quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Conselho para novatos

Nesta semana, em que muito se falou de agências de comunicação, ficou provado que a vaidade não é boa conselheira.
E deixo um conselho, fruto de alguma experiência que adquiri, para alguns novatos sem currículo: “spin doctors” não falam, manobram. E escrevem memórias anos mais tarde.

A lésbica que “papou” a preta*

Ellen DeGeneres (na foto) é a vedeta de televisão preferida dos americanos, destronando Oprah Winfrey, campeã do Harris Poll nos últimos cinco anos. Jay Leno fecha o pódio, Hugh Laurie faz quarto e Jon Stewart quinto.


Sete das dez personalidades de televisão preferidas apresentam talk-shows. E pela primeira vez um desenho animado está no Top Ten. O Simpson mais carismático recebe a distinção.

Os homens preferem Jay Leno, enquanto as mulheres colocam Ellen DeGeneres no topo das preferências. As casadas caem para Oprah, que também é a favorita da geração Baby Boomer (43-61 anos).

Também a cor política altera o gosto televisivo dos americanos. Assim, os republicados gostam mais de Bill O´Reilly, enquanto os democratas seguem a tendência geral do estudo: Ellen DeGeneres e Oprah Winfrey. Os independentes escolhem Jay Leno.

* Antes de me encherem a caixa de correio com insultos, quero esclarecer: qualquer tipo de racismo, xenofobia, homofobia, segregação não é intolerância, é só estupidez. Porque é que os americanos preferem Ellen DeGeneres? Porque votam em Obama? Porque vence Tiger Woods? E porque vende Eminem? E porque aplaudimos Liedson? Têm talento e nós gostamos deles. Preto, branco, gay, straight, de esquerda, de direita…como diriam os nossos vizinhos: “me da igual”. Ou em bom português: “estou-me nas tintas”.


quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Caça às bruxas

Caricatos os últimos acontecimentos relativos às agências de comunicação e seus líderes.

A questão do protagonismo parece estar no centro do debate e levantam-se vozes contra os pretensos protagonistas nas agências. Diz-se que algo está muito mal se os protagonistas deixam de ser os gestores das empresas e passam a ser os CEO’s das agências…

Mas espera aí… os profissionais que estão à frente das agências de comunicação não são eles próprios gestores (??!!!!!??) que poderão ser alvo de interesse mediático?

Ou será que notícia é todo o assunto actual, de interesse público EXCEPTO se envolver profissionais de comunicação?

E já agora se a Clara de Sousa e o José Rodrigues dos Santos e companhia são notícia porquê este espanto quando Cunha Vaz enche algumas páginas de jornais? Ou tudo bem quando um jornalista é notícia mas se estamos a falar de um gestor de uma agência que pelos melhores ou piores motivos se torna tema na imprensa, aí é um caso sério?

Either way a polémica está instalada e aumenta o ruído em torno do papel das agências de comunicação que ficam mal na fotografia. Pelo menos alguns ficam.

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

O seu a seu dono

Começa hoje a era ZON. Separa-se de vez o PT do Multimédia. Rodrigo Costa apresenta a marca criada pela MyBrand. O pai da ZON é...Paulo Azevedo. Foi o arrojo do CEO da Sonae SGPS quando lançou a OPA sobre a PT que permitiu a separação das empresas.

O "nosso" Guilherme na direcção da SIC

Guilherme Simões acaba de entrar na direcção de programação da SIC, fazendo parte da equipa de Nuno Santos. Faz hoje uma semana que regressou a Carnaxide, uma casa que conhece bem, onde ficará responsável pela produção nacional. O jornalista foi consultor externo do nosso Grupo nos últimos anos, aportando à YoungNetwork as suas competências sobretudo na área de televisão.

Desejamos-lhe sorte e acompanharemos de perto os seus sucessos.

APECOM: Esboço de objectivos e acções para 2008/2009

Aceitando o repto do Salvador da Cunha, aqui fica um esboço de um plano para o biénio 2008/2009.

Notas prévias:

- A YoungNetwork foi convidada a entrar na APECOM há largos anos. O convite foi feito por Alexandre Cordeiro, por Salvador da Cunha e por Fernando Belo. Apesar da amabilidade do convite declinei por não reconhecer o papel da associação.

- Sou totalmente contra a regulação do sector; deixemos o mercado fazer a triagem que tem a fazer. O sector tem poucas barreiras à entrada, mas muitas ao sucesso.

- Quatro das dez maiores agências não estão na APECOM. Se estendermos às 20 maiores, também é verdade se dissermos que quatro das vinte maiores não fazem parte.

- O Salvador estima que 80% da facturação total das agências esteja representada na associação. Penso que a percentagem é mais baixa, provavelmente entre 60 a 70%, porque faltam lá quatro das maiores e depois existem muitas pequenas agências, que também estão de fora. Ainda assim, esta estimativa diferente não altera o raciocínio de que a APECOM representa o grosso do sector.

