sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

25 anos de Semanário

O Alexandre e o LPM já se pronunciaram sobre esta efeméride. Vou homenagear o jornal onde comecei – e na altura ainda era lido e tinha números – em 1995, com algumas memórias.
1. A Clotilde. Simpática e muito divertida telefonista.
2. A Paula Gustavo (hoje directora-geral da media Consulting) que foi a 2ª pessoa que eu vi.
3. A minha primeira conversa com o director – o José Mendonça da Cruz – entro tímido na sala dele e ele diz-me: «chama-me Zé e trata-me por tu». Frase que costumo dizer às novas colegas estagiárias da YN para lhes retirar a pressão.
4. O Álvaro Mendonça, um grande director, que teve a coragem de apostar em mim para editor-internacional, acumulando com política (fazia PS na altura), aos 25 anos e ainda com pouca tarimba.
5. O “sargentão” Adriano Oliveira, a boa disposição do Sérgio Vieira e a excentricidade e loucura diária saudável do Eduardo Miragaia.
6. Os meus dois primeiros professores de “notícia”: a Helena Mensurado e o José Teles. A quem ficarei eternamente grato.
7. Os jovens lobos do Álvaro que apostou tudo sem medo: eu, David Dinis (hoje editor executivo do DE), Daniel Adrião (adjunto político do secretário de estado Obras Públicas), Francisco de Mendia (Cunha Vaz), Pedro Santos Guerreiro (director do Jornal de Negócios), Vítor Costa (editor economia Público), Francisco Almeida Leite (DN), Diogo Madeira e Tiago Cortez (Estradas de Portugal), Henrique Botequilha (Lusa). Espero não ter esquecido ninguém nesta ordem aleatória.
8. As duas primeiras pessoas que contratei na vida para trabalharem comigo, de quem muito me orgulho e que têm fantásticas carreiras: a Joana Machado (LPM) e o Diogo Queiroz Andrade (peço desculpa por não saber o nome da empresa, mas está ligada à produção de conteúdos).
9. O clima de grande união e amizade, com muito profissionalismo e também saudável diversão (depois do trabalho).
10. Um abraço ao Rui Teixeira Santos, Paulo Gaião e Dulce Varela, que continuam a fazer navegar o barco. E que eu continuo a ler todas as sextas. Pois no meio de muitos cenários, estão lá boas informações, pois as fontes não são profissionais da comunicação mas são óptimas na área política.
A força das instituições também é feita de memórias dos que contribuíram para a sua história. Estas são as minhas, mas há outras e que, concordo, dariam um livro.

1 comentário:

Anónimo disse...

Grandes tempos no Semanário. É impressionante a dinastia que o Semanário legou, e que hoje se encontra espalhada pelos jornais egências de comunicação. O Calafate é um deles, andou às turras com o Raul Vaz; o Mendonça, grande estroina; o sargentão Adriano que a todos comia; o Sérgio que agora foi injustamente CM; o Victor Costa que o Álvaro Mendonça adorava manipular :-) ; o Adrião sempre a entregar textos fora de horas, com as suas grandes fontes no PS; o José Teles a ve se sacava alguma... história. Mas... E O DANTAS? O Dantas foi contemporâneo desta gente toda! Quem era o Dantas? Eram todos eles o Dantas?