Há pouco tempo falei de como o Barcelona está a ser criativo na obtenção de mais receitas em “merchandising”.
Hoje, avanço uma ideia de clubes brasileiros, inspirada nas mega audiências de programas de “voyeurismo”. O BBB (Big Brother Brasil) já vai na 8ª edição.
Os clubes, através da Internet, criaram canais próprios de televisão. Por exemplo, a TV Timão (nome popular do Corinthians) no primeiro dia teve 1,1 milhões de acessos e espera alcançar 30 mil assinantes fixos nos próximos meses.
No Rio, a Fla TV (do Flamengo), obteve 1,2 milhões de visitas e esperam 500 mil assinantes até ao final do ano.
Em Minas Gerais, a TV Galo (do Atlético Mineiro) e a Grémio TV (no Rio Grande do Sul) também pretendem o mesmo: mais receitas.
Em todos os casos, 10% serão para distribuir entre jogadores e staff técnico.
Agora, falta revelar quais os serviços em que apostam: interiores dos quartos, as superstições de cada jogador, as viagens entre os estádios, os banhos de imersão depois do treino, conversas despudoradas durante o estágio enquanto se joga bilhar, imagens dos técnicos na discussão da construção da equipa.
Claro que deste espectáculo todas as torcidas gostam. Será sucesso absoluto. E não é de espantar que por cá, até a televisão vimanarense seria um espectáculo com o “Special One” Cajuda e a TV Pasteis de Belém fenomenal para analisar o trabalho técnico-táctico de Jorge Jesus.
Mas os nossos clubes dormem na modernidade. Se calhar, preferem o Second Life que já morreu há um ano.
quinta-feira, 13 de março de 2008
Big Brother na bola
Publicada por Rui Calafate à(s) 10:35:00
Etiquetas: barcelona, brasil, do fundo da comunicação, futebol, marketing desportivo, Rui Calafate, youngnetwork
1 comentário:
Cá ia funcionar quase tão bem como lá...tivemos o especial Selecção / Scolari, que podia ter ido mais fundo, mas que foi visto por milhões..e temos aquele programa sobre os Últimos da Liga que atrai, pelo menos cá em casa, os homens do príncipio ao fim! ;-)
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