Contexto actual:

- Associação parada: do ponto de vista mediático, do ponto de vista do número de associados, do ponto de vista da formação/informação aos associados
- Eleições a curto prazo, uma oportunidade para dar novo rumo à associação
- Actuais associados estão pouco envolvidos com a associação
- Candidato actual a presidente: alguém representativo do sector

Objectivos para o biénio 2008/2009:

- Inverter a má Imprensa que o sector tem
- Credibilizar o sector
- Fazer parte da agenda mediática
- Aumentar o número de associados
- Formação/Informação aos associados

Estratégia/Acções:

- APECOM como voz do sector, papel mediático activo como fazedora de opinião
- Participação permanente da APECOM em conferências, mesas-redondas, seminários
- Organização de workshops para associados e não associados sobre códigos de conduta, novas tendências, técnicas de comunicação, etc. (uma por trimestre: formadores portugueses e estrangeiros)
- Nova versão do site
- Publicação de boas práticas e livros/sites/blogs/outras fontes no site
- Colaboração dos associados na criação de conteúdos para o site
- Um report anual com a opinião dos associados (inquérito)
- Baixar a fasquia de entrada: empresas acabadas de formar e com facturação inferior a 150 mil euros podem ser associadas, pagando 50% da quota
- Trazer para dentro da associação empresas representativas que estão de fora
- Representação internacional

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Manobras

Vamos analisar imprensa com maquiavelismo.
Há duas semanas, Manuel Alegre anunciava que iria reunir em convenção os seus apoiantes nas presidenciais. Foram mais de um milhão de votos, não nos podemos esquecer.
Neste momento, Sócrates teme mais um novo partido da esquerda ofendida e desiludida do PS, encabeçado por Alegre, do que uma direita ainda sem rumo definido.
Como há esse receio, que tal, pensaram alguns, lançar um novo partido (controlado por nós), encabeçado por um nomeado pelo Governo, para partir o eleitorado de direita e precaverem-se contra o avanço de Alegre.
Numa recente edição do “Sol”, Rui Marques, nomeado pelo Governo PS como Alto Comissário para as Minorias, é dado como líder de um movimento cívico que pode desembocar num partido de direita que integrará personalidades que estiveram contra a interrupção voluntária da gravidez.
Dá-se protagonismo e parte-se a direita. É o seguro de vida contra Alegre. Tudo montado pela máquina do PS…Boa manobra.

domingo, 27 de janeiro de 2008

Citados na quinta

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Mas Menezes já tirou coelhos da cartola...

A "guerra" da política também se faz entre agências, apesar das poucas que existem que percebem de comunicação política.

Existem duas mais próximas dos dois principais aparelhos, e depois existem outras, como nós, mais equidistantes face aos diferentes partidos. Como nota de rodapé, trabalhámos neste último ano com CDS, PSD e PS nalguns projectos.

Mas como dizia, existem duas agências, uma tida como próxima do PS e outra tida como próxima do PSD. Surpreendentemente ou não, quem dá cartas aqui é Luís Filipe Menezes, que numa jogada de mestre, ainda antes de se anunciar como candidato a líder, já manietava, desde a sua cadeira em Gaia, a agência do opositor. Amarrou-a. Dali para os jornalistas não saem disparos directos contra ele.

Chapeau Menezes!

Agência agita PSD: vencedores e derrotados

A notícia sobre a "guerra" entre bancada parlamentar do PSD e direcção do partido por causa de uma agência de comunicação é tempestade em copo de água.

Situação: PSD quer “externalizar” a função de comunicação no grupo parlamentar.

Problema real: Nenhum. Mesmo contando que os gabinetes internos de comunicação de cada grupo parlamentar, de cada partido, de cada ministério são mais executores do que pensadores, faz grande diferença se o consultor é interno ou externo? Não serão o know-how e o talento melhores critérios de decisão?

Problema mediático: Má comunicação entre direcção do partido, agência e grupo parlamentar. Bem comunicada, a situação nem teria sido mediática. Para um resultado eficaz tudo deveria ter sido tratado sem holofotes, com o cuidado suficiente para não ferir egos.

Vencedores e derrotados:

Quem ganha

- Pedro Santana Lopes é o grande vencedor: faz finca-pé à direcção do partido, ganha apoios nos mendistas (que não querem as soluções de Menezes) e dá boa Imprensa ser contra as agências de comunicação;
- Governo/PS;
- Oposição interna a Menezes;
- Alguns dos que agora estão com Menezes.

Quem perde


- Luís Filipe Menezes é o grande derrotado: surge aos olhos do eleitorado incapaz de domar o grupo parlamentar e o partido. O Governo está num mau momento e é o próprio PSD que o vem salvar na praça pública com esta manobra de diversão. Perde em toda a linha;
- PSD;
- Agências de Comunicação: mais uma acha para a fogueira da má Imprensa que o sector tem, o que não deixa de ser perverso. Os eventuais responsáveis pela criação de boa Imprensa, são eles próprios vítimas de má Imprensa.

