sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

10 product debuts we couldn't miss


E ainda os 10 product debuts we couldn't miss.

1 Apple - iPhone Following a big buzz around its launch, the iPhone became this year's hottest new item, selling more than a million units to date. The sleek, aesthetic design and Web 2.0 capabilities made it an instant techie favorite.

2 High School Musical 2 - The sequel to the mega-hit original film, HSM2 had 17.2 million fans of all ages glued to the screen.

3 Harry Potter and the Deathly Hallows - The seventh and last book from the series caused a cycle of book parties nationwide. Diehard fans purchased 11 million copies in the first 24 hours. The book also went global in 93 countries.

4 Alli - A huge marketing blitz helped drive dieters to pick up the first and only FDA approved over-the-counter weight-loss pill. Sales have surpassed $150 million to date, proving that unpleasant side effects won't deter Americans from shrinking their pant size.

5 Halo 3 - This Microsoft launch set a new US record for opening-day sales by an entertainment property - $170 million. It made the covers of Time and Rolling Stone, too.

6 Google Android - Google generated buzz for its new mobile platform, slated to launch in 2008, by releasing a software developer kit that offers a peek at what it might look like.

7 Portfolio - Conde Nast launched the glossy business mag with the intention to spice up business reporting. Several issues in, many are still wondering if its editorial content can catch up to its ad sales.

8 A380 - The new Airbus took flight with the media when it launched the world's largest commercial passenger jet. For its US debut, there were about 120 news media outlets at JFK, 40 at O'Hare, and more than 200 accredited media personnel at LAX.

9 Microsoft Windows Vista - One of Microsoft's biggest consumer launches ever included appearances by Bill Gates on both Today and The Daily Show with Jon Stewart.

10 XO Computer - Nicholas Negroponte's nonprofit One Laptop per Child is averaging $2 million a day in donations since introducing the first low-cost, energy efficient computer designed for children in developing nations.

5 communicators we liked to hear


No mesmo artigo da PR Week, vale a pena destacar todos os 5 communicators we liked to hear.

1 Al Gore - The former VP won a Nobel Prize this fall, capping off a campaign that began with the release of his film An Inconvenient Truth. He's been a better communicator outside of elected office.

2 Roger Goodell - When Goodell was named as Paul Tagliabue's successor as NFL commissioner, his bold talking may have been recognized, but initial skepticism remained at his ability to deal with the league's problems. Goodell was unwavering, though, suspending Pacman Jones for the entire season and Michael Vick indefinitely.

3 Steve Jobs - For the first time in recent memory, there were missteps for Mr. Apple, yet the CEO seemed to effortlessly guide the company back on track. With the iPhone's launch, he introduced the latest must-have toy, and when it reduced the price only weeks later, Jobs offered everyone store credit to keep his fans happy.

4 Arnold Schwarzenegger - There aren't many doubters in California these days. The Governator has bounced back again and again, showing leadership in the midst of the worst disaster in the state since the Northridge earthquake and by defying his own party on a number of issues.

5 Rupert Murdoch - When his bid for Dow Jones was first announced, it was viewed by many as something that would never happen. But Murdoch managed to say all the right things at the right times - emphasizing commitment to editorial quality - and in the process snagged one of the crown jewels of business media.

Água e Porta-Aviões 2007


Tiros para a água ou em cheio no porta aviões. Lista elaborada pela PR Week, disponível aqui.

De entre os vários hit charts destaco:

- Mattel toy recall With more than 20 million toys recalled, this was probably the longest-running crisis story of the year. Regaining the trust of parents around the world will be an arduous task.

- Taco Bell rats After getting through an E.coli breakout in the Northeast, a video surfaced of rats running amok in a Manhattan Taco Bell/KFC restaurant. While it was an isolated incident, the PR hit was still nasty.

- "Why don't you shut up?" Spain's King Carlos to Venezuela President Hugo Chavez, who had just insulted the former prime minister of Spain.

