quarta-feira, 12 de março de 2008

A marca Sarkozy

Desde que Nicolas Sarkozy se decidiu deleitar com uma ex-top model, hoje primeira dama de França, que a sua popularidade caiu. Isto são factos.
Mais factos: a possível derrapagem da UMP e perda de alguns bastiões da direita, nas municipais que só têm fim com a segunda volta da próxima semana.
Outro facto: ninguém daria nada, há poucos meses atrás, por uma vitória da esquerda nestas municipais, sobretudo quando ela própria estava toda partida, tendo mesmo como ícone dessa situação a separação do próprio casal/poder Ségoléne Royal-François Hollande.
Mais factos: desde que Sarko chegou ao Eliseu todos os semanários cresceram e o “L`Express” bateu o seu record de vendas com a entrevista a Carla Bruni, mais de 600 mil exemplares.
Popularidade em baixa, mas influência global que levou o próprio Obama a dizer que gostava de o conhecer. E uma marca que vende. O carisma está lá, o controlo da agenda e da situação vai voltar em breve.

1 comentário:

Filipa disse...

Tenho a sensação que a "queda" de popularidade tenha mais a ver com ter ofendido aquele senhor em directo do que com o seu casamento com a Bruni.
Penso até que é isso que o vai fazer ganhar popularidade, a médio prazo (e se se aguentarem, claro!)
E assim funciona ser uma marca, né?