Ok ok, ainda não é propriamente Natal. Mas como profissional de comunicação, não posso deixar de me preocupar, com a crescente diminuição de comunicação da data… ou melhor, com a ineficácia crescente da sua comunicação.
O Natal precisa urgente de voltar a comunicar de forma eficaz! Urge um relançamento bombástico da data! Uma imagem ‘lavada’ e mensagens adequadas aos dias de hoje! Tem de se voltar a credibilizar o Natal e a conceder-lhe a notoriedade perdida!
De ano para ano tem-se perdido a magia da ocasião. De ano para ano diminuem os postais festivos que recebemos. De ano para ano diminuem os e-mails de Boas Festas. De ano para ano diminuem os presentes (é a crise, será?). De ano para ano vêem-se menos acções de solidariedade, que apesar de aumentarem em número, perdem-se no ‘ruído’ da azáfama diária. De ano para ano há menos paciência para ruas e centros cheios de gente, refeições fartas, família ajuntada e afins.
Não querendo puxar a brasa à minha sardinha, (essa bela expressão!), o Natal precisa definitivamente de abrir concurso a agências de comunicação, para que o apoiem nesta ambiciosa incursão de definição de nova estratégia de RP e relançamento mediático.
PS – Também se aceitam adjudicações directas na YN
BOM NATAL!
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
É Natal! É Natal!
Publicada por Rita Branco à(s) 15:43:00
Etiquetas: Natal; Rita Branco; YoungNetwork; Do Fundo da Comunicação;
1 comentário:
a banalização. o natal, à semelhança do dia da mãe, do do pai, etc., acabou por se tornar um objecto puramente comercial.
diríamos que "natal é quando o comércio quiser" e isso, mais do que qualquer crise, é cáustico.
o dia da mãe, por exemplo, passou de dezembro para maio (creio eu...), porquê? por conveniência comercial, suponho. agora, venha quem convença a minha mãe que o dia 8 de dezembro não é o dela. e depois, em maio, torna-se algo estranho eu ser o único que não oferece algo à mãezinha.
outro factor é o mito, neste caso, o contra-mito. o homenzinho da coca-cola veio a emprestar um sentimento contraproducente para as restantes marcas. se, por um lado, conseguiu inventar um pai natal consensual e bonacheirão, por outro, "massificou" o natal, ao ponto de este passar a ser comemorado em locais onde, por tradição, não o era até à data.
o mesmo aconteceu connosco: halloween, dia de são valentim e quejandos, vieram ocupar espaços que estavam em branco e que não nos diziam nada.
ora bem... acho que o que se passa com o natal é apenas estar a transformar-se em "mais uma festa"... e talvez a mais hipócrita de todas.
abraço,
boas festas!
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