- "Now my friends, I wasn't there. I'm sure it was a cultural and pharmaceutical event. I was tied up at the time." Sen. John McCain (R-AZ) speaking about Hillary Clinton's plans to support a Wood- stock museum. McCain was a POW in Vietnam during the 1969 festival.

- "We want democracy, we want human rights, we want civil liberties, but we will do it our way." Pakistan President Pervez Musharraf on his declaration of martial law.

- "In Iran, we don't have homosexuals, like in your country. In Iran we do not have this phenomenon. I don't know who has told you that we have it." Iranian President Mahmoud Ahmadinejad, in a speech at Columbia University.

- brands that soared: Apple - Thanks to the hugely successful launch of the iPhone and introduction of the iPod Touch, Apple continued to be a darling of Wall Street, with its stock prices reaching an all-time company high of $192 a share.

- brands that sunk: Britney Spears - Spears made such a mess of her life in 2007 that a judge awarded unemployed ex-husband K-Fed custody of their kids. Lowlights include: numerous panty-less exits from cars, a head shaving, and the infamous dead-in-the-eyes performance at the MTV Video Music Awards.

- "Pro-social" - An academic-lexicon staple, this all-purpose adjective has now been adopted by networks including MTV, TV Land, and BET as shorthand for "good corporate citizen; gives back to society."

- "Going green" - It's become a catch-all term for everything from alternative light-bulb use to wearing hemp-soled shoes. Taking action is critical, but let's lose the color-coded euphemism.

do fundo da Comunicação no Jornal de Negócios


Nova citação do fundo da Comunicação, o que garante a média de uma citação por mês nos Media em 2007.

sábado, 22 de dezembro de 2007

Feliz Natal e Grande 2008!


quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Casual day na YoungNetwork

Já há muitos anos se instituiu em várias empresas o causal day. Primeiro de uma forma aberta, depois quando os mais ambiciosos começaram a aparecer de calção, alças e havaianas percebeu-se que talvez o casual day tivesse que ser casual mas com alguma moderação: calça pelo sapato, camisa, saia abaixo do joelho, etc..

No Grupo YoungNetwork, optámos por celebrar o nosso casual day com este look descontraído:


PS: Esta obra é da autoria de André Mendes e foi criada hoje por sua livre iniciativa (o nosso livro de ponto não lhe perdoará os cinco/dez minutos gastos nisto). E sucedeu a um conjunto de 50 emails de histeria no Grupo pelos dois dias de folga - 24 e 31 - que a gerência ofertou.

Mais duas revistas em 2008

Com discrição, mais duas revistas serão lançadas lá para a primavera de 2008.

Será no mercado de publicações de topo, isto é, para segmentos A/B, com bons textos, boa impressão e qualidade gráfica.

Uma será na área das viagens, a outra entrará para o mercado de influência, com protagonistas da política e negócios.

A empresa editora tem feito notícia. Do fundo da comunicação promete acompanhar e continua atento.

Perfume...

Que não se assustem, os que vibraram com a obra de Patrick Süskind. Não há nenhum novo serial killer em busca do aroma ideal. Nem na nossa simpática terra que era o Porto, agora pincelada com tons de Palermo.

O candidato conservador, e favorito, nas eleições presidenciais sul-coreanas, Lee Myung-Bak, decidiu, com originalidade, oferecer perfumes Chanel nos comícios.

Justificação do seu porta-voz: «para que o aroma de lavanda e flores ajudem os eleitores a lembrar-se de Lee».

Por cá ainda proliferam as canetinhas e, em alguns sítios, os electrodomésticos…

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Cabine pública


Na redacção de um jornal português discutia-se na última semana o problema do recurso excessivo às agências como fonte primeira de notícias. Num dos suplementos calcula-se, adiantou um dos editores, que 90% das notícias estejam a ser induzidas por fonte organizada, neste caso, de agências de comunicação. No resto do jornal, essa percentagem cai para os 75%.

