sexta-feira, 25 de julho de 2008

Estratégia não é tudo, é a única coisa

Por Rui Calafate

A maior parte dos livros define estratégia como a arte do general.
Excluindo um qualquer kamikaze ou um líder tresloucado, não há acção sem planeamento.
Um general só decide na plena posse da informação e prevendo todas as variáveis. O general de George W. Bush nas duas campanhas vencedoras, Karl Rove, tinha na sua “war room” uma máxima: «Prever muito, improvisar pouco».
Nenhum estratega decide sem informação. Sem visão global do campo de batalha e sem recorrer, por vezes à espionagem e à
contra-espionagem.
Para se conceber uma estratégia em comunicação, depois, necessita-se de definir um objectivo a alcançar.
E, por último, encontrar um conceito. É o conceito que nos faz ganhar. É a nossa arma principal. Com um conceito forte, bem definido e bem esquematizado – só por razões “desconhecidas” – não se atinge a vitória.
Sem esquecer que um general, depois, necessita de tropas motivadas e competentes que executam, tacticamente, a sua estratégia.
Mas, sem estratégia, pode haver um fogacho. Que é ocasional. Porém, a longo prazo a ausência de estratégia será desastrosa.

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