segunda-feira, 21 de julho de 2008

Operação Croácia: a única emoção

No mundo profissional sou pouco dado a emoções. Simplesmente porque sou pago para tomar as melhores decisões para o Grupo YoungNetwork. E sei que tenho maior probabilidade em acertar nas decisões com análises frias sobre as realidades.

Na aquisição da Croácia houve um momento de emoção, felizmente longe do processo orgásmico que é comprar uma empresa (a este propósito tenho de usar o cliché de citar o livro Winning de Jack Welch, que a páginas tantas descreve a distorção que a emoção pode trazer na hora de comprar). Esse momento ocorreu no cocktail, quando entre alguns pratos tradicionais portugueses que foram servidos - confesso, eu desconhecia aquelas especialidades portuguesas - surgiu a voz calorosa de Amália a aquecer a sala.

Foram segundos eternos a digerir a emoção e o orgulho de ser português.

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