Os jornalistas levaram então uma reprimenda pela sua "inércia", conquanto o número de telefones foi reduzido ao mínimo em cada piso, a largura de banda estreitada e transportes públicos para toda a gente de agora em diante, que as notícias não têm pressa.

Proactividade sim, gastos não. O EBITDA agradece.

O ano do rato


Texto que escrevi para a Meios e Publicidade, integrado no artigo 10 ideias para 2008 e publicado na passada sexta-feira.

O ano do rato

Nestes textos de tendências de final de ano sobrevaloriza-se os próximos doze meses. É característico do Homem. O período de tempo que mais nos interessa é sempre o futuro próximo – a próxima hora, o dia seguinte, a agenda da semana que aí vem.

Contudo, as tendências não se esgotam num ano, fazendo mais sentido balizá-las em triénios, quadriénios e, até, décadas. Donde o que escrevo aplica-se nuns casos a 2008, noutros a anos sucessivos.

Dois acontecimentos que marcarão 2008 são, indiscutivelmente, os Jogos Olímpicos em Pequim e as eleições americanas. Tratam-se de pontos de partida. Nos Estados Unidos, espera-se a vitória dos democratas para permitir a reviravolta diplomática nas relações com o resto do Mundo. Enquanto no Oriente, pede-se que a montra olímpica seja mais um passo para nos aproximar da China, naquele que será segundo o seu calendário o ano do rato.

Um pouco por todo o lado, espera-se que a Internet continue a galgar terreno, com o investimento da publicidade a passar pela primeira vez a rádio: oito contra 7,9%, de acordo com a ZenithOptimedia. O investimento na Net aumentará a uma taxa seis vezes maior que nos outros Media.

Por sua vez, o crescimento das comunidades online será uma evidência e obrigará a comunicação a adaptar-se. A dispersão do público causada pela transferência da audiência de meios tradicionais para os social Media – blogs, youtube, myspace, facebook, hi5, linkedin, etc. – obrigará a novas estratégias e ferramentas para acertar nos alvos.

Em Portugal, o advento da Televisão Digital Terrestre (TDT) traduzir-se-á em mais canais – fechados e abertos –, a par da proliferação de canais na Internet, mais regionais e mais direccionados.

Algumas ameaças, muitas oportunidades.

Venture Media compra Elite e Hotéis&Viagens

A Venture Media comprou a revista Elite, Negócios & Lifestyle e a Hotéis&Viagens.

Ver notícias ali e acolá.

Ver coincidências aqui.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Quanto mais transparência melhor

A APCT vai, a partir de 2008, ter mais atenção à venda de assinaturas para o mesmo assinante. O interesse é verificar se a venda é em bloco, e portanto menos valiosa do ponto de vista publicitário, ou se cada jornal distribuído é efectivamente lido por um ou mais leitores. Ver notícia da Meios & Publicidade aqui.

Outro dado importante: tenho apanhado na entrada de várias empresas alguns gratuitos, que ali se acumulam sem serem tocados. Será que os números de distribuição têm em conta estas sobras? Os gratuitos costumam considerar o número de distruibição como número de leitores...

A ter em conta para anunciantes e comunicadores.

Manobras

Irei passar sempre a descrever manobras de spining bem feitas – e mal feitas – uma espécie de memória de algo que, por vezes, me atribuíam noutros tempos. Com o nome que está no título.
Esta, mais uma vez, é do mago da comunicação política: Nicolas Sarkozy, o próprio, sem spin doctors por trás.
Como diz o L`Express, o «primeiro presidente americano francês».
Depois do divórcio – péssimo para um homem de Estado – nada melhor que uma nova relação que suscite empatia e invejas.
Então Sarko pensou: porque não a Carla Bruni, ex-super modelo e agora cantora?
Captados por dezenas de fotógrafos na Disneyland de Paris, aí estão juntos, a suscitar os sonhos de quem compra as revistas “rosa”, também há muitas delas em França.
Para ver mais aqui.
Sarko promete muita manobra, a primeira aqui publicada foi o seu “jogging” em Nova Iorque com a t-shirt preferida: a da NYPD.

