sexta-feira, 29 de maio de 2009

As Nossas Mamãs

A área de comunicação é dominada por mulheres. E também por muitas pessoas sub-30. Como um mais um dá provavelmente mais do que dois, as agências têm de se preparar para essa realidade.

Sem hipocrisias. A saída temporária, mas por um longo período, das mulheres por baixa de parto, acrescida do tempo que demora a retomarem o ritmo da actividade, e do apoio que têm de dar aos filhos a partir desse momento, em especial, quando os filhos são pequenos, coloca problemas na gestão das empresas. Mais absentismo, maiores preocupações, diminuição do enfoque.

Mas também cria oportunidades aos que ficam. Há mais desafios para enfrentar porque há mais funções para preencher, que de outra forma estariam tomadas permanentemente. Na nossa lógica, não esquecendo a importância da Teoria de Peter, os lugares devem ser preferencialmente preenchidos por alguém que esteja abaixo na estrutura. Para esses é um desafio, para outros que estejam ao par ou acima do par é aguentar o lugar até o devolverem na volta da baixa.

Já aconteceu aqui que estes desempenhos foram tão satisfatórios, que houve a necessidade de repensar a estrutura para melhor explorar as suas capacidades na altura do regresso.

Este ano, que é um ano difícil, tivemos este dado extra. Perdemos temporariamente uma pessoa importante na estrutura, e tivémos que colmatar a saída pedindo mais a quem ficou.

Na YoungNetwork, temos a clara noção de que precisamos dos Nossos para atingir os objectivos, e que ninguém individualmente se sobrepõe ao conceito dos Nossos. Nem o líder.

Precisamos de todos, mas não precisamos de ninguém em especial. A saúde do grupo enquanto empresa sólida independente está sujeita ao cumprimento escrupuloso desta premissa.

Como falava atrás, ficámos este ano privados do talento da Rita, mas os Nossos sabem que por brio profissional, e por respeito à empresa e também à própria Rita terão de alcançar o óbvio: Entregar à Rita uma empresa melhor do que a que deixou.

4 comentários:

Anónimo disse...

Oh João, desculpe mas fiquei curioso. Porque é que este post tem as tags Bruno Nogueira; TSF; Estoril e Stanley Ho?

Abraço,

Daniel

Unknown disse...

é um erro de formatação. vou alterar.

obr.

jd

djamb disse...

O nascimento de um filho marca uma grande diferença não só na vida das mulheres, mas também nos homens e de forma cada vez mais acentuada.

Contudo, para além do eventual absentismo ou diminuição de enfoque, a maternidade traz aspectos muito positivos: relativização de situações (oferecendo novas perspectivas), maturidade, despreocupação no dia-a-dia (no sentido em que os níveis de stress baixam) e autoconfiança. Sei que hoje sou melhor profissional devido à maternidade. Cresci.

S.Lima

* Beijinho especial à Rita.

Rita Branco disse...

É verdade agora tenho MINHA filha (que é minha e de mais ninguém!!) mas sinto (e muito) a falta dos NOSSOS. E é bom saber que sentem tb a minha falta. E eu sei que sentem ora bolas!

Ah e JD já sabes a minha opinião: ok ok que não há insubstituíveis mas há uns mais insubstituíveis que outros :-))

Bjs a todos e obrigada Sofia! E até breve que não se vêem asssim livres de mim tão facilmente