O relatório The World in 2009, do The Economist, dá-nos uma visão global do que será o próximo ano.
Mas para quê ler este se o de 2008 não previu a implosão do Lehman, os problemas do Freddie e da Fannie, o colapso da economia, a invasão da Geórgia, o petróleo a 147 no pico do calor e abaixo dos 40 dólares este mês e que Boris, o mayor de um só nome, estaria sentado na City Hall. Além do mais, previu que o mundo seria por esta altura governado por uma mulher.
Mas, como se desculpa o editor, Daniel Franklin, a página 92, se falhámos a crise que acontece uma vez na vida, “tivemos mais sorte noutras áreas”.
A razão fundamental para continuar a ler este documento todos os anos é a de que ele nos dá uma perspectiva de um conjunto de assuntos e eventos que moldarão o mundo nas próximas estações.
PS: Não sei se já está, mas normalmente o report é também traduzido para português.
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
Prever para quê
Publicada por Anónimo à(s) 08:46:00
Etiquetas: Daniel Franklin, do fundo da comunicação, joao duarte, The Economist, The World in 2009, youngnetwork
2 comentários:
Prevê-se para reduzir o risco das nossas decisões futuras e presentes. Previsão é, no entanto, diferente de futurologia: nenhuma organização, nem mesmo o the economist pode planear o futuro, porque o imprevisível é, por definição, não expectável.
Assim, prevê-se para garantir uma certa dose de controlo sobre o futuro. Mas não é possível alhearmo-nos da variável aleatória do risco que, ainda que ponderada em qualquer correlação que pretenda contruir uma percepção do futuro, raras vezes está de acordo com a amplitude que para ele esperamos.
É que prever envolve sempre uma certa dose de fé.
Claro.
Mais info é sempre preferível e reduz a incerteza.
E as variáveis que contribuem mais para o sucesso ou insucesso estão dentro de casa.
Enviar um comentário