Alguém me contou...

Que um pequeno grupo de comunicação, que nunca deu um passo maior do que podia dar – e a isso chama-se racionalidade na gestão – foi vendido na semana passada.
São revistas de pequena tiragem de boa qualidade, especialmente a com mais anos no mercado. O negócio deixou bastante satisfeito o meu amigo, que as conduz com discrição e sabedoria desde os seus primórdios.
Os parabéns pelo negócio, que as revistas de meios deverão anunciar nos próximos tempos, e o desejo que continue a estar no mercado editorial português. Tenho quase a certeza que novos projectos estarão na forja, a YoungNetwork seguirá com atenção.

A última

Para quem quiser saber as últimas sondagens americanas consulte www.americanresearchgroup.com e confirma o post anterior.
Nos Democratas, Hillary com grande vantagem sobre Obama, que precisa mesmo de uma vitória numa das três primárias.
Nos republicanos, Huckabee ao lado Giuliani, Romney que apostou forte nos primeiros estados pode surgir como cavalo vencedor.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Ela ou ela, ou ele

Na recta final das primárias americanas o que podemos dizer que mudou desde o início, que expectativas ainda estão ao rubro, o que nos dizem as sondagens.
No campo Democrata, ou ela ou ela. Quer isto dizer que Hillary Clinton continua, como no início, imparável. Daí que o mago das vitórias de W. Bush, Karl Rove, tenha vindo nesta semana dizer o evidente. Que o seu principal adversário, Barack Obama, precisa de pelo menos uma vitória nos três primeiros escrutínios, em Iowa, New Hampshire (NH) e Carolina do Sul (CS), ou então “finito”.
Assim, surge no palco a outra ela, a 9ª pessoa mais poderosa do mundo, segundo a “Forbes”, Oprah Winfrey, a última cartada do senador negro que não tem o apoio maioritário dos “afro-americanos”, terreno esse da família Clinton.
Mas se no Iowa, Obama tem mais dois pontos que Hillary, no NH e CS, a mulher de Bill ganha em passeio. E nas sondagens em 28 estados, Hillary anda em média na casa dos 35% e Obama nos 20%. É um duelo em que, se houver inversão, Oprah terá sido a chave.
Nos republicanos, tudo ao molho. Giuliani aparece como o mais bem posicionado para derrotar o candidato Democrata; Mc Cain numa queda vertiginosa desde que o seu staff se apercebeu que ele era um perdedor e o abandonou; Fred Thompson nada e não disparou; Mitt Romney, como já o tinha escrito, apostou na estratégia correcta e gastou em televisão nos três primeiros estados para surgir como cavalo vencedor; e agora surge o furacão Huckabee, governador do Arkansas, em crescimento diário e a galgar posições. Giuliani só ganha na SC, Romney em Iowa e NH, mas com Huckabee a morder.
Se dos Democratas será uma ela o factor decisivo, a incógnita é saber quem é o ele republicano da equação para a corrida à Casa Branca.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Presspectives: Crocs, Isabel Canha, Roma e newsmagazines


Editamos desde finais de 2006 a Presspectives, uma e-zine de comunicação. Na edição deste mês pode ler um artigo a explicar o fenómeno das Crocs, a entrevista de Isabel Canha, directora da Exame e um trabalho de investigação sobre capas das newsmagazines portuguesas, da autoria de Eva Mota, consultora do Grupo YoungNetwork. Não perca também o livro Roma S.A., bem como a nossa coluna indiscreta SSCCHHIIUUUUU. Ver edição completa aqui.

De comandante a capitão na dança das cadeiras

António José Teixeira é o novo director da SIC Notícias, depois de ter sido apeado do cargo de director do Diário de Notícias por João Marcelino.

Ricardo Costa tinha, há pouco tempo, saído de lá para director-geral adjunto da SIC.

