escreveram, esta eleição baterá o record da abstenção. Vital contra Rangel é tão excitante como assistir a um debate num canal de notícias búlgaro.

Lá vai Marcelino

Pois é. O Diário de Notícias ainda não tem números de acordo com a sua história, mas vendas e audiências estão na rota certa e em boa velocidade.

Underdog

Quando era mais novo tinha sempre a tendência de puxar pelo não favorito, fosse a ver futebol, festival eurovisão da canção ou jogos sem fronteiras (aqui muitas vezes sobrepunha-se o patriotismo, embora torcer pela equipa das quinas significasse na prática estar do lado dos mais fracos). E ainda hoje, em muitos casos, dá-me especial prazer registar a vitória bíblica de David contra Golias.

O nosso lugar no mundo tem muito de David, em diferentes vertentes da vida. Na profissional a mesma coisa. Assim, abrace o efeito do underdog, daquele que nunca tem nada a perder, e sempre tudo a provar. A energia de desafiar o mercado, de correr de trás para a frente, de ultrapassar barreiras e vencer e voltar a vencer os concorrentes. Tentar ser melhor e superar-se todos os dias tem muito a ver com esta mentalidade.

No seu trabalho ou na sua empresa a postura a seguir é a do não favorito, até quando se é o favorito. Se não está no topo siga este caminho. Se estiver no topo siga este caminho. Aqui, mais difícil ainda: sair do conforto do lugar, pôr-se à prova, deixar a pose magnânima.

Quando se é líder, há um pequeno truque para o obrigar a ser underdog: vá jogar para outro sítio, com concorrentes mais difíceis. Ponha-se à prova, suba de nível.

Google sem sentido de humor

Os títulos de notícias ou comunicados de Imprensa, assim como os leads ou a escrita do corpo do texto também se adaptam aos tempos. Os destaques (headlines) devem agora caber em 140 caracteres para potenciar o uso do Twitter como gerador de tráfego, e isto já incluindo o url versão encolhida. Já antes do canal da moda ter aparecido, os comunicados de Imprensa se tinham adaptado (embora ainda exista muito para fazer) aos tempos Web, onde por exemplo os duplos sentidos e o humor tiveram de ser abolidos, porque o Google não os entende.

Pode ler mais sobre o assunto neste post de Louis Gray.

Brilhante

Existem objectivos diários que devemos prosseguir para que se atinjam objectivos mais globais, sejam pessoais, profissionais ou empresariais. Um dos melhores conselhos que posso dar para colocarem nos vossos objectivos diários é tentarem ser brilhantes.

Ser brilhante é superar-se não só a si (esqueçam essa bullshit do "quem dá tudo o que pode a mais não é obrigado", até porque às vezes dar tudo simplesmente não é suficiente), mas superar os outros, e de uma maneira inequívoca. Não estranhem. Sim, bem-vindos ao mundo real, onde competimos para nos destacarmos.

Já pensaram que hoje pode ser o dia em que supreendem o cliente com uma nova ideia, ou, que tal de tarde, apresentarem a toda a equipa uma ideia inovadora que pode mudar a forma como fazemos negócios e, se à noite, pensarmos naquele plano de marketing que temos a certeza que irá furar a crise?

Trabalhar para o objectivo diário de ser brilhante tem um bónus acoplado. Quando você estiver nos seus melhores dias será mesmo brilhante, e quando não estiver será ainda assim muito melhor do que a média.

Mas quem é o "jeitoso"?

Manuela Ferreira Leite decidiu colocar um cartaz com a sua imagem pelos caminhos de Portugal.
Tem todo o direito de o fazer, não sei é quem são os “rapazinhos jeitosos” que a aconselham, senão vejamos.
Manuela tem horror a ir a concelhias e a sedes do partido, por isso, se calhar não viu o espectáculo que eu vi aquando da minha viagem do Porto para Vila do Conde no sábado passado. Em cada rotunda, em cada curva, constam “outdoors” de Vital Moreira e de Elisa Ferreira candidata ao Porto.
Portanto, “os jeitosos” não perceberam que neste momento, em conjunto, estão três imagens para três actos eleitorais (europeias, legislativas e autárquicas), isto é, Vital, Elisa e Manuela.
No momento em que o PSD se apresta para lançar o seu cabeça-de-lista é agora que Manuela faz um outdoor? A banalização da imagem de um líder face a outras campanhas com múltiplos candidatos? Que organização, que visão é esta?
É por essas e por outras que o PSD não cresce nas sondagens. E deixo uma dica a Manuela: não percebo o seu horror a agências de comunicação, quando o seu pai espiritual – Cavaco Silva – recorreu a uma para ganhar. E não teve qualquer pudor em exibir, em campanha, uma foto sua na intimidade com os seus netinhos na capa do Expresso.
Resultado: o PS tem agência (s), o PSD tem uns “rapazinhos jeitosos”.

Radar de Social Media (Março 09) - Top 50

O Twitter é a marca mais presente em conversas nas redes sociais. Ver listagem das 50 marcas mais faladas aqui.

Notícia Bombástica

Queria anunciar aos agentes do mercado e aos leitores de DFDC que este ano decidi não ir tourear a Las Ventas.

Deixarei para segundas escolhas…José Tomás, Enrique Ponce, El Juli, Cid, os Ordoñez, Gallo.

