Considero Armand-Jean du Plessis uma das figuras mais fascinantes da história política. O cardeal Richelieu ficou muito mais conhecido como uma figura mesquinha e intriguista desenhada por Dumas nos “Três Mosqueteiros”, mas ele foi um genial homem de Estado e da Razão de Estado.
Este fim-de-semana li o seu “Testamento Político”, com um magnífico prefácio de Diogo Pires Aurélio (um grande analista político há muitos anos no “Expresso”, no tempo da mítica “Revista”) e editado pela Temas & Debates, e partilho com os leitores algumas ideias que não são só de política, mas que se aplicam a outras ciências.
«Em política, o ser é intrinsecamente um modo de aparecer».
«A guerra é justa para aqueles a quem é necessária».
«O homem mais hábil do mundo deve escutar frequentemente a opinião até daqueles que considera menos hábeis do que ele».
«De todo o tipo de conselhos se tiram benefícios; os bons são úteis por si mesmos e os maus conselhos confirmam os bons»
«É a cabeça, e não os braços, que governa e conduz os Estados»
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
A lei do cardeal Richelieu
Publicada por Rui Calafate à(s) 17:07:00
Etiquetas: Cardeal Richelieu, do fundo da comunicação, Rui Calafate, youngnetwork
2 comentários:
"Savoir dissimuler est le savoir des rois"
Ou se os "reis" estiverem meio perdidos em tricas partidárias, dos seus assessores.
Bom dia. Foi Atingido(a) por um dardo.
http://redlightdistrict.blogs.sapo.pt/39985.html
Cumprimentos
S.A.
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