Quem ganha e perde


- António Cunha Vaz: perde, porque neste momento o que é mau para o PSD e para esta direcção do PSD é mau para o António; ganha porque está no centro das atenções, mostra poder e influência, duas mensagens valiosas no mundo da comunicação (e não só).

Novas oportunidades

Se estivermos atentos, todos os dias surgem oportunidades de negócio.
Hoje, deixo a minha sugestão: face ao que é mencionado pela Comunicação Social sugiro que se aposte na criação de empresas de bases de dados e organização de arquivos.

Quando ganhar à YoungNetwork é manobra de spinning

Queríamos que estes dias chegassem.
Há uns anos ninguém nos conhecia.
Há alguns anos ninguém nos convidava para concursos.
Há poucos anos ninguém fazia spinning com o nosso nome.
Agora todos nos conhecem.
Agora muitos convidam-nos para concursos.
Agora ganhamos muitos desses concursos.
Agora concorrentes melhoram reputação quando nos ganham em algum concurso.
Sabíamos que estes dias chegariam.
Lutámos por isto.

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

"Opinion makers" seduzem-se, não se controlam

Luis Filipe Menezes tem sido vítima de um arraial de “fruta” nesta última semana como nunca se viu.
Já deve ter aprendido que não é por se contratar uma agência de comunicação que se domam egos.
Pacheco Pereira, Vasco Pulido Valente, João Miguel Tavares, Miguel Sousa Tavares – que até tinha alguma simpatia pelo autarca de Gaia – José António Lima, etc, etc, etc, podia ficar aqui “ad aeternum” disseram coisas que nenhum pai gostava que os filhos ouvissem. E Menezes tem filhos.
“Opinion makers” seduzem-se, não se controlam. É pena que amadores não saibam isso.

A primeira dama de França



Comentários para quê? É uma artista casada com um artista francês.

Citados hoje


in Jornal de Negócios, 22/01/2008

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Regras editoriais para emails e conversas

Acabo de publicar no blog um email que me foi enviado pelo Salvador da Cunha, candidato à presidência da APECOM.

Por regra não publicamos no nosso blog emails ou conversas privadas. Poderemos fazê-lo pontualmente desde que o autor autorize, não estejamos a revelar nenhuma inconfidência (exemplo: quando me referi à conversa que tive com o Salvador, falei sobre o ranking de agências, que é um assunto já várias vezes apresentado publicamente pelo próprio) ou o assunto seja inofensivo para o autor. Juntamos estas três excepções ao nosso bom-senso como regra editorial.

Como temos no blog a possibilidade de fazer comentários, que seja essa a ferramenta principal para tornar pública a opinião.

Estatísticas – do fundo da Comunicação (primeiros quatro meses e meio):

Textos publicados (já com este): 188
Comentários: 152
Comentários não publicados: 1
emails publicados (o anterior é o único): 1

APECOM: Desafio de Salvador da Cunha

Caro João,
Tens de facto escrito e pressionado publicamente a APECOM, através do teu blog. Penso que são positivas todas as criticas construtivas sobre as melhorias que se possam introduzir neste nosso sector de actividade, que não é nem eu pretendo que venha a ser regulado. Muito menos por parte da APECOM. Naturalmente és bem vindo à associação: fica de novo o repto que já te tinha lançado há uns cinco anos.
Promover o sector da consultoria em comunicação e relações públicas , promover os seus associados e representar o sector interna e externamente, são os três grandes objectivos da associação. Mas sendo uma associação de empresas saudavelmente concorrentes e sendo a direcção composto por três dessas empresas, mais do que saber o que estas três empresas directoras podem fazer pela associação, importa saber o que as consultoras de comunicação, associadas ou não, podem fazer pelo sector. Fico à espera das tuas ideias sobre este tema, antes das próximas críticas públicas. Como comecei, as criticas construtivas colocadas no seio da associação são todas bem vindas.
Abraço,
Salvador da Cunha
Ps. Liberdade total para publicar este e-mail

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

APECOM: Eleições, Oportunidade, Revolução

Não vou estar aqui a repetir-me nas críticas às últimas direçcões da APECOM. Todos sabemos que a associação está moribunda, e que esta é uma nova oportunidade para alterar o rumo. Sei que o Salvador está com algumas ideias para dinamizar o sector - há cerca de dois meses tivemos a oportunidade de trocar informalmente algumas ideias sobre o tema -, entre as quais o ranking de agências, por exemplo. Acredito na bondade do ranking, não na sua exequibilidade. Mas acredito que muitas outras possam ter pernas para andar.

Como também disse no passado, espero que seja apresentado o programa, para perceber qual o caminho que a lista única propõe para promover e defender o sector, fazendo depender a entrada da YoungNetwork da aceitação genérica desse mesmo programa.

Há muito - quase tudo - por fazer. Acredito que é preciso uma revolução na forma de actuar da Associação. Acredito que é possível mudar, e esta pressão pública, que a YoungNetwork tem vindo, sozinha, a exercer, contribui para que as direcções ou os candidatos à direcção sintam necessidade de se expor, apresentar ideias, executá-las e medir os seus resultados.

