Angel Acebes, o secretário-geral do PP fez o possível. Disse que o PP cresceu e teve mais deputados, e nunca nenhum partido na oposição teve um resultado assim. Fantástico!
Mas o PP continua oposição.
Esse é que é o problema de uma máquina partidária. Quando séquitos sedentos de poder vêem mais quatro anos de míngua no horizonte, temos a certeza que algo vai acontecer.
Nenhuma pessoa minimamente esclarecida pensou que alguma vez Rajoy era um vencedor. Não é. E está na cara que não é.
Os comentários sobre Rajoy fizeram-me lembrar Jesualdo Ferreira. Depois da eliminação com Schalke 04 disse: «fomos uma equipa séria». De Rajoy disseram: «fez uma campanha séria».
Apesar do crescimento, fica a dúvida se com o mago do milagre económico espanhol – ilusão que o PP utilizou em marketing – Rodrigo Rato, se com a espontaneidade de Esperanza Aguirre ou com o carisma do melhor político espanhol, Alberto Ruiz-Gallardon as coisas não teriam sido diferentes.
O massacre do PSOE em Madrid é prova disso.
Rajoy disse que Zapatero não era «confiável», Felipe González apelidou de «idiota» Rajoy numa campanha dura, com regras duras e pouco maleável. Aqui, em Espanha, terra de touradas e sensações fortes que encantaram muitos estrangeiros, o plástico do marketing há muito se sobrepôs às emoções.
O “brand” ZP derrotou o “brand” PP que se apresentou mais uma vez em perda por não ter um líder forte.
Aqui esta vitória estava escrita nas estrelas há muito tempo.
No PP começa o amanhã, infelizmente com Gallardon em pior posição por não ser deputado.
segunda-feira, 10 de março de 2008
O amanhã em Espanha
Publicada por Rui Calafate à(s) 16:54:00
Etiquetas: do fundo da comunicação, espanha, Esperanza aguirre, mariano rajoy, politica, PP, PSOE, Rui Calafate, Ruiz Gallardon, youngnetwork, zapatero
1 comentário:
Gallardón produce un rechazo furibundo en muchos votantes del PP, entre los que me incluyo. Si Gallardón es el candidato prefiero votar a Rosa Díez o a Falange Española.
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