Nuno Santos chega a Carnaxide, vindo da RTP, para assumir a direcção de programação da SIC, SIC Internacional, SIC Radical e SIC Mulher.

Francisco Penim larga a cadeira para Nuno Santos e vai para director coordenador de conteúdos da Impresa Digital.

Duas notas para já:

1. Haverá mais mexidas em breve, como consequência destas.

2. A Penim saiu-lhe a fava. Impossível não ler a despromoção nas entrelinhas. E como diz um amigo meu, de quem fui assessor, "não há que ter problemas em passar de comandante a capitão. Não pode é ser no mesmo barco."

«Pycckuú»

Por acaso sei ler isto, porque aprendi dois anos de russo. Mas como é que os portugueses estão preparados para lidar com um mercado em crescimento como o “Russkí”, russo?
Moscovo foi este ano palco da Milionaire Fair (Feira Milionária), com a presença de 250 “griffes”, iates, carros cravejados de diamantes ou tabuleiros de xadrez com peças de ossos de animais pré-históricos.
A imaginação não tinha limites, o luxo inundou Moscovo, porque é ali que existem 53 mil milionários e uma ânsia de gastar só comparável com os árabes e os novos capitalistas chineses.
Como é que Portugal está preparado para lidar com estes novos mercados com potencial de crescimento desmesurado?
Como habitualmente, adivinho eu. Com salamaleques ao dinheiro e sem perceberem nada de uma sociedade que nada tem a ver com a cultura latina.
Assim, para lá das entregas desenfreadas de computadores nas escolas, se houvesse um cheque do Governo ou uma dedução nos impostos dos pais que ponham os filhos a aprender línguas “exóticas” como russo, árabe ou mandarim , veríamos que numa geração estaríamos em pé de igualdade com quem neste momento vai muito mais à nossa frente.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

«Vamos dar tudo, gente»

Às vezes, ao ouvir este incentivo de um personal trainer numa aula de RPM, pergunto-me quantos dos colegas na arte de tentar suar o máximo já sabem que o Governo se preocupa com eles.
Pois é, o Governo, bem, aposta na prática física para melhorar a qualidade de vida dos portugueses. Para isso, decidiu legislar a redução do IVA dos “health clubs” de 21 para 5 por cento.
O problema é que os frequentadores de ginásios – no meu caso a cadeia “Holmes Place” - já receberam uma cartinha a anunciar os ”acertos anuais” nas mensalidades.
Assim, perguntei a uma recepcionista o que queria dizer esse acerto. Respondeu que seria o habitual aumento de todos os anos. Mas a o IVA baixou 16%, disse eu.
Aqui, o erro de marketing é dos ginásios, que se anunciassem uma pequena redução continuariam a ganhar milhões e não ficariam sujeitos a processos. Coisa que o Estado devia desencadear contra os violadores da sua lei.
De contrário, continuaremos a «dar tudo» sem mensalidade mais baixa, ao contrário do que o Governo pretende. E sem mais «gente» nas aulas, porque os preços aumentam pela cartelização do sector. Digam lá que estes cavalheiros não precisam mesmo de um processozinho por fraude fiscal?

Vai um cigarrinho?

Não posso deixar de questionar a total falta de questionamento acerca da nova lei do tabaco que entra em vigor dia 1 de Janeiro.

“Cadê” as manifs na rua? A ode à liberdade dos fumadores nos Media? O debate na TV? A discussão pública e privada?

O que justifica o avançar desta lei fundamentalista (e digo fundamentalista sem qualquer tom depreciativo) de forma tão pacífica?

A sua comunicação. Ou neste caso, a falta dela.

Têm sido recorrentes as medidas governamentais tomadas nesta e noutras áreas, que se fazem de mansinho, sem levantar grandes ondas e comunicando o mínimo dos mínimos, a ver se passa despercebido…

Como profissional de comunicação e colocando-me do lado do Governo, percebo esta estratégia. É mais simples, mais rápido, mais eficaz. Mas também somente possível porque o país está numa espécie de entorpecimento mental que há-de ser diagnosticado e tratado. No entanto a médio prazo, e esperando que acordemos todos deste estado (quase) vegetativo, não comunicar, de forma recorrente, em democracia, nunca foi opção. Ou será que é?