Espero que outros players participem no debate e que larguem o discurso redondo, vazio de conteúdo, que utilizam para falar sobre o tema APECOM.

Há uma nota, que não me impede de estar aberto a todos os cenários - continuar muito crítico, entrar para a associação, fazer propostas já dentro da associação ou perder todo a esperança na corporação de interesses que nos devia unir: a lista parece-me mal escolhida. Mudar o presidente tem importância. Mas é difícil fazer uma revolução com os mesmos de sempre.

Blogografia: Benefício da dúvida

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Presspectives: Público vs El País, jornalistas adeptos da Web 2.0, gratuitos animam mercado e João Palmeiro

Este mês comparámos os dois diários ibéricos de referência, entrevistámos o director do Metro, Luís Pimenta, publicamos a opinião de João Palmeiro, presidente da Associação Portuguesa de Imprensa, que lança o 2008 e apresentamos um estudo sobre as fontes dos jornalistas. Leia a Presspectives de Janeiro aqui.

Resposta à adivinha de anteontem

Não houve intervenção de qualquer agência de comunicação.

Marketing, substantivo masculino de quê?!

Um dos artigos da Meios e Publicidade online de hoje (aqui) aborda o eterno tema, (eterno vamos lá, de há uns anitos para cá…), do papel do marketing e dos marketeers dentro das empresas.

Numa rápida pesquisa em alguns dicionários de língua portuguesa verifico que o termo marketing não aparece em praticamente nenhum – salvo uma a duas honrosas excepções. Será por isso a confusão? Continuamos a desconhecer o significado da palavra marketing o que justifica a nossa dificuldade para o enquadrar nas nossas empresas?

Mas este estudo que a Meios cita nem é português… está bem que se lermos com atenção o artigo e não nos ficarmos apenas pelo primeiro parágrafo, percebemos que os resultados do inquérito até revelam que o marketing está bem posicionado no seio das empresas inquiridas.

“(…) 81% dos inquiridos consideram o marketing uma peça chave para o crescimento, 85% acreditam que é crucial para a concepção da estratégia, e 44% acham que o planeamento estratégico é a aptidão mais importante de um director de marketing.”

Defendo que o marketing deve estar ao serviço das vendas. Defendo o uso de ferramentas de medição para esta actividade. Defendo a proximidade da gestão com o marketing ou não fará qualquer sentido. Defendo o marketing como uma disciplina abrangente. Defendo a diferença entre vendas e marketing. Defendo a definição concreta de objectivos de marketing, alinhados com os objectivos comerciais das empresas, para não se continuar a confundir esta área – confusão que grande parte das vezes vem dos próprios marketeers, que se esquecem para que foram contratados. Defendo que o marketing nos é intrínseco, seja feito de forma mais ou menos profissionalizada, seja apenas marketing pessoal ou marketing estratégico, operacional ou directo. Defendo a ideia de que os bons marketeers são sempre visionários, e entendo as opiniões contrárias à minha. Defendo e defenderei (até prova em contrário) que o marketing faz de facto a diferença nos negócios das empresas.

Em suma defendo o Marketing, seja lá o que isso for!

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Sketches de uma tarde invernosa de Domingo

Sketch 1: Mário Lino diz, em entrevista ao Expresso, que teria sido burrice não considerar a hipótese de Alcochete. Por amor da santa, homem, corrija-me esse tempo verbal. Não teria sido, foi burrice. O senhor ministro não a considerou. Apareceu alguém com um estudo sobre a opção Alcochete e os opinion leaders - Cavaco Silva à cabeça - e a opinião pública fizeram o resto. E usando a expressão do ministro: nova burrice por não se ter considerado a Portela + 1 nesses estudos comparativos?

Sketch 2: Mário Lino remata a entrevista com a "tonteria" useira: importante lançar obras públicas para animar a economia. Esta lógica keynesiana por detrás desta animação pode produzir muito disparate. Senão vejamos: Querem animação? Construa-se um aeroporto, e depois destrua-se o mesmo aeroporto, e depois construa-se novo aeroporto para animar, e depois destrua-se e depois construa-se outro aeroporto para animar...Lá animar, anima. Anima o curto prazo e destrói o longo prazo. Menos elefantes brancos, investimentos mais produtivos. Fica a sugestão.

Sketch 3: A coisa está difícil em Coimbra. E entram Paez, Pereirinha e Farnerud, três craques leoninos. São malta para jogar em Carnaxide todas as semanas com a gente. Pereirinha na direita, Paez no meio, e eu à esquerda. Farnerud começa de fora e depois roda. À mesma hora na C+S na próxima segunda, ok?

Sketch 4: Siga-se o conselho de alguns líderes de opinião. A lei anti-tabaco não me interessa? Então que não se cumpra a lei. Desrespeite-se. As leis que não me convêm são para mandar às malvas. Estou já a fazer a listinha daquelas que não quero cumprir em 2008. Liberdade ao cidadão! Já!