Give me a second chance

Este ano, YoungNetwork, Ipsis, LPM, First Five e outras agências serão as "segundas hipóteses" na área de comunicação política. Pelo menos a fazer fé no que leio hoje no dossier sobre o tema, que a Meios e Publicidade publicou na sexta.

Por nós tudo bem. Sempre gostámos do efeito underdog.

Com verdade

Vi este post do Rodrigo. Falta é uma coisa que ele, por certo, estará em condições de referir.
É, então, qual a agência com quem Angola não ficou satisfeita com uma proposta para o CAN?
É que é bonito dizer o bom e o mau. A verdade vence sempre.
Terá alguma coisa a ver com uma notícia do jornal angolano País?
A verdade nunca deve ser uma segunda escolha.

A força do Twitter

Ainda não sou “twiterriano” e não sei quando serei, mas divirto-me com a sua força.
Demi Moore terminou a relação com o mancebo Ashton Kuchter, porque ele pôs uma foto sua mais provocante.
Mas ele reconquistou-a com uma intensa e apaixonada declaração de amor…no Twitter.
A César o que é de César, ao Twitter o que é do Twitter.

A velocidade da América

Hoje, num grande artigo no “Público”, Miguel Gaspar escreve: «estamos a assitir a uma estranha dissonância temporal: enquanto a América ultrapassou o seu passado recente, não é certo que o resto do mundo tenha conseguido sair da era Bush».

Essa é a grande diferença entre a América e o resto do mundo: a velocidade de reacção, a versatilidade na busca de soluções.

A América é a força de um indivíduo, a Europa precisa sempre de uma Comissão.

Teles a avançar (2)

Reproduzi há uns tempos, sem referir fontes, a possibilidade de Miguel Ribeiro Teles ser o candidato institucional a Presidente do Sporting.
Mantenho, reafirmo e, para quem se preparou para lançar José Eduardo Bettencourt, que nunca foi candidato, deixo como, tecnicamente, se pode criar uma onda mediática favorável.
Depois de Bettencourt – muito próximo de Teles – dizer que não era, a Bola no domingo lançava três “novidades”:

. Miguel Ribeiro Teles nunca recebeu um tostão desde que está no Sporting (coisa que a plebe gosta)
. Miguel Ribeiro Teles é dos «maiores conhecedores de futebol do mundo» (que é o que a plebe também gosta)
. Miguel Ribeiro Teles avança com a necessidade de mais academias de futebol espalhadas pelo mundo (a plebe adora).

Na terça, já no «Correio da Manhã», Teles pondera candidatura. Pois…E com o apoio de todos os que gravitam em torno de Soares Franco.

Teles a avançar (1)

Neste domingo na Bola, Bettencourt fazia um alerta durante o Congresso leonino, em Santarém.
«A futura direcção terá de melhorar muitíssimo os aspectos de comunicação. Porque quando as pessoas são informadas normalmente decidem com bom senso».
Concordo em absoluto e vou resumir falando de quatro casos:

Braga – contratou Ricardo Lemos (ex-editor do Jogo), tem o Paulo Menezes, ex-Jogo, com o Carlos Freitas e a comunicação é das mais eficazes do mundo do futebol E ainda há coisas para melhorar, naturalmente.

Benfica – Tem um director de comunicação que faz perfil de seis páginas do Sol, deste sábado, e que mostra que João Gabriel é um homem da comunicação, com currículo vasto e rico (pode-se não gostar dele, mas o currículo ninguém o tira). E ainda tem o Ricardo Maia que tem passado no jornalismo.

Porto – Tenho uma grande admiração pela sua organização e simpatia por Pinto da Costa e pelo Antero Henrique. Além deles, tem uma agência de comunicação de topo e um director de comunicação, Rui Cerqueira. A comunicação funciona.

Sporting – não tem ninguém com currículo na comunicação (e não me venham com invenções) e o seu director de comunicação tem como especialidade a sua ligação com a Juve Leo, que é muito importante, mas não tem perfil nem currículo de comunicação. Constato apenas a verdade das palavras de José Eduardo Bettencourt. Sendo o sócio 7113 e ex-atleta do clube não gosto muito de falar de como o Sporting não tem um presidente de luxo desde João Rocha. E não tendo isso, também é natural que tudo falhe, nomeadamente a comunicação.

360º

Por Bernardo Alegra *

A questão central de qualquer plano de marketing é a distribuição do orçamento pelas diferentes ferramentas disponíveis. É uma questão fundamental a que muito poucos dão a devida importância decidindo com base na experiência passada ou, ainda muito frequente, com base na famosa intuição.

Voltemos ao básico: O que queremos comunicar? Quem é o nosso público-alvo? Como vamos comunicar?

Para responder à ultima questão temos que perceber onde está o nosso público-alvo e como, com quem e através de que canais é que este se relaciona. Estudando a fundo estas questões percebemos que a comunicação nos nossos dias é cada vez mais a 360º, ou seja, deve usar não uma mas um conjunto integrado de ferramentas e, mais importante, se se quer diferenciar tem de inovar, experimentar, ousar, porque só assim se consegue destacar da concorrência. O consumidor já não quer ser surpreendido, exige!

Assim, antes de decidir como vai aplicar o seu normalmente curto orçamento de marketing, pergunte-se como pode surpreender o seu cliente. Vai ver que tem à mão um conjunto de ferramentas cada vez mais vasto e com um custo por contacto muito reduzido.


* Director, YoungAd
Colunista Convidado