Entretanto e para queimar literalmente os últimos cartuchos, vai um cigarrinho?

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Poupar papel

Para quem não sabe, são gastos 49 triliões de folhas de papel por dia. Para quem tem preocupações ambientais, portanto, o susto deve ter sido grande.
A Xerox, empresa que busca o lucro, mas sente o apelo ecológico, resolveu lançar uma inovação típica de filmes de espionagem, como dizia a “Isto É Dinheiro”. A empresa já registou a patente de uma forma de imprimir textos e imagens num tipo especial de papel que, algumas horas mais tarde, apaga automaticamente todo o conteúdo tornando a folha branca reutilizável centenas de vezes.
Uma bela maneira de satisfazer os accionistas e apresentar a responsabilidade ambiental como cravo na lapela.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Árvore ecológica

Envia a Joana, do site Cherry Flava, webmagazine editada a partir da Cidade do Cabo, uma árvore de Natal diferente.

Aviso para amadores

Por algum motivo passou despercebido um resultado importante na sociedade portuguesa.
Na mais discreta e menos representativa luta para bastonário da Ordem dos Advogados – talvez porque os protagonistas não sejam muito mediáticos – é de salientar que o vencedor António Marinho Pinto, ex-jornalista, não tinha agência de comunicação.
E que os dois candidatos que as tiveram foram derrotados e sem ter tirado grande proveito – de conquista de notoriedade, algo que motiva sempre nestas lutas – do investimento que fizeram.
Se hoje eu perguntar na rua se já ouviram falar em Menezes Falcão – e no seu apregoado atributo de cinturão negro de «taekwondo», para disfarçar a “imagem pesada”,que não interessou a ninguém nem deu credibilidade nenhuma - e em Magalhães e Silva, discreto, cinzento, e que até eu próprio teria dificuldade em reconhecer na rua, a resposta é não.
Se o objectivo fosse, em vez de massificar, uma campanha apenas localizada e cirúrgica para uma classe, os resultados tinham sido ainda mais medíocres, porque entre os advogados se registou o maior númerode votos brancos de sempre
Ilações a tirar: não há agências invictas nem invencíveis, quem julga isso está errado. Como em tudo na vida, ganha-se e perde-se. Devem é aproveitar-se as marés.
E cada área necessita de profissionalismo. Não se pode fazer uma campanha para a Ordem dos Advogados com a mesma linguagem com que se trata uma campanha farmacêutica ou uma campanha política. Há especificidades de cada sector e cada agente de comunicação deve antes de aplicar receitas milagrosas – aplicadas noutras áreas- conhecer a cabeça de cliente e a realidade de um sector profissional. Se não, nunca ganha. E, sobretudo, devem-se evitar os amadores que acham que sabem umas coisas…

Momento baixo de Sócrates

A presidência europeia afinal não está a ajudar? Ver resultados Marktest aqui. José Sócrates precisa de um boost no início de 2008. Fácil, entre outras coisas, apostar numa remodelação a abrir.

Noddy tem concorrência

Este Natal, Jerry Seinfield traz-nos o Bee Movie. Na versão portuguesa, Nuno Markl dá voz à abelha. Ver aqui reportagem do IOL. E em baixo o trailer.



Ver também a "polémica" na CNN, já comentada pelo do fundo da Comunicação.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

do fundo da Comunicação bate Lusa, mas não bate Público

Foi do entusiasmo. Não verificámos todos os meios que podiam ter publicado a notícia, apesar de termos feito alguma pesquisa. E como o director de um jornal nos tinha dito que a Lusa é que tinha dado a notícia, ficámos por aí.

O nosso leitor Filipe Marques, a quem agradecemos, repôs a verdade. Chegámos à notícia por fontes próprias, mas a "cacha" a seu dono: é do Público.