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Adivinha

Qual é capa qual é ela que foi censurada pelo lápis azul? Qual é banco qual é ele que fazia manchete dessa capa? Qual é accionista qual é ele que interveio para que a história não saísse? Qual é político qual é ele cujo próximo projecto ficava ferido de morte com a notícia?

Até Chávez já se rendeu

Daquelas belas imagens de Sarkozy com Carla Bruni no Egipto registo três coisas:
.A boa forma de Carla Bruni.
.Que na política e no amor vale tudo.
.E que até a esquerda já se rendeu.
O trabalho de divulgação de um pseudo-romance entre Naomi Campbell e, nas palavras dela, o “anjo rebelde”, o “touro”, Hugo Chávez, só prova que a preocupação com a imagem é a mesma. E registo três coisas:
.A boa forma de Naomi Campbell.
.Que na política e no amor vale tudo.
.E que a esquerda rendeu-se mesmo ao mago Sarkozy.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Não há vergonha na cara (Actualização)

Nota: O video que estava no post anterior com este título foi removido, assim colocamos um link para outra peça que retoma as declarações de há poucos meses de Mário Lino.

Aeroporto em Alcochete. Está decidido.

Há poucos meses atrás, numa tv perto de si:

Ver video aqui.

RTP "bem preparada"

Quando o novo líder da RTP trata um jornalista por “locutor”, está à vista que tem muito para aprender.
Quando o novo líder da RTP avisa que será ele a escolher a cara de um concurso, é de temer o pior.
Quando o novo líder da RTP perde a galinha (os gatos) dos ovos de ouro do canal para a concorrência, parece que a RTP se transformará numa espécie de canal.
Quando o novo líder da RTP ainda não conseguiu escolher uma direcção de informação, parece que vamos ter angústia nas decisões.
Quando o novo líder da RTP e um seu administrador dizem completamente o contrário, ambos em pleno Parlamento, é sinal dos desencontros do futuro.
Quando o novo líder da RTP estiver “bem preparado”, já o descontrole das contas ante-Almerindo Marques regressou.
Quando o novo líder da RTP perceber de televisão, o serviço público estará, muitos pontos atrás, em terceiro lugar.

O derrame da marca Ibiza

Este ano muitos “clubbers” ficaram aterrorizados com o derrame de um petroleiro, que obrigou ao encerramento de uma série de praias incluídas no roteiro da animação.
Foi sobretudo Ses Salinas (e o mítico “Sa Trincha”) dos mais afectados por essa onda negra.
Mas a onda negra a sério para 2008 está para vir. Na revista do “El País” de domingo, vinha o choque: o município de Ibiza quer acabar com as festas e o horário das discotecas que se prolonga da madrugada até ao dia. Sendo, de imediato, a mais afectada o “Space”, conhecido por ter como horário mais forte o das 8 às 17.
Motivo: aproximar mais o turismo da comunidade residente.
Dúvida: como fica a marca Ibiza?
A ilha do “flower power” e de todas as tentações limitada por um turismo familiar? Algo se irá arranjar no futuro, mais “raves” à tarde no Bora-Bora e a manter-se a elite no “Pacha”, no “Keeper” ou no “El Divino”, mas a ilha será abalada.
Aposto que surgirão dois novos destinos a adicionar a Ibiza e a algumas ilhas gregas: Chipre (já muito marcado pelo “clubbing” inglês, em Aya Napa, logo mais C/D) e, sobretudo, Croácia, mais A/B. Não faltarão ofertas para os “clubbers”, mas a ilha mágica vai perder encanto.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Não há vergonha na cara

Aeroporto em Alcochete. Está decidido.

Há poucos meses atrás, numa tv perto de si:

A máquina do Governo gripou

O dia seguinte de Sócrates está a ser pior do que ele imaginava.
Parece que tudo deixou de ser porreiro, pá!
Sócrates brilhou internacionalmente, mas está a acordar mal da ressaca da ribalta dos encontros com os “grandes” do mundo.
Na questão do referendo, o que fica visível é que ele perdeu o controlo, ficando a decisão de não haver referendo nas mãos de Sarkozy, Merkel, Brown e, principalmente, de Cavaco, como Alegre maliciosamente comentou.
Depois, viveu o primeiro debate parlamentar em que se viu em dificuldades face à oposição e ficou a saber, pelo “Público” que a propriedade da prisão de Setúbal foi vendida pelo Estado a um ex-sócio de Alberto Costa, negócio lesivo para o estado em 600 mil euros.
E o amigo, e ex-colega de faculdade, Armando Vara teve o despudor de pedir uma licença sem vencimento à Caixa – onde se notabilizou como empregado de balcão em Bragança – preparando-se para ir para a administração do BCP. Uma vergonha só possível num país de terceiro mundo.
E para aquecer, o PM anunciou Alcochete como novo aeroporto, naturalmente escudando-se na decisão do LNEC e em muitos estudos milionários como gosta. Dúvida: e Mário Lino fica? E irá alguma vez visitar o “deserto” onde pousarão os aviões?
A máquina de comunicação – se alguma vez a houve – gripou. E Sócrates, mesmo que remodele, já vai num momento de fragilidade. Devia ter “mexido” na semana a seguir ao Natal.
E para concluir, ainda ouviu cara a cara, de António José Seguro: «a última vez que falei na comissão política foi em 2004 e o PS era um partido livre». O que juntando a todos os colunistas que falam em fascismo do Governo não traz nada de bom.
E, ainda por cima, Sócrates está a perder por completo a paciência para qualquer laivo de contestação.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

