Dando seguimento ao anterior post sobre o tema, para dizer o essencial.
O contexto é factual, mas não se esgota nos factos nem nas oportunidades para quem fica.
As licenças de maternidade e as de paternidade são para serem utilizadas, respeitadas e até aconselhadas.
Por dois motivos:
1. Passado. Temos memória. Muito boa memória. As pessoas são avaliadas pelo seu trabalho e pelos resultados. Sabemos o que cada pessoa vale. Nunca serão prejudicadas pelas suas opções familiares (ainda na passada semana passámos a efectiva uma colaboradora, que tinha sido dispensada de funções depois de vir de baixa de parto na sua anterior empresa).
2. Futuro. Diz-nos a experiência que quem volta depois da baixa de parto, volta mais madura (ou maduro), mais capaz e cheia (cheio) de vontade de pegar outra vez na batuta e andar para a frente.
As Nossas Mamãs são fundamentais no sucesso da YoungNetwork.
quarta-feira, 3 de junho de 2009
As Nossas Mamãs (ii)
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jd
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sexta-feira, 29 de maio de 2009
As Nossas Mamãs
A área de comunicação é dominada por mulheres. E também por muitas pessoas sub-30. Como um mais um dá provavelmente mais do que dois, as agências têm de se preparar para essa realidade.
Sem hipocrisias. A saída temporária, mas por um longo período, das mulheres por baixa de parto, acrescida do tempo que demora a retomarem o ritmo da actividade, e do apoio que têm de dar aos filhos a partir desse momento, em especial, quando os filhos são pequenos, coloca problemas na gestão das empresas. Mais absentismo, maiores preocupações, diminuição do enfoque.
Mas também cria oportunidades aos que ficam. Há mais desafios para enfrentar porque há mais funções para preencher, que de outra forma estariam tomadas permanentemente. Na nossa lógica, não esquecendo a importância da Teoria de Peter, os lugares devem ser preferencialmente preenchidos por alguém que esteja abaixo na estrutura. Para esses é um desafio, para outros que estejam ao par ou acima do par é aguentar o lugar até o devolverem na volta da baixa.
Já aconteceu aqui que estes desempenhos foram tão satisfatórios, que houve a necessidade de repensar a estrutura para melhor explorar as suas capacidades na altura do regresso.
Este ano, que é um ano difícil, tivemos este dado extra. Perdemos temporariamente uma pessoa importante na estrutura, e tivémos que colmatar a saída pedindo mais a quem ficou.
Na YoungNetwork, temos a clara noção de que precisamos dos Nossos para atingir os objectivos, e que ninguém individualmente se sobrepõe ao conceito dos Nossos. Nem o líder.
Precisamos de todos, mas não precisamos de ninguém em especial. A saúde do grupo enquanto empresa sólida independente está sujeita ao cumprimento escrupuloso desta premissa.
Como falava atrás, ficámos este ano privados do talento da Rita, mas os Nossos sabem que por brio profissional, e por respeito à empresa e também à própria Rita terão de alcançar o óbvio: Entregar à Rita uma empresa melhor do que a que deixou.
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jd
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