Ou pelo menos é até algum leitor enviar nova informação.

Obrigado Filipe.

do fundo da Comunicação bate Lusa por 17 minutos

do fundo da Comunicação não está aqui em nenhuma competição com os Media, obviamente. Provavelmente e por coincidência escrevemos a peça ao mesmo tempo que a Lusa. Publicámos a nossa às 16:22 e a Lusa publicou a sua às 16:39.

Fui informado por um director de um jornal que a Lusa já tinha dado a notícia, pelo que fui ver a hora. Se fosse anterior à nossa teria que desmentir o post anterior, na medida em que já não teria sido uma "primeira mão". Mas assim confirma-se: Martim Avillez Figueiredo na Sonae e do fundo da Comunicação fica com a "cacha".

Martim Avillez Figueiredo sai para a Sonae

do fundo da Comunicação avança em primeira mão que Martim Avillez Figueiredo, director do Diário Económico, está a caminho da Sonae, provavelmente para trabalhar próximo de Paulo Azevedo. Informação de fonte próxima do processo.

Martim Avillez Figueiredo deixa DE

O director do DE vai sair do jornalismo, de acordo com o Negócios.pt.

Político que percebe de comunicação

Anteontem, na Assembleia da República, um político que agora prefere estar discreto, dizia-me que, em termos de comunicação, «é sempre bom para um avião ter uma torre de controle que o ajude a chegar ao destino».
As agências de comunicação gostam de políticos que percebam de comunicação.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Old news

Comunicado ontem a compra do Sol pela Cofina. Comunicado no início de Setembro no do fundo da Comunicação.

Troquem de agência, mas deixem a Cláudia


A Triumph abriu concurso de publicidade, para above e below-the-line. Objectivo aparente: diminuir os acidentes nas cidades portugueses, causados pelos seus muppies. Outras informações na Briefing.

Pê Jotinha

A Pê Jota está a ficar num beco onde pode não encontrar saída. Estamos a assistir, em directo, à falência da instituição. A falta de resultados, tal como na Luz ou em Alvalade, vai fazer cair primeiro treinadores, depois directores-gerais e por fim a própria instituição.

Ele é Aurélio Palha, patrão da noite portuense. O que aconteceu?
Ninguém viu, ninguém sabe.

Ele é Maddie McCann. Sumiu? Como? Porquê?
Passam seis meses e a Pê Jota mantém em aberto todas as hipóteses.

Ele é homicídio à bomba. E agora? O que esperar?
Lá para as calendas continuaremos a ler nos jornais que as provas são inconclusivas.

Ele é dezenas ou centenas de crimes anónimos por resolver.
Depois da notícia costumeira no Correio da Manhã ou no 24 Horas tudo será esquecido, não esclarecido.

O clima de impunidade que se vive corrói o efeito dissuasor que a lei e ordem devem garantir. A Pê Jota precisa de mostrar resultados imediatos nalgum destes casos. Necessita de os comunicar para repor a confiança da população. É um problema, primeiro de eficácia e depois de comunicação.

De nada vai valer à Pê Jota nem ao Ministério Público a proximidade com os Media, garantida pela passagem de escutas em primeira-mão, de acordo com os seus interesses para influenciar a opinião pública (alguém ainda tem dúvidas de quem as coloca cá fora? Talvez só o “naif” Souto Moura acredite que foi “um passarinho que segredou”…), para a livrar do enxovalho que é não ter nada para apresentar. Também as parangonas bombásticas com as Operações Furacão, Casa Pia ou Apito Dourado não os salvarão. Todos estes posteriormente encalacrados nos Tribunais anos a fio.

Entradas à campeã e saídas sob lenços brancos. Caminhas triste, Pê Jotinha.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

IPRA Summit


Há cerca de um mês estive no IPRA Summit em Londres, um dos principais seminários de relações públicas na Europa, onde conheci Neil Boyd, vice-presidente da Hill & Knowlton no Canadá. Tivémos, eu e a Sílvia, inclusive, a oportunidade de almoçar com Neil e com Gary Wells, da americana Dix & Eaton's, que conheci no congresso do ano passado.