O sonho de mãos dadas ao benchmark

O sonho:

...da agência que mudou a imagem da TMN, e que passado pouco mais de dois anos volta a repetir a façanha na Optimus.

O benchmark:

...do maior grupo português, que prefere apostas seguras, olhando para o que a Vodafone fez primeiro e de seguida para a TMN. Gostou tanto do que viu na mudança de imagem do líder, que até mudou de agência só para garantir que tinha a mesma equipa.

De que é que precisas?

Gatos empurram "papéis" da Impresa

O impacto Fedorento é tão grande, que até os títulos da Impresa reagem, com os investidores a anteciparem melhores resultados na SIC. Em dia vermelho na bolsa portuguesa (o indíce PSI20 cai neste momento 1,76%), os "papéis" da Impresa sobem 3,89%. Ah leões!

Diz que é uma espécie de transferência

Nuno Santos já marca. Logo ao fim de poucos dias, o primeiro golo. Gatos voltam à SIC. Em Setembro aí estão eles para roubar share à TVI e à RTP. O Sol conseguiu o furo.

Em Roma sê romano, na Grécia sê Fernando Santos…

Estive no final do ano passado em Thessaloniki (Salonika) no Norte da Grécia. Nesta viagem tive oportunidade de constatar, (entre vários outros episódios caricatos apropriados para outro tipo de blog), três factos curiosos:

- o enorme sucesso que o treinador Fernando Santos tem neste país

- o facto do Norte da Grécia estar a crescer de forma exponencial e de ter um potencial enorme em termos culturais completamente sub-aproveitado (para Portugal ainda bem.. deixa-os lá estar sossegadinhos porque se se lembram de começar a promover o país vamos reviver a final do Euro 2004 versão turismo)

- o facto dos gregos serem sujíssimos

Falarei do primeiro facto.

Impressionante ver a forma como Fernando Santos é tratado não apenas pelos gregos no geral como pela sua comunicação social. Presença constante nas capas dos principais jornais, é um verdadeiro Deus grego por estas bandas. E sim estou a referir-me a Fernando Santos, ex-treinador do Benfica.

Com um percurso ainda curto agora no Paok, (anteriormente no AEK), Fernando Santos e a sua equipa técnica continuam a marcar pontos, não só no campeonato como na Grécia em geral. Detentor de uma imagem séria, por vezes antipática e distante é no entanto descrito pelos jornalistas gregos como um grande profissional, credível, que trabalha imenso e faz acontecer.

É verdade, neste país os Media (no geral) não o criticam! Não fazem dele o bode expiatório para todo o mal que se vive no futebol … estamos definitivamente fora de Portugal onde o que é (inter) nacional é bom!

PS – Bom ano!

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Dr. House trata-nos da Saúde



Marketing de Guerrilha, pela Fox, em Lisboa. Promoção da quarta série. Obrigado Joana.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

do fundo da Comunicação estreia Who Linked

Estreámos hoje um novo widget. Na coluna da direita, logo abaixo do Onde Estamos, surge agora o Estamos Ligados, onde aparecem links de sites e blogs que colocaram o do fundo da Comunicação nos favoritos ou escreveram posts que remetem para textos ou comentários nossos.

Por defeito, aparecerão oito links de cada vez que se carregar o do fundo da Comunicação. E estas oito ligações são seleccionadas automaticamente pela ferramenta Who Linked.

Projectos como Labinov, Paralógico de Picoas, Caldeirada de Neutrões e Jornalismo Digital já aparecem na nossa primeira página. Esperamos que muitos mais se juntem.

Para já, estamos ainda em afinação, que será tarefa rápida porque estas ferramentas são muito fáceis de utilizar por qualquer internauta, e ainda temos que bloquear alguns urls comos os do próprio Grupo - já destacado em secção própria - e do nosso blog, por exemplo.

Esta é também uma forma de nos envolvermos com a comunidade e dar destaque a outros bloguistas como nós.

do fundo da Comunicação citado na Imprensa


in Jornal de Negócios, 7/1/2008

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Iowa 2 - discursos depois dos resultados

Huckabee – “This election is not about me, is about we”. “We the people are the ruling class in America”.
Muito conservador, sem muitas explosões de alegria, com Chuck Norris por trás, e dando a bicada assassina em Romney, ele que foi vítima da maior campanha negativa em televisão por parte de Mitt: «more important than raise money is to raise hope, to raise dreams». A revelação de que a direita conservadora condiciona totalmente a contenda republicana, com o crescimento deste pastor evangélico, no último mês, de mais de 25%.

