A Pê Jota está a ficar num beco onde pode não encontrar saída. Estamos a assistir, em directo, à falência da instituição. A falta de resultados, tal como na Luz ou em Alvalade, vai fazer cair primeiro treinadores, depois directores-gerais e por fim a própria instituição.
Ele é Aurélio Palha, patrão da noite portuense. O que aconteceu?
Ninguém viu, ninguém sabe.
Ele é Maddie McCann. Sumiu? Como? Porquê?
Passam seis meses e a Pê Jota mantém em aberto todas as hipóteses.
Ele é homicídio à bomba. E agora? O que esperar?
Lá para as calendas continuaremos a ler nos jornais que as provas são inconclusivas.
Ele é dezenas ou centenas de crimes anónimos por resolver.
Depois da notícia costumeira no Correio da Manhã ou no 24 Horas tudo será esquecido, não esclarecido.
O clima de impunidade que se vive corrói o efeito dissuasor que a lei e ordem devem garantir. A Pê Jota precisa de mostrar resultados imediatos nalgum destes casos. Necessita de os comunicar para repor a confiança da população. É um problema, primeiro de eficácia e depois de comunicação.
De nada vai valer à Pê Jota nem ao Ministério Público a proximidade com os Media, garantida pela passagem de escutas em primeira-mão, de acordo com os seus interesses para influenciar a opinião pública (alguém ainda tem dúvidas de quem as coloca cá fora? Talvez só o “naif” Souto Moura acredite que foi “um passarinho que segredou”…), para a livrar do enxovalho que é não ter nada para apresentar. Também as parangonas bombásticas com as Operações Furacão, Casa Pia ou Apito Dourado não os salvarão. Todos estes posteriormente encalacrados nos Tribunais anos a fio.
Entradas à campeã e saídas sob lenços brancos. Caminhas triste, Pê Jotinha.
quinta-feira, 6 de dezembro de 2007
Pê Jotinha
Publicada por Anónimo à(s) 08:24:00
Etiquetas: 24 Horas, Aurélio Palha, Correio da manhã, do fundo da comunicação, joao duarte, McCann, Ministério Público, Polícia Judiciária, youngnetwork
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