Pela falta de tempo, ainda não escrevi sobre algumas novidades de comunicação discutidas nesse Summit, onde uma vez mais os dois únicos portugueses eram cá da casa.

Deixo o blog de Neil Boyd e o post que resume o segundo dia de Neil no seminário, onde se inclui um chat comigo.

Receita, por Tony Blair

A receita para a Europa, para o homem que comandou o Reino Unido na última década, é concretizar e aprofundar a relação entre os Estados membros. Estes desafios só podem ser vencidos globalmente e o Mundo precisa de uma União Europeia mais forte. A Europa precisa de mais poder político, militar e económico. E só o consegue fazer com uma política diplomática única e uma política de defesa única. Neste cenário, é fundamental ter capacidade militar, o que se consegue juntando forças.

Além de uma Europa forte, a aliança com o Estados Unidos também tem de ser forte. Neste ponto, ficou o recado: "muitos podem discordar de Bush, mas no essencial defendemos, Europa e Estados Unidos, a mesma coisa". Com efeito, os valores de base são os mesmos: liberdade, sociedade de direito, justiça e democracia.

Quando não ajudamos os outros povos, não os conseguimos convencer destes valores. Na divisão do Mundo em vários blocos, nesta nova Era, é prioritário entendermo-nos a Ocidente e criar uma força única capaz de influenciar outros países, nomeadamente em África. Tony Blair rematou: "Acredito que pessoas livres preferem os nossos valores. Eu acredito nisso".

Desafios, por Tony Blair


Fui ontem ouvir de viva voz Tony Blair à Culturgest, na sede da Caixa Geral de Depósitos. O ex-primeiro-ministro britânico começou por posicionar o Tratado de Lisboa como enquadramento para o que vem a seguir. E o que vem a seguir? Necessariamente uma agenda para concretizar o Tratado, diz Blair.

Segundo o ex-inquilino do número dez de Downing Street, onde permaneceu dez anos, temos quatro desafios que são ao mesmo tempo ameaças e oportunidades.

1. Globalização. As pessoas têm de se adaptar constantemente a novas conjunturas. A ascensão da China e da Índia agora o obrigam. Estes países estão neste momento a passar pela revolução industrial, que os fará passar de uma estrutura eminentemente agrária para outra secundária e terciária. E a ascensão não está confinada às suas fronteiras, sendo já economicamente extensível a todo o mundo, e politicamente a África.

2. Energia. Duas faces da mesma moeda: por um lado, a instabilidade energética que se vive, com a Europa a necessitar de ser menos dependente das fontes de energia de Rússia, Médio Oriente e outros países instáveis; por outro lado, a questão ambiental associada, onde teremos que fazer um acordo global para combater as mudanças no clima.

3. Terrorismo. Tony Blair tem razão quando diz que esta ameaça não consegue ser vencida pelos meios convencionais.

4. Migração. Os fluxos de movimentos de pessoas em todo o mundo, dentro de cada país e de uns países para outros, está alterar as comunidades, que pela volatilidade se tornam mais instáveis socialmente.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Alô Venezuela!

Durante quase um mês divulgámos neste espaço as manobras de propaganda de Hugo Chávez. A partir das longas emissões Alô Presidente tentámos alertar para as claras violações democráticas impostas pelo presidente venezuelano.

Apesar da "esmola aos pobres" para camuflar a verdadeira essência da reforma constitucional, o referendo não passou (ver notícia do Público). A revolução que Chavez quer impor não deu resultados em lado algum, e a tentadora ideia de dar aos pobres - e na Venezuela há uma esmagadora maioria de pobres - o peixe em vez da cana já sentenciou muitos outros países. A história teima em dar razão ao modelo democrático e de capitalismo social para a evolução dos povos.

Seguiremos atentos ao assunto, para denunciar o contra-ataque do regime.