segunda-feira, 25 de agosto de 2008

O vice de Obama

Fica provado que a escolha de um vice-presidente é uma ferramenta de marketing político. Apenas. Pelo menos para Obama.
Obama nunca podia escolher minorias nem uma mulher. Era de mais para os americanos.
Ele precisava de um branco, mais velho, de cabelos brancos, experiente, que percebesse de política internacional.
Quando o Nuno Gouveia me informou –através do seu blog eleições americanas e dos seus comentários - que o Sam Nunn (que era a minha opção mais sólida e a melhor para Obama) estava fora este fim-de-semana, então comecei a perceber que daria Biden.
Mas Biden, e basta saber quais foram os primeiros comerciais de McCain nestes dias - e foram de metralhar Biden pelos seus disparates e puxando pela admiração e amizade que tem pelo candidato republicano, como revelei aqui – para se saber que não acrescenta nada e não dá vitórias em nenhum estado.
O vice é um mero complemento de lacunas de Obama, o que é pouco. Não é novo, não é mudança. É do mais conservador e retrógado que podia acontecer. Mais uma prova de que Obama pode ser apenas um fenómeno pouco consistente.

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