Obama - George Clooney dizia que ele era uma estrela de Hollywood. E bastava ver o seu discurso de vitória, para se perceber o frenesim que rodeia uma “movie star”.
“We are one nation, one people, the time for change has come”.
“Ordinary people can do extraordinary things: We are ready to believe again”. E sempre com 90 % da assistência branca para não meter medo à América conservadora.
E no seu “site” (o melhor de todos os candidatos), hoje, já estava: “build the momentum: change is coming”.

Romney – Ambiente lúgubre nesta campanha. Aliás, Mitt Romney foi o único que passou o microfone à mulher, durante o discurso.
“Washington is broken”. “We need new faces in Washington”. Esta foi a pedra de toque de quem salientou que Obama, Huckabee e ele, nenhum era de Washington, eram “new faces”.

Edwards – O arranque diz tudo: “status quo lost and change won”. Falou de uma “wave of change” e no púlpito estava: “your time is now”.
É o candidato que desce à América de Roosevelt e de Truman e que pega em casos humanos, pessoais e familiares, como o do seu pai e da sua mulher para falar de uma sociedade de valores mais justa, que respeita a classe média. É em termos oratórios o mais próximo da criação do sonho de JFK.

Hillary – sempre artificial, forçado, mesmo com a presença de Bill e de Madeleine Albright, a multidão a gritar “Hillary”, “Hillary”, parece que não há envolvimento total com a candidata.
No entanto, ela sente-se a mais bem preparada, a melhor para derrotar os republicanos, o ênfase da sua campanha é nestes dois eixos alicerçados com a palavra experiência, que Hillary não atribui a Obama e a Edwards.
A sua frase mais apelativa: «não queremos eleger um presidente, queremos mudar um país» é fraca. Uma conclusão fácil: se Bill Clinton fosse candidato, mesmo com o pecado do vestido azul, trucidava os adversários.

Nota final – Mudança, esperança e luta contra o “status quo” marcam esta primária. Vamos ver como é o resto do país, mas reina ainda a confusão do lado dos republicanos, ao contrário do que estes resultados mostram.
Mas nunca me esqueço de uma das maiores surpresas das primárias. Jimmy Carter, quando ganhou em 1976, apenas dizia: «não sou advogado e não sou de Washington”.
Portanto, o filme do homem novo, não é novo.

Iowa 1

Mudança é a palavra que comanda os resultados neste minúsculo estado americano.
À direita, Huckabee ganha estatuto de “front-runner”, ele que passou os últimos dias no Iowa com o “ranger do Texas”, Chuck Norris. E o grande derrotado, que vê milhões por um canudo e as aspirações a desvanecerem-se é Mitt Romney (nota:Vasco Pulido Valente dizia que ele seria o próximo presidente dos EUA, não esquecer, mas nunca me pareceu, porque entre republicanos tem elevados índices de rejeição por ser mórmon).
Não nos devemos surpreender com resultado de Giuliani, simplesmente porque ele foi o que menos investiu nestas primárias. A sua estratégia aponta para a super-terça-feira em Fevereiro.
Nos Democratas, a única hipótese de alguma emoção era a vitória de Obama. O que aconteceu. Tudo muito próximo, mas a média nacional dá dois para um de vantagem a Hillary.
Para quem viu em directo o processo de votação, como eu, a única coisa que se pode dizer é que foram várias as gargalhadas. Aquilo é a prova de que aquela democracia tem de mudar bastante. A América parou no tempo nestes “caucus”.

Descubra as diferenças



Barak Obama, candidato democrata, ontem no discurso da vitória em Iowa.



Morpheus, The Matrix Reloaded, no discurso em Zion a motivar população para o combate.

Elementar, meu caro Watson

Sir Arthur Conan Doyle descreveria a situação recorrendo a uma das frases do célebre investigador Sherlock Holmes: "Elementar, meu caro Watson".

Francisco Penim abandonará a SIC e o Grupo Impresa. Era o que devia ter acontecido logo no primeiro momento, quando largou o comando da SIC e foi anunciado que seria o director coordenador de conteúdos da Impresa Digital. Poupava-se o segundo momento de comunicação negativa para o ex-comandante.

Penim nunca foi o super-homem que um dia Clara de Sousa lhe chamou em capa cor-de-rosa, mas vale mais do que a sua actual cotação de mercado. A TVI que esteja atenta. Eu, se decidisse, ia buscá-lo, até para explorar o conhecimento e o sucesso que experimentou quando liderou os temáticos de Carnaxide (além dos não divulgáveis segredos da concorrência, que não são transferíveis...segundo me dizem...pois...pois). Até porque a TVI vai finalmente, em 2008, lançar-se nos canais temáticos por cabo.

Se a estação de Queluz não aproveitar, ou sentir anti-corpos a Penim, cá estará o próximo player - Joaquim Oliveira ou Paulo Fernandes - para o aproveitar.

Blogografia: De comandante a capitão na dança das cadeiras

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Oliveira e Fernandes aplicam KO...

...a Balsemão e Polanco

Novo canal vai ser realidade. De acordo com a Lusa, o Governo aprovou, em Conselho de Ministros, a abertura de um concurso público para um novo canal generalista em sinal aberto na televisão portuguesa. Saberemos se finalmente Joaquim Oliveira ou Paulo Fernandes chegam ao almejado negócio.

Aguarda-se que a Impresa e a Prisa vendam as suas operações, já que nas palavras dos seus responsáveis seria nefasto para o mercado e todos os sectores iriam sofrer muito. Vendam, vendam, antes que as operações desvalorizem ainda mais.

Já temos internamente as nossas previsões, bem como uma teoria da conspiração, mas a seu tempo o Rui escreverá sobre isso.

As agências de comunicação apoiam o novo canal, como escrevemos no final de Novembro.

Pedro V

Se há local que marcou os meus primeiros passos no jornalismo foi este bar ali perto do Príncipe Real.

Os srs. Juvenal e Antunes, sempre simpáticos e cordatos, faziam-nos sentir como que convidados na sua casa.

Por ali andavam políticos, jornalistas, pessoas da cultura. José Cardoso Pires amava os pasteis de bacalhau com arroz de tomate, João Soares levava o seu séquito que gostava de tertúlias, o Fausto Correia reunia amigos na mesa do canto, Jorge Jacinto – agora por terras de Moçambique – gostava de estar ao balcão a projectar a sua “Valor”, o José Saraiva, matador, com uma história engraçada sempre na ponta da língua e nunca me esqueço de uma primeira aula sobre o negócio – o global – dos jornais dada por um grande senhor, o José Rocha Vieira.

Tinha mais gente do PS do que de outros quadrantes, mas muitas conspirações, muitas notícias – com fontes em “on” e outras em “off” – muito escárnio e mal dizer divertido, tantas eram as bocas viperinas por metro quadrado, muitas histórias de vida e muitas amizades. Eu era apenas um miúdo em começo de carreira que seguia divertido aquelas pessoas que aprendi a conhecer.
Infelizmente o Pedro V vai fechar. Mas fica aberto no baú das memórias.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Remodelação

A seguir esta possibilidade ainda não aventada nos jornais, numa eventual remodelação.
E se isso acontecer, o timing ideal era esta semana, quando ainda o país está de ressaca dos dias em que não se trabalhou, dos milhões de sms trocados a expressar “best wishes” e dos milhares de euros gastos em presentes de Natal.
A possibilidade de deslocar Manuel Pinho para a REN e a entrada no Governo, para as Obras Públicas, de José Penedos.
É uma possibilidade forte que tem apenas um ponto fraco. É que Penedos, sempre que se fala em remodelações na área socialista, é pródigo a “passar” que é uma possibilidade…

"Under dog" está "out"

Acabei de fazer um périplo pelas páginas oficiais dos candidatos à Casa Branca e constato uma evidência, para lá da confusão que reina do lado Republicano.
Nos Democratas, Hillary mantém-se à frente e é Edwards que cresce um bocadinho. Nos Republicanos, a maior queda é a de Giuliani. Romney pode ganhar as duas primárias, mas Mc Cain, dado como morto há uns meses, reaparece e Huckabee prova que a direita religiosa pode e manda, rendendo-se a este pastor com uma pobre campanha e fracos recursos.
Mas se visitarem as páginas dos Democratas, vê-se que todos apresentam sondagens a dar-lhes a vitória. Edwards então é super-optimista no Iowa, Obama também ganha e Hillary segue a caravana.
À direita, o mesmo registo, mas é curioso, por exemplo em Mc Cain, o enfoque dado ao crescimento dos últimos dias mostrando, principalmente, uma possível vitória no New Hampshire.
Esta ânsia por mostrar resultados ganhadores exibe à evidência que, nos dias de hoje, o efeito “under dog” em sondagens está fora de moda.
Já ninguém tem pena de “loosers”.

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

É proibido fumar

"É proibido fumar, diz o aviso que eu li, é proibido fumar, pois o fogo pode pegar."

Trauteio com a minha voz desafinada a letra de Roberto Carlos.

Desde hoje de manhã que passou a ser proibido fumar em todos os espaços destinados a utilização colectiva. Sejam serviços públicos, locais de trabalho, escolas, centros culturais, centros comerciais, hotéis, restaurantes, bares ou discotecas.

Impõe-se, finalmente, o que sempre deveria ter sido norma.

Continua, o rei, a soprar-me ao ouvido mais umas estrofes.

"Nem bombeiro pode apagar, O beijo que eu dei nela assim, Nem bombeiro pode apagar, Garota pegou fogo em mim, Sigo incendiando, Bem contente e feliz, Nunca respeitando, O aviso que diz...Que é proibido fumar!, ..., Que é proibido fumar!, Uuuuuh!, Que é proibido fumar!, Que é proibido fumar!..."